Fátima é Isis, é Diana, é a senhora de Avalon, é a mãe terra que brota dentro de cada religiosidade enquanto o povo busca o lado femenino do divino.
Tacteamos, erramos, tropeçamos. Gritamos kerigmas, esvaziam-se conteúdos. Cristalizamos dogmas e reformulamo-los a cada geração. Preenchemos lacunas e repensamo-las de novo. Somos povo de Deus que busca verdade como um burro que segue a cenoura nunca alcançada. Somos águias que o Espírito transporta, mas que sozinhas não podem avançar. A teologia é construída à beira d'água e é levada pelas ondas, no entanto da areia também sobrevivem fósseis. A fé é visionária e cega. Existe apenas sustentada pelo vento que sopra desde o início. Nada nos prende a Deus, nem a razão, nem a ciência, nem provas. Nada nos prende a Deus a não ser Ele próprio. Não sabemos nada excepto o que pressentimos. Sabemos tudo porque a história é testemunha das gerações. A Beguina, Julho 7, 2007
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