«
Da mesma forma, Ratzinger era Nazi de condição exterior: tinha a farda da juventude hitleriana e entoou os seus cânticos; contudo, a sua deserção provou que tal não era a sua natureza íntima. Todavia, chamar-lhe ex-nazi não é mentira, porque o foi. Intimamente pode nunca ter sido, mas foi-o exteriormente. E isso é o suficiente para um evangélico de lábia solta fazer uma comparação sarcástica com os ex-nazis de natureza íntima que se exilaram na latinamérica. Nunca uma piada foi tão explicada.»
[Nuno dixit, sublinhados meus.] Piada? Explicação? Repare-se na constante atrapalhação da contradição de termos: ele pode nunca ter sido, mas foi, por isso achincalha-se os que foram numa comparação sarcástica.
Dasse.
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«De novo,
não cruzem a questão da infabilidade papal com o ex-nazismo exterior de Bento XVI. É do Pio XII que se fala quanto a isso.» Nunca, ninguém falou, Nuno. Foste tu, carago! Queres ler?
10 de Maio,
1h00: «Ratzinger desfilará no papamobil pelas terras sambadas de Vera Cruz, semana adentro. Retrospectivando,
décadas passaram desde o último ex-nazi que,
sob vestes católicas, se exilara na latinamérica, mas este, contrariamente, fá-lo pelo bem da vida humana, e da judia também.»
10 de Maio, 9h55: «A aliança nacional-socialismo/Vaticano está historicamente documentada. Por isso riamos da
pequena ironia de Bento, e não me obriguemos a remexer nos
arquivos do Reich.»
[Nuno dixit, sublinhados meus.]Depois destas duas observações, ilustras a tua resposta, com as tuas evidências históricas, às
17h15 de 10 de Maio, «Porque o Reichskonkordat não se apagou sozinho»:
«não duvido das intenções de pacificação e apaziguamento por parte dum papado que, parafraseando-o: pela paz, até negociaria com o Iníquo, nesse interstício impossível entre o Nazareno e o César. Sei, também, que o julgamento dos fariseus e que as sentenças de hipocrisia são do jus de Cristo, não meus. Apenas clarifico que
solo Dio è il Papà, que a Igreja do Senhor é escolhida por Ele de entre as humanas, e que a
infabilidade [sic]
divina não mora em Cúrias, nem sobre os parapeitos vaticânicos [sic].»
[Nuno dixit, sublinhados meus.]A memória é tramada:
quem é que cruzou a questão da infalibilidade papal com o ex-nazismo exterior de Bento XVI? TU. Não expliques mais nada, por favor. Nunca teve piada, e cada vez te enterras mais.
A vantagem das provocações do Nuno também passa por aqui.
Tenho andado a ler um Miguel Marujo de barba rija que desconhecia.
Estes combates fortalecem
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