domingo, novembro 11, 2007 |
Nós cremos |
A fé é um acto pessoal: resposta livre do homem à proposta de Deus que Se revela. Mas não é um acto isolado. Ninguém acredita só, como ninguém vive só. Ninguém se deu a fé a si mesmo, como ninguém a si mesmo deu a vida. Foi de outrem que o crente recebeu a fé; a outrem a deve transmitir. O nosso amor a Jesus e aos homens impele-nos a falar aos outros, da nossa fé. Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé. Parágrafo 166 do Catecismo da Igreja Católica (1993)
CornelisMonsma, Who Touched Me? cbs
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posted by @ 4:27 da tarde |
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7 Comments: |
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Pois, talvez, CBS. Só que quando se lêm bocas em forma de post do calibre desta "O nosso negócio é mesmo a superioridade de sobre eles termos razão (o tal logos que os excita) e, quando muito, os incluirmos nas nossas orações. Por uma questão de misericórdia cristã." da autoria de Tiago Cavaco, fico a pensar que para pessoas como ele a única forma de fazer crescer a igreja será fazer muitíssimos filhos e dependendo da disposição do momento, dizer-lhe que não se fatigue tanto a fazer o tão elevado favor de incluir quem quer que seja nas suas orações, primeiro, porque tenho grandes dúvidas sobre a sinceridade das ditas, segundo, porque se isto fosse lá com orações e rezas, os campeonatos de futebol acabavam sempre com as equipas todas empatadas em primeiro lugar.
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As orações poderão estar a mais mas o resto da frase é completamente válida.
O Tiago limitou-se a responder ao ateísmo militante. O ateísmo militante também não está minimamente interessado em conversões, está interessado em tratar como pessoas de segunda todos os crentes.
Por isso, não se entende qual seja o problema de se responder em tom igual. Ninguém vem para um blog destes para converter as pessoas ao ateísmo, donde um ateu militante também não pode esperar processo inverso pelos crentes.
Se houvesse algo de teórico a conversar era desnecessária essa militância furiosa tão agressiva e com tão má-onda.
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Samuel Concordo com o comentário de cima, o Tiago limitou-se a responder em proporção directa aos torpedos que aquela alma catedrática veio praqui amandar. Por minha culpa. Não é fácil navegar neste mar, mas graças a Deus, há um farol nesta barca. e é comum.
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Portanto fui eu que vi a frase fora do contexto. Acontece, mas nem por isso me deixa mais livre de pedir desculpas, sobretudo ao Tiago Cavaco. Como espero que se tenha percebido, a boca das orações tem barbas e é recorrente, sempre que vejo as claques a pedir resultados ou dar graças a Deus... Abraço.
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Serão vcs cristãos ou um bando organizado de delinquentes?
A noção que se tem de Deus está de tal maneira corrompida pelas conveniências da religião organizada. A noção está adulterada e a sua existência parece rodeada de suspeita.
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A crença em “deus” é uma questão de fé, não de razão. A fé é a negação da razão. Qualquer discussão sobre a fé será inconclusiva porque para os crentes a fé é dogmática e como tal inquestionável. Sendo assim, a argumentação complica-se, torna-se circular.
Tendo em conta que o “deus” abraâmico está na base das três religiões monoteísta (cristianismo, judaísmo, islamismo) poderemos caracterizá-lo – segundo os crentes –, como omnisciente (sabe tudo), omnipotente (pode tudo), e omnipresente (está em todo o lado). Este ser incorpóreo e eterno, “deus” uno e único, que terá sido um legado do povo hebraico ao mundo mas só a partir do séc. VII-VI a.C., não necessita de provas para se anunciar credível, isto apesar de nunca ninguém o ter visto ou sequer ouvido.
Mas será assim tão linear? Porque razão não poderá ser posto em causa?
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Apesar do que foi escrito nos últimos comentários, a "crença" de que Deus existe não implica fé. Para fins argumentativos: - O Diabo não deposita a sua fé na Graça de Cristo, apesar de ter a certezinha de que Ele existe.
Concordo que a fé não é objecto sujeito a argumentações.
Ponto de ordem: Não me parece que a fé seja apenas crença. É, para além disso, a entrega da nossa vontade, sujeitando-a à do objecto da nossa fé.
Quanto à proposta arrogância do dono do Blog, subscrevo-a quando o ataque é provocado por fonte anónima e terrorista. Para todas as outras formas, Deus não se compadece: Seremos responsáveis pela perda da fé de outros. (apenas a perda)
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Pois, talvez, CBS. Só que quando se lêm bocas em forma de post do calibre desta "O nosso negócio é mesmo a superioridade de sobre eles termos razão (o tal logos que os excita) e, quando muito, os incluirmos nas nossas orações. Por uma questão de misericórdia cristã." da autoria de Tiago Cavaco, fico a pensar que para pessoas como ele a única forma de fazer crescer a igreja será fazer muitíssimos filhos e dependendo da disposição do momento, dizer-lhe que não se fatigue tanto a fazer o tão elevado favor de incluir quem quer que seja nas suas orações, primeiro, porque tenho grandes dúvidas sobre a sinceridade das ditas, segundo, porque se isto fosse lá com orações e rezas, os campeonatos de futebol acabavam sempre com as equipas todas empatadas em primeiro lugar.