quinta-feira, novembro 08, 2007 |
Esta é a base |
A base da fé cristã assenta na «miserabilidade» do Homem sem Deus. O pecado original é o «endeusamento» que o Homem faz de si próprio. A declaração da sua auto-suficiência. Em Deus, e só em Deus, está toda a virtude (seja ela qual for). Ele é a origem de todo o Bem. É necessário que Ele cresça e que nós diminuamos para encontrarmos a verdadeira humanidade. Tiago Oliveira
Há comentários que deviam ser “posts”. Este apanhou-me desprevenido, porque estava distraído a discutir “virtudes” e... fui confrontado pela evidência que nos acompanha sempre, aqui mesmo ao nosso lado, unha com carne. cbs
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posted by @ 12:07 da manhã |
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16 Comments: |
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Nisto cremos, todos os cristãos.
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Permitam-me a correcção:
A base da fé cristã assenta na «miserabilidade» do Homem “acreditar” em Deus. O pecado original é o «endeusamento» que o Homem faz do embuste que é a religião. A declaração da sua insuficiência e incapacidade. Em Deus, e só em Deus, está toda a intolerância (seja ela qual for). Ele é a origem de toda a ignorância e incapacidade racional. É necessário que ele se remeta á sua privacidade e que nós cresçamos livremente para encontrarmos a verdadeira humanidade.
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carissimo anónimo :) fazes-me sorrir pela ironia com que as coisas da vida reflectem a tua própria ironia. parece mesmo um jogo de espelhos, lol
Mesmo quem não acredita em Deus vê o que o humano é capaz entregue à animalidade que lhe é intrinseca. Até o mais empedernido cinismo esbarra no fino desempenho da "verdadeira humanidade" livre e á solta... definem-se "direitos humanos" só pra melhor nos aldrabarmos. Temos então o embuste e a intolerancia do cristianismo (é dessa religião quefalamos)? e em contraponto propões a verdade e tolerancia do positivismo material inventado pelo Homem. Deu um belo resultado ao longo do século passado deu...
Mas carissimo parceiro desta bela vida, ninguém é obrigado a aceitar a mão que Cristo estendeu, nem a acreditar Nele. Só nós que O acreditamos, vemos a "miserabilidade" do Homem. Entra pelos olhos dentro, aqui mesmo onde vós, iluminados pelo Saber, só vêm Civilização.
Muito obrigadinho pela correcção
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Caro cbs
A animalidade é um dos elementos ou princípios fundamentais, essenciais a todo o desenvolvimento humano, colectivo ou individual.
“Acreditar em algo com base na fé, é acreditar em algo sem ter razões que estabeleçam a sua verdade”, só assim será possível “conceber”a aceitação do testemunho alheio, sem provas e sem questionar. O lado oposto é aquele que lhe permite hoje, comunicar na Internet ou eliminar (através de vacinas) alguns vírus mortais… [ou serão castigos divinos?]
Discutirmos o “Cristo” da fé ocultando (propositadamente) o “Jesus” da história será limitar os crentes a uma ignorância conveniente, pois o fosso entre um e outro é cada vez maior.
Para terminar e perante alguma “acidez” permita-me citar Mário Vargas Llosa… “Por definição, toda a religião – toda a fé – é intolerante, pois proclama uma verdade que não pode conviver pacificamente com outras que a negam.” Demo
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Caro anónimo,
Bom, essa história da Ciência como substituta da religião está um pouco datada, não acha? De que ciência fala, a propósito? O que é que isso quer dizer? Ou acha (espanto) que a ciência é só uma? E essa história do 'desenvolvimento', (sem dúvida que crê sem provas na Evolução darwinana), que hoje é usada tão dogmaticamente para explicar todo e qualquer fenómeno é muito limitada, não acha? Está ultrapassado, caro anónimo. Precisa de ler mais. (Mario Vargas Llosa, por amor da santa! Parou nos anos oitenta ou quê?). Mas pronto, pense um bocadinho no que haveria antes do big bang, nos elos nunca provados da Evolução e, se tiver cabeça para isso, na física quântica e depois volte aqui e diga o que a sua mente cientifica e sem sombra de fé (risos) tiver a dizer. Ora confesse lá se não andou a ler a Desilusão de Deus? Parece mesmo conversa do histérico do Dawkins..
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Caro João Leal
[“… essa história da Ciência como substituta da religião …”] Quem falou em substituição? Eu? Aonde? Quando? A argumentação falaciosa vulgarizou-se entre os crentes na defesa (desesperada) de posições “ocas” de provas que as justifiquem. Atacar o autor do argumento em vez de atacar o argumento é, assim como desviar a discussão para assuntos laterais, uma forma de fugir ao que está em causa com argumentos que possam ser tendenciosamente interpretados de forma errada, ficando a imagem de que a argumentação terá sido refutada quando na realidade nem terá sido abordada. Por outras palavras, será uma tentativa de manipulação da argumentação de forma a direccioná-la, por conveniência, para um perímetro mais seguro que o abismo. Toda este “atitude” é a prova de que a fé é um inibidor e não pensa, é escrava da intolerância e corrói a possibilidade do diálogo racional… o respeito pelas outras religiões ou pelos pontos de vista dos não crentes, não é uma atitude defendida por deus.
A única referência que faço á ciência é de forma indirecta e mostrando apenas algo de real, algo provado, algo que existe e com provas dadas. Algo que você usa. Lamentável e preocupante é que se tente fazer passar a ideia terrível de que tudo é aceitável e de igual valor. Eu jamais falaria em substituição, não só por considerar inconcebível relacionar algo como a Ciência – que tem sido o garante de toda a humanidade –, com uma ilusão colectiva que deve a sua existência ao facto de os crentes não exigirem provas da sua veracidade, porque “acreditar em algo com base na fé, é acreditar em algo sem ter razões que estabeleçam a sua verdade”, permitindo assim a autoridade do testemunho alheio, sem provas e sem questionar. Em relação á fé apenas a referência ao fosso entre o “Cristo” da fé e o “Jesus” da história.
Quanto a Richard Dawkins… “O relojoeiro cego”, “O gene egoísta” ou a “Desilusão de deus” [que ainda não li, mas já comprei (estou a ler o “fim da fé” de Sam Harris)] são um “grito de liberdade” que tem deixado histéricos, todos aqueles que vêem desmistificado o embuste atrás do qual sobrevivem.
Citando “Nietzsche” “… O homem crente é necessariamente um homem dependente… ele não pertence a si mesmo, mas ao autor da ideia em que ele acredita. …”
Demo
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João desculpa lá pá, mas achas essa tua sobranceria de algum modo cristã?
"A animalidade é um dos elementos ou princípios fundamentais, essenciais a todo o desenvolvimento humano, colectivo ou individual." Meu caro "Demo", agradeço-lhe as suas certezas sem fé, e faz muito bem em citar o Friedrich, uma autoridade que como sabemos acabou "livre"... Quanto à minha "acidez", se não se importar, troco-a por uma tristeza sincera. Somos todos humanos à procura de crescer...
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Nota máxima para o João. :)
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O João Leal " amarrrou " o demo, ops, quer dizer venceu por KO retório e dialético o aoutro contendor
Merece o " suam cum laude " por ter esmagado a oposição
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Ainda não percebi aonde está essa vitória, será que a tabela deverá ser vista a contar do fundo? Claro que quem acredita em algo inexistente vê tudo deturpado. O João Leal ficou engasgado com a resposta e ainda não recuperou, seja isento e deixe-se de tretas Pertence ao mesmo clube ou não sabe ler?
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Uma das regras da religião é a protecção mutua pelas inverdades proclamadas. A protecção mutúa permite-lhes manter as posições que disfrutam dentro das igrejas de modo a poderem aldrabar de livre vontade
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Com essa tremenda verdade sobre a argumentação falaciosa é que ele vos trama Nunca tinham mostrado de forma tão simples como (não) conseguem dialogar, recorrer ao insulto, á mentira e ao ataque pessoal é próprio do cobarde, do ignorante. E quem reconhece vitória do lado de lá ou é burro ou tenta desesperadamente inverter a situação
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o bode esperança está a precisar de recrutas. Aproveitem que é financiado pelo contribuinte.
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Para quem nao tem miolos para assinar a m... de um comentário falar em cobardia,...
lol
Eis o ateismo no seu pior
Qt ao DA aquilo é um chiqueiro ( eu sei bem do q falo pq já lá andei imensos meses )e então o sr Carlos Esperançaentão...
Não sei se foi sodomizado por um padre mas sei q se julga o Dawkinsportugues e nao tem capacidade intelectual para chegar aos clacanhares do q se vai dizendo aqui no Trento
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Caro anónimo,
só hoje posso responder. Realmente, não falou de substituição. Mas das duas uma: ou se lembrou de citar ao acaso o Vargas Llosa a dizer que toda a fé é intolerante e referiu no mesmo texto que a ciência é o que de mais preciso (nos dois sentidos) que o ser humano tem, numa causalidade extraordinária. Ou quis mesmo, num blogue religioso, apontar o caminho da ciência válido em vez do da religião. A minha opinião baseou-se nisso.
Depois, há uma coisa importante: a fé não precisa (e isto, concordo, é um erro infeliz e comum nas comunidades religiosas) de ser defendida. É indemonstrável, lamento. Em última análise, fará sentido para um de uma maneira única e inexplicável. Mistério? Pois é! Porque a ciência, sendo humana, tem muitas faces e não só uma como quer fazer crer. A mesma tecnologia serve para matar e alimentar. E sabe porquê? Porque a ciência só faz sentido se for usada. Ora, a fé não precisa de ser usada. Não é maquinal. É outra coisa. Que coisa? Mistério, mais uma vez, i'm affraid. "Toda este “atitude” é a prova de que a fé é um inibidor e não pensa, é escrava da intolerância e corrói a possibilidade do diálogo racional…" - está a ver? Você não percebe e eu não consigo demonstrar que o que diz é carece da experiência que eu tenho. Só porque não se consegue explicar algo em que se acredita é-se irracional? Acho que não. Tem a ver mais com ignorância, com limitação intelectual. O tal mistério, outra vez, o chato. A tal ilusão colectiva que abarca milhões de pessoas... Agora, o que o anónimo me parece estar a fazer é uma grande confusão. A fé é pessoal e íntima. Do que fala parece-me mais de religião organizada. Aí, dou-lhe toda a razão: a religião organizada tende a ser obscurantista e alimenta a irracionalidade. Estamos de acordo. Fé é diferente de religião.
cbs, a sobranceria não é cristã, é minha. Fiz um desafio que não foi respondido. teus ou cristãos, afinal, é tudo igual.
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