domingo, novembro 30, 2008
por Aquele que nos amou
cbs
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sábado, novembro 29, 2008
O essencial é a Viagem
cbs
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sexta-feira, novembro 28, 2008
There will be peace in the valley
There will be peace in the valley for me some day
There will be peace in the valley for me, oh Lord, I pray

There'll be no sadness, no sorrow, no trouble I see
There will be peace in the valley for me!
cbs
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terça-feira, novembro 25, 2008
Bom de bola e não só
O (ainda) melhor do mundo diz de sua justiça sobre dinheiro, Bíblia, igreja e sexo. É evangélico, concerteza.

Você acha justo que os jogadores ganhem salários altíssimos enquanto a maioria da população sobrevive com R$ 415 por mês?
Eu acho. Infelizmente, foi criado em torno dos jogadores de futebol esse comentário de que se ganha muito dinheiro sem merecer. O futebol é um negócio, e em volta desse negócio giram bilhões. O centro desse negócio são os jogadores. Nada mais justo que aqueles que fazem o negócio girar sejam remunerados justamente. Se a empresa onde você trabalha consegue produzir, e você é um funcionário competente dessa empresa, nada mais justo que você venha a ser remunerado por isso.

Como você consegue equilibrar fama e riqueza com uma religiosidade até certo ponto espartana?
Tendo convicção dos meus valores.

O que você sentiu ao ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa? Como você reage aos comentários de que sua atitude de doar seu troféu para sua igreja foi impensada (no início deste ano, Kaká entregou o troféu à Igreja Renascer em Cristo)?
Foi uma grande honra ter sido eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, saber que meu nome estará na lista dos melhores do mundo para sempre. Esse tipo de comentário vem de pessoas que não me conhecem. Todos os meus atos são muito bem pensados. Sei muito bem o que fiz quando ofertei aquele que na minha casa seria um troféu, e na casa de Deus será um memorial. Não ofertei o troféu para a igreja nem para o pastor. Ofertei a Deus por tudo o que Ele tem feito na minha vida, pois creio que, sem Ele, não teria tido esse reconhecimento. A Bíblia diz que oferta se dá no lugar onde você recebe sua bênção. Outro motivo importante foi dividir com o povo: na minha sala ficaria à disposição da minha família e amigos. Lá, todo mundo pode compartilhar comigo essa conquista.

Você costuma falar sobre Deus com outros jogadores da Seleção?
Costumo falar não só com os jogadores da Seleção, mas também com os do Milan. Sempre que posso, conto um testemunho, um milagre, demonstro o que Deus tem feito na minha vida. Alguns pedem para orar por um motivo especial. Quando podemos, fazemos um estudo bíblico durante as concentrações.

O que você pensa sobre as pessoas que o criticam por você ter casado virgem?
As pessoas, quando me criticam com relação a isso, normalmente falam como se eu fosse um coitadinho que foi manipulado. A verdade não é essa. Sei muito bem o que fiz, o que isso representa na minha vida e na da minha esposa, pois tenho a convicção, no meu coração, de que quem ama espera.

Pedro Leal
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segunda-feira, novembro 24, 2008
Murmuras modelo em Madonna, mas tu beijas como uma freira!
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quarta-feira, novembro 19, 2008
Deus absconditus
em memória de Karl Barth



Quando pensamos que sabemos, de Deus nos afastamos; quando calamos o que pensamos saber, não clamamos por Deus.

A religião é isto.

O que nos distancia de Deus (mais até do que a agnóstica despreocupação, seja ela autenticamente possível ou não) e o lugar onde se clama por Ele.
A ideia de que o acesso directo (ou até, nos casos mais graves de idolatria, o próprio Deus) se dá nos conteúdos objectivados de textos bíblicos, da tradição ou conciliares, da prática religiosa e suas regras - está a milhas da fé.

E está certo assim: a temporalidade - e a religiosidade, à morte pertence - assim condiciona; mas não esqueçamos que não é de Deus, mas nossa.

Os únicos dons directos de Deus são o ser, a fé e o amor - que pertencem à vida, e nesse sentido são ilimite doado.
A maioria dos enunciados doutrinais não respondem a nada quando tentam definitivamente responder. A esfinge boceja, pois ninguém a ela se apresenta, pretendendo ainda por cima tê-la superado, já passado por ela. Mas o crivo do enigma acabará sempre por constituir a interrogação final, depois de todas as afirmações – excepto uma, que aí, sim, contenha todas as outras.

O que não significa que incautamente nos passemos de doutrinas e dizeres: aquele que ama sabe que tem de organizar-se no pensamento e na acção para temporalizar o amor, buscá-lo e por ele ser descoberto; mas se se mantiver no amor, saberá também que toda a fixação em fechamento doutrinal corresponde ao assassínio do amor e à desvitalização do espírito.

Dito de outro modo: quando a verdade se retém no alfa, torna-se falsidade soçobrada no ômega.

Ou ainda, sobre tudo: sangue forte, eucarístico.


Vítor Mácula
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terça-feira, novembro 18, 2008
Farol
A Cidade Eterna sempre foi obrigada a defender-se dos ataques mais ou menos bárbaros com que a quiseram dominar. No século XXI, em minoria no Mundo global, não será diferente.

Contudo, ao contrário do que a “inteligenzia” pensava recentemente, este mesmo século vem mostrar como a religião permanece uma força real do mundo.
Na História humana a Fé está presente, muitas vezes sob novas formas, mas sempre uma constante.
Haverá crises do Catolicismo, hoje minoria, mas como sempre presente para a sociedade humana, e dele teremos novos renascimentos; porque a fé que nos move é simplesmente verdadeira, e a Verdade estará sempre presente no mundo humano, Deus será sempre verdadeiro.
À luz da Escritura, podemos caminhar com o Espírito de Cristo como guiar através das vicissitudes históricas. A Igreja Católica tem como nenhuma, a capacidade de unir culturas diversas, agregar dimensões novas, que num primeiro momento pareciam chocar connosco;
Mas num segundo momento, essas diferenças convidam-nos a ver novos vestígios do Espírito, e a tolerância permite também tornar visível o Espírito a outros.
Podemos pois ser optimistas mesmo carregados de dificuldades, porque sempre foram elas a dar nova força à Igreja de Roma, transformada num verdadeiro farol de Deus, no meio das tempestades da História.
cbs
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segunda-feira, novembro 17, 2008
Raízes históricas
Depois da história doméstica, sob a forma de colecção de cromos, um pouco de história mais universal. No caso, as raízes dos evangélicos, citando um conciso trecho da “História do Cristianismo”, editada pela Bertrand.

“A Igreja de Inglaterra, tal como fora estabelecida por Isabel I, aparecia como totalmente insatisfatória não só aos olhos dos católicos romanos, como também aos olhos dos protestantes extremistas. Estes últimos gostariam de ter uma Igreja radicalmente reformada, mais na linha da fundada por Calvino em Genebra. Os que trabalhavam para purificar e reformar a Igreja para além do modelo imposto pelo governo eram chamados “puritanos”.
Os puritanos ingleses pretendiam abolir as cerimónias religiosas que consideravam ser restos do catolicismo: o uso da cruz no baptismo, o roquete, a genuflexão durante a comunhão. Muitos puritanos interrogavam-se se a autoridade dos bispos teria verdadeiro fundamento nas Escrituras. Pediam que se adoptasse um modelo reformado do modo de governar a Igreja, com os anciãos e os sínodos, e desejavam uma disciplina mais rigorosa.
(…)
Muitos puritanos apenas se conformaram com o anglicanismo exteriormente.
No meio das dificuldades, paralelamente ao principal grupo dos puritanos foi-se formando um pequeno movimento separatista.
Os separatistas eram guiados por Robert Browne (c. 1550-1663) e por Robert Harrison (m.c. 1585). Já não consideravam a Igreja de Inglaterra a verdadeira igreja, e em 1581, juntamente com os seus seguidores (muitas vezes chamados brownistas), fundaram em Norwich uma comunidade independente. Browne fazia de pastor e Harrison de pregador. Afastaram-se totalmente da Igreja Anglicana, que consideravam corrupta e falsa e deram vida a uma comunidade própria baseada num pacto eclesial. Este passo marcou o início do movimento congregacionalista. O governo inglês e os bispos ingleses perderam a paciência e procuraram sufocar com todos os meios os brownistas, prendendo-os, vexando-os e levando-os a emigrar.
Os Países Baixos desempenharam um papel cada vez mais determinante na vida da dissidência inglesa.
(…)
Os "Pilgrim Fathers”, dirigidos por John Robinson saíram de Leida, onde tinham vivido, e emigraram para Nova Inglaterra. Um dos grupos separatistas de Amesterdão, sob a orientação de John Smyth (m. 1612) e Thomas Helwys (c. 1550-1616), deu origem ao movimento baptista.”


Pedro Leal
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sexta-feira, novembro 14, 2008
CROMOS Nº 22: O Filósofo do Re-verso
Não somos nós que somos Deus, nem sequer parcelas ou faíscas.
Nada fora de Deus é Deus, não há nada de outrém em Deus: a Sua indivisibilidade é total. Mas tudo é em Deus, e nós também.
Ele tocava-nos, na impossibilidade de o tocarmos nós a Ele. Até ao dia em que a sua palavra se concentrou num rosto e presença humana, e nos tocou a partir de nós próprios e por dentro.
Deus é anterior a tudo o que seja. Puro princípio e simultaneamente pleno, nada decorre necessariamente Dele - nem o mundo, nem o ser, nem nós. É absolutamente indeduzível.
Pode-se dizer que algo deve presidir ao puro e bruto facto de haver coisas, aqui, nós e a janela e a noite lá fora e o cinzeiro e a caneta e o outro a respirar ao nosso lado e por aí fora no tempo e no espaço e no além possivelmente. Mas determinar na inteligibilidade de conteúdos isso que se pressente no cerne da vida a partir dela própria - não o podemos.

Se está à mão, não é Deus; se não está à mão, não me é nada.
Deus é mediador de si próprio em Cristo. É aí o seu acesso. A ininteligível Trindade, e a afirmação incompreensível da consubstancialidade, são o garante do acesso.
O cristianismo é um excesso total perante a existência, que pretende desbloquear esta das suas aporias. Deus aqui não é uma conclusão mas um ponto de partida; mais do que tentar entender a Trindade e a Revelação, trata-se de nos tentarmos entender e viver a nós próprios a partir delas. E a conclusão, por ora e como se diz - só a Deus pertence.
cbs
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CROMOS Nº 21: O Diácono Interrompido
Imberbe católico converso, adepto da máxima Inaciana "Acreditarei que o branco que eu vejo é preto se a hierarquia da Igreja assim o definir", devoto de Nossa Senhora de Fátima, de Lourdes, de Guadalupe, da Aparecida e das que estão ainda por aparecer, idólatra a toda a prova, apresenta-se ao diaconado da Palavra em ambientes heréticos por lhe parecer mandamento evangélico o carinho pelos cristãos não provenientes da sucessão apostólica.
Disse-lhe João: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome, alguém que não nos segue, e quisemos impedi-lo porque não nos segue.»
Jesus disse-lhes: «Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim. Quem não é contra nós é por nós. Sim seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.» (Mc 9,38-41)

Antonius Block aka Luís Sá, Maio 16, 2007 (chamado ao Alto em vida... deixa saudades em Baixo)

cbs
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CROMOS Nº 20: A Senhora de Avalon
Fátima é Isis, é Diana, é a senhora de Avalon, é a mãe terra que brota dentro de cada religiosidade enquanto o povo busca o lado femenino do divino.

Tacteamos, erramos, tropeçamos.
Gritamos kerigmas, esvaziam-se conteúdos.
Cristalizamos dogmas e reformulamo-los a cada geração.
Preenchemos lacunas e repensamo-las de novo.
Somos povo de Deus que busca verdade como um burro que segue a cenoura nunca alcançada.
Somos águias que o Espírito transporta, mas que sozinhas não podem avançar.
A teologia é construída à beira d'água e é levada pelas ondas, no entanto da areia também sobrevivem fósseis.
A fé é visionária e cega. Existe apenas sustentada pelo vento que sopra desde o início.
Nada nos prende a Deus, nem a razão, nem a ciência, nem provas. Nada nos prende a Deus a não ser Ele próprio.
Não sabemos nada excepto o que pressentimos. Sabemos tudo porque a história é testemunha das gerações.
A Beguina, Julho 7, 2007

cbs

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CROMOS Nº 19: O famoso Rambo Evangélico
Não sou ecuménico, mas tolerante.
Porque uma coisa é a fé individual, outra a denominação.
Porque é Cristo que escolherá a sua Igreja entre os homens, não os homens que hão-de lhe dar uma igreja escolhida feita por mãos humanas escolhidas por dedos humanos.
E dito isso, sim, creio que católicos sinceros são de Deus e muitos são meus amigos e neles observo frutos que testificam de Deus. Mas isso não significa aceitar o catolicismo, enquanto conceito institucional. Mas tolero. E tolero de bom gosto e em boa-fé. Ao papa, às febres, aos bruxismos. Pois todo este blogue é um hino à tolerância.
Cantemos, então.
Shalom Adonai.
Nuno Fonseca, Dezembro 11, 2006

cbs
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Ilustrações
Clicar nas imagens para ver em tamanho real.

Sangue de Cristo
Sangue de Cristo
Já "pintei" o Cristo clássico. Sofredor e amoroso. Este também é sofredor e amoroso, mas não tem os olhos postos no chão. Olha directamente para nós, enquanto morre, o que é um bocadinho mais assustador.

Lugar da Caveira
Gólgota. Lugar da Caveira
É a mistura de "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca", de Isaías 53:7 com a palavra Gólgota, que significa Lugar da Caveira, onde Jesus foi crucificado.

Sim, eu sei que não estamos na Páscoa.

Paulo Ribeiro
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quinta-feira, novembro 13, 2008
CROMOS Nº 18: O Sacana do Velho
Todas as minhas fontes estão em Ti


cbs, Dezembro 11, 2006
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CROMOS Nº 17: O único fã dos GNR nascido nos anos 80
Maria Imaculada; Jesus Cristo é alertado pelos escribas e fariseus que uma mulher foi apanhada em flagrante adultério.
Ora, Moisés ordenava na lei que tais mulheres deveriam ser apedrejadas.Jesus, não sem alguma insistência dos doutores, ergue-se e afirma: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra.
Quando o povo já se dispersava, a começar pelos mais velhos até ao último, uma mulher chega-se à frente, pega numa pedra e zás!
Jesus exclama: Ó mãe!
Rúben Baptista de Oliveira, Dezembro 11, 2007 ( mais uma baixa? )

cbs
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CROMOS Nº 16: O Encanto das Velhinhas
Pastor de uma Igreja Baptista da metrópole; visitador compulsivo das velhinhas da sua congregação

Aviso ao leitor: ao ler as palavras que se seguem, não se deixe enganar. Isto não é cristianismo. De tipos assim está o inferno cheio...
"Se queres saber em que consiste e donde provém o verdadeiro bem, vou dizer-to: consiste na boa consciência, nos propósitos honestos, nas acções justas, no desprezo pelos bens fortuitos, no ritmo tranquilo e constante de uma vida que trilha um único caminho."
Lúcio Aneu Séneca
Repito para os mais desatentos: isto que acabou de ler não é o Evangelho!
Tiago Oliveira, Dezembro 19, 2007 (espalhava luz aqui, mas infelizmente lembrou-se de “morrer”)

cbs
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CROMOS Nº 15: O Cristão Individualista
À fé em Jesus Cristo somos chamados enquanto indivíduos. Por isso, mesmo que tenhamos nascido entre cristãos, só o seremos realmente depois de um encontro pessoal com Jesus, reconhecendo-o como o Cristo. Trata-se de um estado pessoal e intransmissível.

Por isso, a religião do Cristo é um individualismo. Por isso, todas as considerações históricas, institucionais ou emocionais (numa palavra, mundanas), por pertinentes que sejam, não podem questionar esta indestrutível verdade: sou cristão porque sou indivíduo e a minha religião ou é individualista ou não é.
Luís Aguiar Santos, Novembro 5, 2006 (um brilho efémero neste templo)

cbs
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quarta-feira, novembro 12, 2008
CROMOS Nº 14: O Teclista Moderno
Não estou aqui a desvalorizar a caminhada do catolicismo, até porque tem um rigor estético muito mais apelativo que o dos protestantes, estou sim a enfatizar a fonte. É neste alicerce que se deve basear a firmeza da posição.
O cristianismo não está para simpatizantes, católicos ou protestantes, nem sequer é arquétipo moldável às mãos de qualquer pessoa em busca de conforto.
Jesus não veio ao mundo para nos dar palmadinhas nas costas. Se assim fosse, a porta não seria estreita nem a coroa teria espinhos.

Miguel Sousa, Fevereiro 23, 2007 (algures em parte incerta)

cbs
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CROMOS Nº 13: O Teólogo Sereno
Uma coisa é o que dizem de nós; outra coisa é que o dizemos de nós; outra ainda (diferente?) é a verdade.
Seja como for, tal como os Cristãos foram assim chamados pela primeira vez em Antioquia, os Protestantes começaram a sê-lo em 1529.
Segundo o já citado Manuel Pedro Cardoso, transcrevo aqui com a devida vénia o que ele diz a este respeito, a saber: "... protestante e Protestantismo vêm do latim protestari que um simples dicionário informa querer dizer 'declarar solenemente, dizer, afirmar'. [...] A designação nasceu no século XVI quando, na Dieta de Espira (Speyer), na Alemanha, os príncipes que apoiavam Lutero subscreveram uma Protestação (declaração) em 19 de Abril de 1529 defendendo a liberdade de consciência e os direitos da então minoria religiosa."
Tim Cavaco, Novembro 8, 2006 (emigrou para climas mais amenos)

cbs
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CROMOS Nº 12: O Senhor da Finança
Lacaio de Mammon no Banco de Portugal; antigo aluno de Freitas do Amaral; está prestes a queimar o cartão de militante do PS (Tiago Cavaco)

Serve este meu primeiro post o simples propósito de clarificar a questão do "cartão do PS". A verdade é que o dito existe em forma, mas já há muito que não existe em substância.
No fundo a vida (já) não se compadece de ilusões. Como na Religião, um homem tem de fazer as suas escolhas.
João Marques, Novembro 18, 2006 (fugaz passageiro)

cbs
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CROMOS Nº 11: O Evangélico Rigoroso
O campeonato que interessa é o da fidelidade à Bíblia (lá voltamos, entre outros, a Lutero…). É aí que se ganha ou perde. Depois disso ser looser ou não pouco interessa e muito menos faz sentido querer vencer na secretaria ou ter o monopólio do que quer que seja.

Aos atónitos (acho eu) amigos católicos, e leitores em geral, informo que ainda há neste blog um protestante que não está, e não quer estar, na corrida para o "mais pró-católico".

"Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda? Não!"
Pedro Leal, Novembro 9, 2006

cbs
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terça-feira, novembro 11, 2008
CROMOS Nº 10: O Pentecostal Prematuro
Sou pentecostal- mas não mordo- e não fiz parte da horda bovina que re-elegeu Lula domingo. Just so we're clear.
Quanto aos católicos, gosto deles. Especialmente do papa; num tempo como o nosso, nada é mais confortante do que olhar para Roma e ver sentado no trono de Pedro, com um sorriso de satisfação e olhos velhinhos, um papa bem conservador. Poderia ser mais malvadinho, mas em geral tenho gostado mais deste do que do anterior (digo eu com ares de grande connoisseur de papas).
John Santos, Novembro 1, 2006 (fugaz apàrição)

cbs
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CROMOS Nº 9: O Caminhante Bolivariano
O Santo da minha devoção é São Josémaria Escrivá. Ser católico e de esquerda, para mim é uma e a mesma coisa.
Este blogue, no qual participo com muita honra e muito prazer, é, no conjunto dos posts e dos comentários que aqui são produzidos, a coisa mais estranha que já me foi dado viver na blogosfera. Por vezes sinto-me o seu presidente (para quem ache que o título deste post é um insulto), por vezes acho-me apenas um humilde servidor (para quem ache, como eu, que é uma das maiores realizações da blogosfera).
Timshel, Abril 30, 2007

cbs
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CROMOS Nº 8: O Imaginador Heavy Metal
Parece que nos últimos dias se escreveu aqui sobre amor.
A definição que eu gosto mais para amor é: viva afeição que nos impele para o objecto dos nossos desejos. Ora isto significa, que o amor deve ser a coisinha mais subjectiva de que há memória. Desconheço o que seja o amor.
É um aperto no peito? A vontade de ajudar velhinhas? Pensar em flores? Dar a vida? Jogar no Euromilhões?
Deus é amor. É ainda mais confuso. Deus é insondável. Seguramente o amor também o é.
Por isso, vamos lá com calminha com os conceitos.
Paulo Ribeiro, Novembro 17, 2006

cbs
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CROMOS Nº 7: O Arquivista de Poemas
Uma questão que me vai assolando em cada ida ao cinema: Ninguém como os tradutores de filmes americanos tem feito mais pelo reconhecimento e expansão da divindade do Nazareno.
É vê-los sistematicamente a traduzirem "Jesus!" por "Meu Deus!"
Rui Almeida, Outubro 31, 2006
cbs
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segunda-feira, novembro 10, 2008
CROMOS Nº 6: O Repórter Operário

O meu Pai rematava qualquer arremedo de discussão vagamente teológica com o argumento: «És um homem de pouca fé.»
Eis-me, portanto, no melhor lugar para o praticar.

Aquilo que sempre me importuna nestes debates, como católico assumido e com percurso sério e crítico nesta Igreja que somos todos (antes que alguém atire a pedra errada, de um lado ou de outro), é a infalibilidade destas nossas certezas humanas, enquanto esquecemos que há algo de mais radical na Boa Nova dos Evangelhos - a opção preferencial pelos pobres.

Miguel Marujo, Dezembro 10, 2006 (atingido por fogo cruzado)
cbs
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CROMOS Nº 5: O Jurista Canhoto
A minha relação com Deus passa sempre ao lado d'Ele. É colateral. Concretiza-se sempre através duma externalidade: pela Igreja (a Católica, Apostólica, Romana), com a mediação da comunidade (a paróquia, por exemplo), na pessoa do padre; pela intercessão dos santos; pela leitura dos textos sagrados (com a plena consciência que Jesus apenas escreveu um rabisco fugaz no chão e que nenhum versículo da Bíblia mereceu o imprimatur do Pai); pelo Magistério.
Por vezes tenho, como qualquer ateu, pequenas epifanias da natureza. Como qualquer ateu. Noutras ocasiões parece-me que chego mais perto de Deus (ou deixo que Ele se aproxime de mim) através de coisas ainda mais pequenas, como um filme, um romance, uma música. Sei também que não foi Deus quem realizou Por Um Fio (foi o Scorsese), mas não o trocava pelo livro de Judite.
A mim Deus não liga nenhuma importância. Isto é, coloca-me no meu devido lugar, reduzindo-me à minha humilde significância. Assim, como tenho dificuldades em comunicar com Ele, em O conhecer (e, portanto, de O amar), fico-me pela tentativa de amar os meus irmãos. E nem disso sou capaz.
Carlos Cunha, Novembro 6, 2006 (prisioneiro em território hostil)

cbs
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CROMOS Nº 4: O Missionário Ianque
Não sei bem por que razão estou por aquí. Fui criado num lar cristão mas só conhecia um católico. Não tenho nada para me manifestar "contra" ao nível de Lutero. Portanto nem sou católico, nem protestante mas isto pode ter graça.
- Scott, Outubro 31, 2006
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CROMOS Nº 3: O Trovador Evangélico
Estreio-me consciente que até gramaticalmente há dogmas a preservar. Porque a Fé sem boas obras é como a Verdade sem boa gramática; só com correcta ortografia é que posso falar de correcta ortodoxia. Nisto da ortodoxia há menos de Bizâncio e mais de Lindley Cintra.
Samuel Úria, Outubro 31, 2006

cbs

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domingo, novembro 09, 2008
CROMOS Nº 2: O Romano Perplexo
"Eu que ofereci o nome a esta casa sinto-me no direito de vir aqui explicar ao outro lado do Reno qual é então para nós a intermediação que a Santa Madre nos oferece amoravelmente: passa tão-somente por acreditarmos na eficácia dos sacramentos por ela ministrados, os quais acreditamos serem instantes de Graça actuando em nós e nas nossas vidas mas de modo algum constituem toda a Graça que nos salva.
A Igreja não será sem dúvida aquilo que devia ser, aquilo que Cristo quer que ela seja, mas indiscutivelmente a Igreja foi e é aquilo que é. Se olharmos bem para nós próprios, dificilmente poderia ela ser melhor.
Se a Igreja nos vale pelo sacramento, pelo ritual, por alguma ordem doutrinal, pela preservação da Palavra, podemos dizer que precisamos dela a intermediação junto de Deus para a nossa salvação?
Eu cá não. Mas, se calhar, sem sacramento e ritual e ordem e perenidade e ortodoxia e essa coisa toda, se calhar aí já precisava. Precisava muito mais dela e sobretudo precisava ainda mais da intermediação do padre mais próximo. Vocês não?"

José, Novembro 17, 2006 (caído em defesa da Cidade)

cbs
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CROMOS Nº 1: O Pastor Roque-enrole
"Enquanto nós, evangélicos e protestantes, não abdicarmos do nosso confortável monopóliozinho da santidade, não nos resta grande futuro. Claro que nos será útil agrilhoar a Igreja Católica ao postal medieval, simplificá-la até ao tutano para que no final, nós, a minoria, o remanescente da pureza, possamos sobressair como o garante exclusivo da acção divina no mundo. O problema desta abordagem é que, para além de desonesta, é burra, e, claro está, soa a conversa de losers (um pouco os mesmos defeitos que aponto aos bloggers católicos que esta semana defenderam o "amor" muito à moda evangélica).
Há muito argueiro a apontar aos olhos da Igreja Católica. Estamos aqui para o fazer. Mas façamo-lo com dignidade e sem querer ganhar na secretaria aquilo que não temos tido o talento para obter em campo. Estamos bem servidos de traves nas nossas bolas."

Tiago Cavaco, Novembro 18, 2006 (desaparecido em combate)

cbs
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sexta-feira, novembro 07, 2008
Uma das mudanças de Obama
No “change” que levou Barack Obama à presidência dos Estados Unidos cabe também a religião. De facto, o percurso religioso do agora ocupante da Casa Branca difere substancialmente do dos antecessores.
Começando pelo ambiente em que cresceu.
Ao contrário dos outros presidentes, Obama recebeu uma educação não-religiosa, sem vínculos denominacionais definidos, apenas com ecos distantes de familiares ateístas, baptistas, metodistas, e, o que é inédito entre presidentes americanos, muçulmanos.
Mas também a opção entretanto tomada pelo Cristianismo trouxe novidades quanto ao estabelecido.
Em primeiro lugar, porque cortou com uma linha “born again” com mais de trinta anos na Casa Branca. Dos cinco presidentes anteriores só George Bush (pai) não se definiu como cristão “nascido de novo”. Obama está longe de invocar uma conversão desse tipo. Parece dar mais ênfase à intervenção social da igreja e ter uma leitura mais liberal da Bíblia – por exemplo, para ele são “passagens obscuras” as que condenam a homossexualidade. Por outro lado, Barack Obama corta também com o passado no que diz respeito à filiação. Ele é o primeiro Presidente americano membro de uma “mega-church”: a Trinity United Church of Christ. Um tipo de igreja relativamente novo dentro do espectro evangélico, e que se define melhor, no caso vertente, pelas raízes afro-americanas do que por balizas estritamente denominacionais.
Será que este “change” religioso terá algum impacto na governação da superpotência mundial? Aguardemos para ver.

Pedro Leal
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quinta-feira, novembro 06, 2008
e agora, voz ao baptista
"Hoje, na noite do mundo e na esperança da Boa Nova, eu afirmo com audácia minha fé no futuro da humanidade. Recuso crer que as circunstâncias actuais tornem os homens incapazes de fazer uma terra melhor. Recuso crer que o ser humano não seja mais do que um boneco de palha agitado pela corrente da vida, sem ter a possibilidade de influir minimamente no curso dos acontecimentos. Recuso-me a partilhar a opinião dos que pretendem que o homem está de tal maneira prisioneiro da noite sem estrelas, da guerra e do racismo, que a aurora luminosa da paz e da fraternidade não possa nunca tornar-se realidade. Recuso fazer minha a predição cínica daqueles que dizem que os povos mergulharão, um após outro, no turbilhão do militarismo, até o inferno da destruição termonuclear. Eu creio que a verdade e o amor incondicionais terão efectivamente a última palavra. A vida, ainda que provisoriamente derrotada, é sempre mais forte que a morte. Eu creio firmemente que, mesmo no meio das bombas que explodem e dos canhões que troam, permanece a esperança de um amanhã radioso. Ouso crer que, um dia, todos os habitantes da terra poderão receber três refeições por dia para a vida de seu corpo, a educação e a cultura para a saúde de seu espírito, a igualdade e a liberdade para a vida de seus corações. Creio, igualmente, que um dia toda a humanidade reconhecerá em Deus a fonte do seu amor. Creio que a bondade salvadora e pacífica um dia será lei. O lobo e o cordeiro poderão repousar juntos, todo homem poderá sentar-se sob a sua figueira, na sua vinha e ninguém terá motivo para ter medo. Creio firmemente que triunfaremos." (Martin Luther King) (via palombella rossa)

timshel
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quarta-feira, novembro 05, 2008
E agora é que começa a porrada
Depois das campanhas nos EUA essencialmente "polite" com quase nada da jogada "suja", ganha o Obama. E ganha decisivamente. Assisti na televisão a vários comentadores europeus expressar a esperança de que Obama poderia dar início a uma recuperação económica mundial. O Tim até chegou a indicar o prestável serviço do homem no poste anterior. Tanta expectativa neste homem que só entra em plena função em Janeiro!

Um coisa certa... se o homem realmente pretende mudança, vai haver porrada. Toda gente quer mudança, mas poucos são que querem ser mudados.

-Scott
posted by @ 8:13 da tarde   5 comments
Católicos na América
Aqui insurgem-se contra "um esquerdista" disfarçado de "católico" que trabalhava em projectos de justiça social da Igreja Católica nos EUA há uns anos atrás (que Deus os abençoe - e perdoe).

timshel
posted by @ 7:19 da tarde   1 comments
A peste
O cristianismo, "a maior peste alguma vez criada na história".

De um certo ponto de vista, Himmler tinha razão. Felizmente.

timshel
posted by @ 7:11 da tarde   3 comments
segunda-feira, novembro 03, 2008
Mater profana


Asger Jorn

posto por Vítor Mácula
posted by @ 12:19 da tarde   2 comments
Um blogue de protestantes e católicos.
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