quarta-feira, fevereiro 13, 2008 |
Casamentos pela Igreja caíram 40% |
"Da crise actual, uma Igreja emergirá amanhã que terá perdido muito. Será uma Igreja pequena e terá de começar do início. Já não será capaz de encher muitos edifícios construídos nos seus tempos áureos. Ao contrário do que aconteceu até hoje, ela apresentar-se-á muito mais como uma comunidade de voluntários. Como pequena comunidade, ela exigirá muito mais a iniciativa de cada um dos seus membros e certamente reconhecerá novas formas de ministério e criará cristãos com uma formação sólida que serão chamados à presidência da comunidade. O normal cuidado das almas estará a cargo de pequenas comunidades em grupos sociais com alguma afinidade. Isto será atingido com esforço e exigirá muito empenho. Tornará a Igreja pobre e numa Igreja dos pobres e humildes. Tudo isto exigirá tempo. Será um processo lento e doloroso." (Joseph Ratzinger, em 1971, "Fé e Futuro" escrito ainda antes da sua nomeação para bispo - via Zé Filipe, Terra da Alegria)
A notícia que dá o nome ao título do post pode ser uma boa notícia. De facto, em 90% dos casos os casamentos católicos pela igreja nada significavam em termos de fé da parte dos protagonistas. Eram simplesmente folclore e estatuto. Este tipo de práticas religiosas sem qualquer conteúdo é, normalmente, o melhor aliado do ateísmo.
timshel |
posted by @ 5:57 da manhã |
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1 Comments: |
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A parte do texto escrita pelo senhor Ratzinger, pouco me interessa, como quase tudo o que tem que ver com o que pensa ou deixa de pensar esse cidadão do Vaticano. Já a parte escrita pelo Timshel, é muito interessante. Realmente as instituições que para manter as aparências, não só admitem como promovem a total falta de respeito que as pessoas têm para com elas e os seus "princípios", revelam mais oportunismo que inteligência. Assim, como revela a queda dos casamentos "religiosos", toda a clarificação é saudável.
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A parte do texto escrita pelo senhor Ratzinger, pouco me interessa, como quase tudo o que tem que ver com o que pensa ou deixa de pensar esse cidadão do Vaticano.
Já a parte escrita pelo Timshel, é muito interessante. Realmente as instituições que para manter as aparências, não só admitem como promovem a total falta de respeito que as pessoas têm para com elas e os seus "princípios", revelam mais oportunismo que inteligência.
Assim, como revela a queda dos casamentos "religiosos", toda a clarificação é saudável.