sábado, setembro 29, 2007 |
Metendo as mãos na merda (2): pimenta no cu dos outros para mim é refresco |
Dir-se-á que é muito fácil a alguém debitar "santidades" quando os insultos ou a violência não atingem esse alguém.
Dir-se-á que a paciência tem limites.
Existem poucas coisas sobre as quais eu não tenha dúvidas. Mas uma delas é que um cristão (seja eu ou seja quem for) que desiste de tentar e tentar alcançar a santidade está no caminho do afastamento de Deus.
Este blogue viveu recentemente uma excelente experiência para o caminho da santidade. Penso que a violenta discussão que ocorreu merece uma análise mais detalhada e não a devemos esquecer sem tentar retirar dela algo que nos ajude a percorrer esse caminho da santidade. É isso que me proponho fazer.
timshel |
posted by @ 6:02 da manhã |
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9 Comments: |
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Não querendo retirar um grama que seja à importância da vossa discussão que certamente se seguirá à "coisa esquisita" que aqui se passou, digo que este episódio, no meu caso, é apenas mais um dos muitos que ao longo dos anos e reiteradamente, como diria o grande Malheiros, me tem mostrado o quão bem eu fiz em me pôr a andar da Igreja e ter-me afastado o suficiente para "apreciar" o espectáculo das várias religiões, de uma distância segura, deixando o "assunto de Deus" cá só para mim, não permitindo nunca mais que ninguém tenha nada a ver com isso e sobretudo, que ninguém me venha "organizar", cobrar impostos e colocar portagens e fronteiras na eventual espiritualidade que ainda possua. O único inconveniente é que passei a fazer parágrafos muito compridos!
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Estou no mesmo barco do Samuel. Quem se deixa levar pelas organizações religiosas é quem não assume o que devia assumir: que está sozinho perante Deus.
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'Este episódio, no meu caso, é apenas mais um dos muitos que ao longo dos anos e reiteradamente, como diria o grande Malheiros, me tem mostrado o quão bem eu fiz em me pôr a andar da Igreja e ter-me afastado o suficiente para "apreciar" o espectáculo das várias religiões, de uma distância segura'.
Ocultares-te por trás do pecado alheio não te salva do teu. Esse argumento é usado por agnósticos e ateus, juntamente com o clássico 'Só vai à igreja quem sente culpa', que é tão válido como o 'Só toma banho quem está sujo'. No teu caso, não te banhas porque os que o tomam não lavam as orelhas, ou deixam caspa no couro.
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"No teu caso, não te banhas porque os que o tomam não lavam as orelhas" não percebi esta Nuno.
mas pedia-vos o favor, Nuno e Samuel, de não recomeçarem uma "coisa esquisita" como a que acabou de se passar. Respiremos fundo... pra oxigenar os cérebros ;)
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O cbs esteve bem... (desta vez...) ;)
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"Quem se deixa levar pelas organizações religiosas é quem não assume o que devia assumir: que está sozinho perante Deus."
João Leal
as organizações são o que são, comunidades de pessoas
e todas as pessoas são capazes do pecado
e do bem, sobretudo do bem
e quando elas fazem o bem são uma óptima companhia :)
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Certo, timshell
Mas o problema é outro. Eu falo de delegar nos outros (numa hierarquia)a minha responsabilidade individual perante Deus. É isso que acontece na Igreja Católica, mas não só. Acontece muito nas igrejas evangélicas também.
1 abraço
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Ninguém delega a responsabilidade individual perante Deus em terceiros João. Delega-se a responsabilidade de definição doutrinal que é algo de completamente diferente. Os nossos comportamentos e a fé a que somos chamados continuam a ser algo de cada um.
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Não querendo retirar um grama que seja à importância da vossa discussão que certamente se seguirá à "coisa esquisita" que aqui se passou, digo que este episódio, no meu caso, é apenas mais um dos muitos que ao longo dos anos e reiteradamente, como diria o grande Malheiros, me tem mostrado o quão bem eu fiz em me pôr a andar da Igreja e ter-me afastado o suficiente para "apreciar" o espectáculo das várias religiões, de uma distância segura, deixando o "assunto de Deus" cá só para mim, não permitindo nunca mais que ninguém tenha nada a ver com isso e sobretudo, que ninguém me venha "organizar", cobrar impostos e colocar portagens e fronteiras na eventual espiritualidade que ainda possua.
O único inconveniente é que passei a fazer parágrafos muito compridos!