Citando “Nietzsche”“… O homem crente é necessariamente um homem dependente… ele não pertence a si mesmo, mas ao autor da ideia em que ele acredita. …” Embora eu esteja bastante inclinado a descontar o comentário pouco deliberado em que se encontra a citação acima, não posso deixar de referir à verdade absoluta que se encontra nela. Nietzsche acertou em cheio e o nosso querido "anónonimo" acaba por sublinhar a tese do Tiago e citado pelo cbs (eh eh).
Depender de Deus (ou não) é o tema principal da história que se relata nos primeiros capítulos de Génesis. O "endeusamento" de si próprio separa o homem de Deus de tal forma que, sim, tem independência de Deus... mas daí? Vejo bem o que o homem faz com a dita liberdade. Cá para mim, prefiro ser "escravo" do meu criador do que o criado (mesmo que bem pago) dos vícios e desejos que nos desumanizam e que obviamente não podemos nem queremos, na nossa liberdade, extinguir. Se isto faz de mim um "fracote," assumo. Sou fraco mas pretendo ser mais. Bob Dylan nos avisa: "You gotta serve somebody," mas muito antes alguém mais conceituado disse:
Há uma coisa que é preciso que saibas: é que nos últimos tempos da história deste mundo hão-de vir grandes dificuldades. Haverá gente amante de si própria, tendo a paixão da avareza, pessoas presunçosas e arrogantes, falando mal de Deus, desobedientes aos seus pais, sem sentimentos de gratidão, sem consideração pelas coisas espirituais, o sem ter sequer aquela afeição que existe naturalmente nos seres humanos, incapazes de se reconciliarem com os adversários, caluniadores, incapazes de dominar os instintos, cruéis, inimigos do bem, traidores, obstinados, orgulhosos, deixando que os deleites tomem, no seu íntimo, o lugar que Deus queria ocupar. Serão capazes de manter uma aparência de religião, mas sem acreditar na sua força. Afasta-te deles. (Paulo na sua "segunda" carta ao Timóteo, capítulo 3, 1-5 segundo Erasmus)
Pena é Neitzsche acertar na verdade sem a compreender. Escolho livremente... escolho Deus.
-Scott |
Scott
só uma correcção. essas palavras a que chamas "tese" não são minhas mas do Tiago Oliveira.
Apenas as repeti.
abraço