terça-feira, abril 29, 2008 |
Da Bênção. |
Mano CBS—se desejas amar uma imagem de Deus, seja esta a que Moisés e os exodados viram no monte Sinai, a que os profetas de Jerusalém reconheceram como a face messiânica, a que os apóstolos aprenderam a contemplar, escutando a Palavra de Deus—a que nos diz:
'Graças ao Pai que vos fez idóneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado, em Quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados, o Qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, porque nEle foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por Ele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, e nEle subsistem todas as coisas' (Colossenses 1:12-17).
E é essa face que persegue o Amor da nossa—que humanamente se exila da divina, pois 'Deus olha lá dos céus para os filhos dos homens, para ver se há algum que tenha entendimento, que busque a Deus: desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um' (Salmo 53:2-3).
Mas a Graça irresistível da cara que Deus nos oferece vislumbra o nosso coração—e alheia a igrejas, denominações, credos, ritos—salva-nos sob o nome de Jesus Cristo, para que aprendamos que o amor humano de nada é capaz para a felicidade, mas porque Deus nos ama divinamente, nós O amamos com o Amor que tudo vence—e porque Ele vive, nós nEle viveremos (João14:19).
Nuno Fonseca |
posted by @ 11:54 da tarde |
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Da blasfémia |
Dizes tu, caríssimo Nuno: "Compreendem que reduzir Deus a desenhos, louças é pedras é isso mesmo: redutor. Mais: é pecado."
Não sei se estou canónico ou blasfemo no que te vou dizer; mas onde existir o Amor verdadeiro, Aquele que aceita o amor dos humildes, dos corações aflitos, aí... não entram as convenções, nem a linha que separa. Pelo menos foi o que me pareceu escutar-Lhe, sempre que nos permitiu ouvi-Lo. Busco socorro num grande ausente - que espero não se zangue, porque isto é também saudade: (...) veio do céu uma revelação de Deus a Moisés que lhe dizia assim: (...) Não considero as palavras que são ditas mas o coração que as oferece, pois o coração é essência e a palavra acidente. (...) Ó Moisés, aqueles que amam os belos ritos são de uma classe, aqueles cujos corações e almas ardem de amor são de outra. (...) Não é preciso virar-se para a Caaba quando se está nela. (...) A religião do amor é diferente de todas as outras religiões pois para os amantes, Deus é a Fé e a religião”. cbs |
posted by @ 11:27 da tarde |
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Sabemos que roçamos a raia da heresia quando |
Representamos o líder da nossa igreja, que herdou historicamente os títulos, poderes e luxo do César, que encomendou a morte do Messias e de inúmeros santos, ao colo do Altíssimo, figurado-O numa representação idólatra, que quebra os dois primeiros mandamentos, enquanto o sumo pontífice profere a anátema 'Deus é católico', subjugando o Criador de tudo a uma instituição humana.
Nuno Fonseca |
posted by @ 4:15 da tarde |
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segunda-feira, abril 28, 2008 |
Pro vocatione |
cbs PS: algum poder misterioso me apagou ontem este post. Sou teimoso :) |
posted by @ 11:07 da tarde |
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Citação |
“ (...) e eis que uma bondosa velhinha, com o seu pequeno jardim, mas que tem a caridade, tira dela própria mais fruto que um grande mestre, com um grande jardim, e que sabe os mistérios da natureza.”
S. Boaventura posto por Vítor Mácula
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posted by @ 1:18 da tarde |
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sexta-feira, abril 25, 2008 |
25 de Abril sempre! |
Foi então que Abril abriu As portas da claridade E a nossa gente invadiu A sua própria cidade. Disse a primeira palavra Na madrugada serena Um poeta que cantava O povo é quem mais ordena. (Ary dos Santos, As portas que Abril abriu)
PS: do enorme poema do enorme poeta, confesso serem estes os únicos versos, que com ele conjugo. cbs
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posted by @ 2:17 da tarde |
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terça-feira, abril 22, 2008 |
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Fui à missa dominical com uns amigos. Não achei muito diferente que os cultos do meio evangélico. Muito coreografia de se levantar e de se sentar, leituras e respostas, musica bonita, o sermão e para terminar... ANÚNCIOS.
No meu papel de não católico, esperava uma certa melhoria ao nível dos anúncios. Sei lá, poderíamos ao menos fazer um powerpoint piroso ou um Flash animado, mas não. É mesmo verdade, não há nada novo debaixo do sol.
Só me resta a opção de seguir a mensagem da homilia...
Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:27)
Que isto seja a minha mantra da semana.
-Scott |
posted by @ 1:12 da tarde |
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segunda-feira, abril 21, 2008 |
Credo |
Não somos nós que somos Deus, nem sequer parcelas ou faíscas. Nada fora de Deus é Deus, não há nada de outrém em Deus: a Sua indivisibilidade é total. Mas tudo é em Deus, e nós também.
Ele tocava-nos, na impossibilidade de o tocarmos nós a Ele. Até ao dia em que a sua palavra se concentrou num rosto e presença humana, e nos tocou a partir de nós próprios e por dentro.
Deus é anterior a tudo o que seja. Puro princípio e simultaneamente pleno, nada decorre necessariamente Dele - nem o mundo, nem o ser, nem nós. É absolutamente indeduzível. Pode-se dizer que algo deve presidir ao puro e bruto facto de haver coisas, aqui, nós e a janela e a noite lá fora e o cinzeiro e a caneta e o outro a respirar ao nosso lado e por aí fora no tempo e no espaço e no além possivelmente. Mas determinar na inteligibilidade de conteúdos isso que se pressente no cerne da vida a partir dela própria - não o podemos.
Se está à mão, não é Deus; se não está à mão, não me é nada.
Deus é mediador de si próprio em Cristo. É aí o seu acesso. A ininteligível Trindade, e a afirmação incompreensível da consubstancialidade, são o garante do acesso. O cristianismo é um excesso total perante a existência, que pretende desbloquear esta das suas aporias. Deus aqui não é uma conclusão mas um ponto de partida; mais do que tentar entender a Trindade e a Revelação, trata-se de nos tentarmos entender e viver a nós próprios a partir delas. E a conclusão, por ora e como se diz - só a Deus pertence.
Vítor Mácula |
posted by @ 10:58 da manhã |
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quinta-feira, abril 17, 2008 |
Por detrás do Outro está Deus |
Se não respondo por mim, quem responderá por mim? Mas se só respondo por mim, serei ainda eu? A identidade faz-se na dimensão da presença, mas simultâneamente numa referencia a Outro - que me espera e conta comigo - sem a qual não há efectiva presença, não há identidade.
Amarás o Senhor teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente; tal é o maior e primeiro mandamento. O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A estes dois mandamentos está ligada toda a Lei, bem como os Profetas. (Mt 22, 37-40)
cbs
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posted by @ 11:57 da tarde |
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Mas se só respondo por mim, serei ainda eu? |
Num segundo momento, em torno do eu como pólo aglutinador de todos os movimentos em que me disperso, nasce um outro dilema: -Ou a recondução absoluta ao eu de toda a iniciativa e investimento de acção, que reduziria a identidade a um puro autismo individualista. - Ou a configuração do eu segundo uma dinâmica de apelo e resposta, rompendo o circulo mortal do solipsismo e convertendo a identidade num processo de identificação, entre mim e o outro. "A identidade faz-se na dimensão da presença e da insubstuibilidade, mas simultânea e imprescindívelmente numa referencialidade (…) a outrem, que me espera e conta comigo, referencia tão fundadora e tão essencial (…) sem a qual não há efectiva presença, não há identidade." (Carmo Ferreira) É nestas oposições e nos dilemas resultantes, que se legitima a Moral e se funda a Antropologia. cbs |
posted by @ 12:07 da tarde |
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Bocas ou votos sinceros? |
Na sua visita aos EUA no dia em que faz 81 anos, o Papa recebe os parabéns da forma tradicional/musical e Bush agradece a implicação de amizade, pois "people normally celebrate their birthday with good friends". Por sua vez o Papa termina o seu próprio discurso com a frase já feita: "God Bless America." Não sei minimamente fazer leitura dos acontecimentos de ontem. Até a CNN comenta que a festa de anos para o Papa na Casa Branca foi sem precedente. Quero saber (e provavelmente o resto do mundo) o que os dois estavam a "tramar" atrás das portas fechadas! Etiquetas: Bush, Papa |
posted by @ 10:18 da manhã |
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Se não respondo por mim, quem responderá por mim? |
Quem é verdadeiramente o protagonista da minha existência? Ao perguntar-me, sou confrontado com uma opção crucial, entre a afirmação do eu, e a remissão para uma entidade de natureza biológica, ou psicológica, ou sociológica. Da opção que tomar deriva uma identidade: - Ser “eu presente”, chamando-me à existência. - Ou delegar-me no exterior, reflectindo imagens de mim.
No segundo caso, frequente, transformo-me num “acidente do mundo” cbs |
posted by @ 12:37 da manhã |
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quarta-feira, abril 16, 2008 |
Mas se só respondo por mim, serei ainda eu? |
As almas que chegam ao Céu têm o dever* não de condenar, mas de repescar, as almas que se perdem no caminho.
*Dever- imperativo constitutivo de "ser" que o costume designa por Moral cbs |
posted by @ 10:37 da manhã |
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terça-feira, abril 15, 2008 |
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Se não respondo por mim, quem responderá por mim? Mas se só respondo por mim, serei ainda eu?
cbs (daqui , Talmud de Babilónia, séc. III a.C.) |
posted by @ 10:57 da tarde |
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segunda-feira, abril 14, 2008 |
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Insaniedum est, si vis esse perfectus. cbs |
posted by @ 8:37 da tarde |
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Citação |
“Música é alegria e tristeza mas também é paz e revolta, a música tem dessas coisas, porque o Agora não tem nome.” Carlos Bica posto por Vítor Mácula
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posted by @ 11:11 da manhã |
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sexta-feira, abril 11, 2008 |
Na pele do outro - final |
Agradecido pela dica do cbs...
...ofereço-vos o que eu devia ter dito (e feito) à partida:
Não pequem, deixando que a ira vos domine. Antes que o dia acabe, façam com que a vossa irritação tenha fim.
(extracto da carta do apóstolo Paulo à igreja em Éfeso)
-Scott |
posted by @ 10:27 da manhã |
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quinta-feira, abril 10, 2008 |
Ando por aí... |
Não tenho, por várias razões, postado por estas bandas. Não sei quando o farei e também esse não é um dado importante para o caso. Mas, se porventura estiverem interessados poder-me-ão encontrar por estas bandas:
Tiago Oliveira |
posted by @ 6:18 da tarde |
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Ojalá fuera tal tu compostura y tu conversación que todos pudieran decir al verte o al oírte hablar: éste lee la vida de Jesucristo (Camino 2)
No reprendas cuando sientes la indignación por la falta cometida. Espera al día siguiente, o más tiempo aún. Y después, tranquilo y purificada la intención, no dejes de reprender. Vas a conseguir más con una palabra afectuosa que con tres horas de pelea. Modera tu genio. (Camino 10)
San Jose Maria (donaire ao Timóteo :) cbs
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posted by @ 5:57 da tarde |
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Na pele do outro 2 |
Na sequência inesperada do poste anterior, "descobri" que há quem não goste de discôrdia entre irmãos e ainda se dá ao trabalho de nos criticar por sermos honestos e transparentes no nosso diálogo em relação às diferenças de perspectiva. A isto só posso responder de duas formas.
Ou: Não sejas ingénuo. (okay, talvez isto seja um bocado forte)
Ou: Lê a bíblia, meu! Está replete de crentes que estavam a pecar, a fazer asneira ou a pedir desculpas pelo que tinham feito. (mas isto também não dá uma resposta completa à crítica.)
Não estou a fazer apologética do tipo, "pequemos que a graça abunda". Antes pelo contrário, o poste original, como indicado a partir do título, visava incutir uma atitude de reconciliação. Quer a sério que satírico acho contra- produtivo o comentário do MCA e toda crítica que numa fita hipercrítica tenta enterrar as dificuldades que existem. Negação do problema não faz com que ele se vá embora. Podemos andar à porrada ou à parada (segundo o video do Jósé) mas somos sempre irmãos e denigrir a nossa transparência que, de facto, providencia a possibilidade de dialogo é uma asneira ridícula e impudica.
Um bocadinho de pano de fundo: A tigre mãe "perdeu" a sua ninhada por motivos desconhecidos e ficou "desconsolada." A solução que os tratadores arranjaram era vestir os porquinhos na pele de tigre (para que não cheirassem a jantar?) e pôr os mesmos amamentar-se da tigre. Obviamente, resultou. A mãe ficou feliz com os filhos adoptivos e eles também aceitaram a sua mãe. Ora, e se a situação fosse ao contrário? Ou seja, se os bebés eram tigres a a mãe uma porca? Terá o mesmo resultado? Julgo que sim dados os casos em que uma mãe em substituição é sempre mãe.
E por fim, interrogo-me... quais eram as condições necessárias para a gente se dar bem? Os casos em que vejo a igreja a viver assim, são sempre casos de perseguição. Daí, não sei se devo dar graças por não haver estas condições ou, de facto, se não era melhor vivermos todos um bocado mais a perseguição. Pois, a experiência do deserto teve um bom resultado para os Israelitas. Entre as duas opções, não sei escolher. -Scott |
posted by @ 9:19 da manhã |
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quarta-feira, abril 09, 2008 |
Na pele do outro? |
Recebi esta imagem num dos famosos "fwd:" com a seguinte mensagem: Se estes conseguem conviver assim, porque não o resto do mundo? É claro que não é uma imagem bem bíblica, pois há a questão de se ser "kosher" mas achei-a pertinente. -Scott |
posted by @ 10:29 da manhã |
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segunda-feira, abril 07, 2008 |
A sociedade da informação e a partilha da verdade |
Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8, 32)
Os media, no seu conjunto, não servem apenas para a difusão das ideias, mas podem e devem ser também instrumentos ao serviço de um mundo mais justo e solidário. Infelizmente, é bem real o risco de, pelo contrário, se transformarem em sistemas que visam submeter o homem a lógicas ditadas pelos interesses predominantes de momento. É o caso de uma comunicação usada para fins ideológicos ou para a venda de produtos de consumo mediante uma publicidade obsessiva. Com o pretexto de se apresentar a realidade, de facto tende-se a legitimar e a impor modelos errados de vida pessoal, familiar ou social. Além disso, para atrair os ouvintes, a chamada quota de audiências, por vezes não se hesita em recorrer à transgressão, à vulgaridade e à violência.(2)
A humanidade encontra-se hoje numa encruzilhada. Vale também para os media aquilo que escrevi, na Encíclica Spe salvi, sobre a ambiguidade do progresso, que oferece inéditas potencialidades para o bem, mas ao mesmo tempo abre possibilidades abissais de mal que antes não existiam. (…) Hoje, de modo sempre mais acentuado, a comunicação parece às vezes ter a pretensão não só de apresentar a realidade, mas também de a determinar graças à capacidade e força de sugestão que possui. Constata-se, por exemplo, que em certos casos os media são utilizados, não para um correcto serviço de informação, mas para «criar» os próprios acontecimentos. Esta perigosa alteração da sua função é vista com preocupação por muitos pastores. Exactamente porque se trata de realidades que incidem profundamente em todas as dimensões da vida humana (moral, intelectual, religiosa, relacional, afectiva, cultural), estando em jogo o bem da pessoa, impõe-se reafirmar que nem tudo aquilo que for tecnicamente possível é eticamente praticável. Por isso, o impacto dos meios de comunicação sobre a vida do homem contemporâneo coloca questões inevitáveis, que aguardam decisões e respostas não mais adiáveis.(3)
“Os meios de comunicação social: na encruzilhada entre protagonismo e serviço” Bento XVI, 24 de Janeiro – festa de São Francisco de Sales – de 2008 cbs |
posted by @ 7:17 da tarde |
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Ilumina |
Meu senhor e meu deus, abre o nosso coração à compreensão das coisas imperceptíveis, conduz-nos ao combate pacífico em que no caos e injustiça do mundo e da vida, te entrevejamos e ansiemos na névoa do teu sentido, no mistério da tua justiça, no segredo da tua beleza.
Oh deus incógnito e imperceptível na carne primeira, dá-nos na textura dos nervos e do sangue, a força sagrada que nos transfigura em tua presença e acção, transforma o nosso intermitente não num sim contínuo.
Dá-nos o olhar pulsando no regaço da alma, dá-nos a vida invadida pelos frutos da sentença. Dá-nos o pão, a água, o vinho, e a primeira noite. Ilumina o nosso esquecimento, lembra-te de nós oh nosso deus.
Agora e para sempre e com toda a confiança, ámen.
Vítor Mácula |
posted by @ 12:30 da tarde |
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sábado, abril 05, 2008 |
Lição de hoje |
Os velhos já não têm assento na porta, os mancebos já não cantam. Cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança. Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós, porque pecámos. Por isso desmaiou o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos. Pelo monte de Sião, que está assolado, andam as raposas. Tu, Senhor, permaneces eternamente, e o teu trono subsiste de geração em geração. Por que te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo? Converte-nos, Senhor, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes. Porque nos rejeitarias totalmente? Tu estás muito enfurecido contra nós.
Lamentações 5, 14 cbs |
posted by @ 10:17 da tarde |
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sexta-feira, abril 04, 2008 |
A única face Dele |
Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro. Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para connosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus. E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. Nisto é perfeito o amor para connosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo. No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.
(1ª epístola de João 4: 6) cbs |
posted by @ 12:27 da tarde |
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Não tem a ver |
O José se limita a postar isto no seu próprio espaço, e fico entristecido pela atitude de afastamento. Eu normalmente até gosto de alegoria, mas neste caso, a ideia proposta não tem a ver com a situação e até manifesta uma falta de gosto e bom senso por não se colocar no espaço que é o alvo da crítica.
A riqueza da comunidade eclesiástica encontra-se precisamente no pontos em que não temos nada a ver uns com os outros. Aprendemos com as diferenças mas não somos obrigados a sermos iguais. As vezes o "Fair Play" não chega para nos mover das posições de conforto que assumimos há tanto.
Vejam o vídeo e que Deus nos incomode.
Bem Haja, -Scott |
posted by @ 10:57 da manhã |
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quinta-feira, abril 03, 2008 |
As duas faces do ser humano |
No caso dos bons sentimentos, predomina o altruísmo no caso dos maus, o egoísmo naqueles, achamo-nos com o outro nestes, sem ele ou apesar dele aqueles aproximam e unem estes, afastam e dividem aqueles felicitam o nosso semelhante estes, infelicitam-no
escrito pelo ateu ortodoxo Arthur Virmond de Lacerda Neto em 21-11-2005 cbs
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posted by @ 6:37 da tarde |
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quarta-feira, abril 02, 2008 |
Súmulas Sobre a Educação Portuguesa. |
I A princípio, rebelei-me contra a avaliação de professores, mas quando testemunhei os protestos folclóricos e a greve bacanal do professorado, desejei que o Estado a apressasse como um armagedão de sobriedade descafeinada. II
O Processo de Bolonha, e mais propriamente a sua aplicação desponderada em Portugal, apenas provou o nosso provincianismo terceiromundano, do tipo que importa da Suécia modelos arquitectónicos de escolas primárias, mantendo as estalagens de esqui. Que, pelo menos, não nos traga o índice nórdico de suícidios desse país, o mais ateu e arficialmente bronzeado do mundo.
III O caso Carolina Michaelis despertou o país para geração pós-moderna que se nos nasceu nietschziana, gatinhou amoralmente, aprendeu o passo andado sem a fé dum caminho salvífico, e agora nos bate como um huno medieval por uma SMS interrompida, calando a nossa autoridade sobre ela, que não podemos justificar sem um Bem e um Mal absolutos, e uma super-entidade universal, digamos Deus, que os legisle.Cito o prémio-nobelizado JM Coetzee, na perspectiva de quem lecciona: 'He has long ceased to be surprised at the range of ignorance of his students. Post-Christian, post-historical, post-literate, they might as well have been hatched from eggs yesterday'.
Não julgando a adolescente sobre-hormonada, cujo maior crime foi ser captada no YouTube, peço as vossas orações pela minha geração amaldiçoada, e por um sistema de mensagens escritas mais inteligente.
Nuno Fonseca
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posted by @ 8:54 da tarde |
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Da controvérsia bis |
Ontem nem reparei na data. Pois reitero a minha intenção de aqui permanecer até que o criador apague a luz. E acrescento uns reparos que me vão na alma… No século passado, houve uma crise terrestre que ficou para a História. Chamaram-lhe a “crise dos mísseis de Cuba”. Estivemos perto de resolver o tudo… de vez! E aprendeu-se algo fundamental. Antes de acabar com a raça, convém falar sem ser por códigos. Ligá-mo-nos em linha directa permanente, foi o famoso “telefone vermelho”. Para que antes de fazer a grande merda, os homens falem como humanos. Por um lado a comunicação faz parte do essencial para ser humano, mas por outro se não é clara pode afastar-nos. Ora, como todos nos apercebemos, sendo net um revolucionário meio de aproximação, remete-nos para simples caracteres, muitas vezes pouco pensados e pior lidos. O grande “meio” engana e desumaniza. É porque nem todos são capazes de bem descrever o mundo ou expressar emoções, que nem todos são bons escritores. Na maioria, somos toscos e gratuitamente emplumados (como estes vosso escriba). Faço pois um apelo a todos, para que antes de lançarem a bomba atómica (por exemplo, sair do blog), se liguem ao vivo como os antigos. Se tivessem um telemóvel, Kennedy e Khruschev não precisavam de uma linha vermelha. E faço um apelo cristão para o regresso dos pais fundadores. Imaginem só se o Nosso Pai comum perdesse a Sua infinita paciência. Pensem só no que seria deste pobre mundo por Ele criado. Um criador nunca abandona a sua criação. E mais, gostava que ninguém estivesse fora por diferenças, que no fundo são a riqueza de se ser. Ouves Miguel? A caridade cristã permite aceitar todas as incompreensões. Até a Inominável faz aqui falta... se se esforçasse um bocadinho mais pela decência na forma. cbs |
posted by @ 10:57 da manhã |
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terça-feira, abril 01, 2008 |
Da controvérsia |
Mal com os homens por amor del-rei e mal com el-rei por amor dos homens; mas o espirito deste lugar já descolou dos pais criadores. E eu cá, resolvi dar o dito por não dito (como é corrente, sou pouco erecto de natureza) e sigo animado o meu irmão Scott. Estou-me nas tintas. Volto. Com fé. Que um dia destes, também eles se levantem e andem... cbs |
posted by @ 6:37 da tarde |
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Um blogue de protestantes e católicos. |
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