sexta-feira, fevereiro 09, 2007
legalize it
Resultado de aborto, perdão, de uma interrupção voluntária da gravidez, praticado por opção da mulher, nas primeiras dez semanas (mas este foi às onze, por deficiência do Serviço Nacional de Saúde norte-americano), em estabelecimento de saúde legalmente autorizado.

Carlos Cunha
posted by @ 3:13 da tarde  
18 Comments:
  • At 9 de fevereiro de 2007 às 17:49, Anonymous Anónimo said…

    Os Blogues Radicias tendem a desaparecer da blogoesfera.
    Esta foi seguramente a minha última visita e por isso senti que devia deixar este comentário.
    Cheguei aqui via Marujo, mas isto tal como está, nada tem a ver com o Marujo das outras esferas!
    Se hoje, antes do referendo, estão nesta linha, Deus me livre de visitar este blogue, caso o Sim ganhe (como sinceramente espero).
    As mulheres mais pobres não têm que ter mais esta culpa………….”quem estiver isento de pecado que lhe atire a 1ª pedra” Não fui eu que disse, e ao que parece os mais velhos e mais ricos terão sido os primeiros e irem embora.
    Como quase tudo na vida, este projecto era bom, mas os radicais, destroem tudo!
    Quem publica uma imagem destas, não se pode dizer cristão!

     
  • At 9 de fevereiro de 2007 às 19:06, Blogger zazie said…

    Não é por nada: mas porque é que esta imagem incomoda tanto e se diz que quem a publica não pode ser cristão?

    Não entendo. Entendo que se diga que é demagogia fazerem-se montagens ou ampliações e depois dizer-se que é feto de 11 semanas ou de 10. Mas o Carlos não fez isso.

    Limitou-se a mostrar uma realidade.

    Pergunto agora eu: não são v.s que vão achar muito legítimo que os médicos ginecologistas façam precisamente isto aos fetos?

    E, por acaso, estão a par do que eles têm de passar, de como terão de fazer das tripas coração para esborrachar cabeças (quando o aborto é por sucção) ou escortanhar corpos, quando é por raspagens?

    Ou v.s é que vivem num mundo virtual em que se chega ao consultório, pede-se um aborto em nome da liberdade de género e depois, por obra mágica o aborto acontece sem ser preciso fazer-se nada a esse ser nem ele vir cá para fora nesse estado?

    Porque é que pensam que o Miguel Oliveira já diz que vai ser com Cytotec (o tal que rebenta as raparigas e até é mais barato) porque ele também não tem estômago para isto!

     
  • At 9 de fevereiro de 2007 às 19:09, Blogger zazie said…

    Neste caso estou à vontade porque sei que ele não tem mesmo estômago para tal, apesar de defender o SIM.

    Só a fará em situações altamente dramáticas. Não como a lei diz: porque sim, porque eu quero.

    Não sei se é por ser menos humano ou mais católico, mas começa a achar que, de facto, é capaz de haver grandes vantagens humanistas em se ter uma pequena formação religiosa.

     
  • At 9 de fevereiro de 2007 às 20:51, Blogger josé said…

    Não querem ver aquilo que querem legalizar. Típico.

     
  • At 9 de fevereiro de 2007 às 22:47, Anonymous Anónimo said…

    O voto, os actos, tem consequências...

    Pedro Leal

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 13:28, Blogger zazie said…

    Desculpa MP-S, mas creio que estás a confundir as coisas. Os mortos de Aushwitz, por exemplo, sempre foram mostrados, porque nem se lhes reconhecia identidade. O que é reprovável é devassar-se a privacidade de uma pessoa e expô-la (de forma reconhecível, nos jornais ou nos media. Não é este o caso. Seria mais chocante se fosse a imagem de algum feto num frasquinho de gabinete de curiosidades- sabendo-se inclusive, de quem era filho.

    Mas percebe-se que a realidade incomode quem acha que se trata apenas de qualquer coisa excedentária

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 13:57, Blogger zazie said…

    errata:

    Auschwitz (foi efeito da errata anterior eheh)

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 14:18, Blogger zazie said…

    MP-S

    Estás a furar a lei... e eu ainda não fui votar...
    eheheh

    Não era disso que se estava a falar nem vamos agora perder tempo com mais argumentos. Deixei-te lá no Blasfémias algumas perguntas, porque, a verdade é que eu acho que este referendo, por si mesmo, é que nem devia ser feito.

    No que toca aos blogues e aos argumentos, muito haveria a dizer e, por certo, não seria o Carlos Cunha o eleito como o que teve participações menos éticas.

    Antes pelo contrários. Sempre conseguiu dar a volta a todo o histerismo e excesso de retórica com enorme fair play e muito sentido de humor.

    Conheces arma melhor que essa?

    Eu não.

    E a única coisa que poderia salientar como verdadeiramente negativa, é quem consegue transformar estas questões em agressões e verdadeiros ódios às pessoas.
    Quem até chegou ao ponto de achar que não havia referendo- com idêntica liberdade e legitimidade para quem escolha o SIM ou o NÃO e tenha considerado que um dos grupos era um atentado à liberdade democrática do outro.


    No que diz respeito a esta imagem, é claro que eu nunca a usaria, mas também achei que quem a criticou foi menos verdadeiro do que quem a colocou.

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 14:20, Blogger zazie said…

    Queres ver o exemplo de uma "imagem" chocante colocada em período de "reflexão"

    ehehe

    "um pus retrógrado e insensível, empertigado e balofo, que é bom que se exprima"

    Estás a ver, o pus, deve-se exprimir e, como eu devo fazer parte desse pus, vou-me exprimir ao vivo e a cores.

    Inté

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 14:25, Blogger zazie said…

    áh, é verdade, também gosto de solitários. Um esquerdalho católico nos nossos dias é quase figura de museu

    ehehehe

    E ainda por cima inteligente, com sentido de humor e simpático

    Juntando ao Timshel, já temos 2 exemplares de espécies em vias de extinção com muita pinta

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 15:24, Blogger David Cameira said…

    " Mesmo na noite mais triste, em tempo de servidão.

    Há sempre alguém que resiste, HÁ SEMPRE ALGUEM QUE DIZ NÃO" !!!!

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 16:27, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 16:33, Blogger zazie said…

    Bem, como já me exprimi e isto do período de reflexão está furado, venho responder-te, MP-S

    Eu não acho que se possa dizer, taxativamente, que o SIM, ou que o NÃO representam essas ideias opostas, considerando uma como valor positivo e a outra como valor negativo.

    O pragmatismo, por si só, não é nada.

    Por pragmatismo até devíamos fazer greve a este referendo enquanto a vergonha deste Estado não criasse um Serviço Nacional de Saúde minimamente decente.

    Isto é que seria pragmatismo, porque as coisas têm de ser todas enquadradas. Não temos apenas o aborto a causar mortes e não somos o tal país moderno, à Norte da Europa, como tantos vendem (incluindo tu próprio).

    O nosso SNS é terceiro-mundista. Quanto a mim, é a marca mais vergonhosa deste país.

    O trabalho do Estado em matéria social é uma farsa.

    Esses casos graves acontecem porque existe miséria na nossa terra. Miséria a par de um dos maiores contrastes em termos de ricos e pobres.

    E existe uma classe política parasitária que prefere criar causas e pacotes megalómanos a fazer alguma coisa de decente.

    O referendo é farsa. Porque nos venderam a ideia que só podemos viver entre extremos. Essa é que é a mentalidade de quem promove do que está preparado na própria lei da Assembleia.

    Foram eles próprios (PS) quem retirou o tal "modelo alemão" de aconselhamento por uma proposta que nem com Inglaterra ou Alemanha, ou Suiça ou outros países tem paralelo - é a pedido e mais nada, sem se precisar de nenhuma justificação, sem sequer existir compromisso médico da sua necessidade.

    Mas, ao mesmo tempo que era isto que tinha sido substituído na Assembleia, andou o primeiro a vender mentiras em campanha. A vender o tal modelo alemão que foi retirado da proposta.

    Mas não foi só isto. Criou-se este referendo como se todos os portugueses tivessem, de facto, de assistir à sociedade encostada à parede com esta única alternativa_ ou tudo proibido e farsa de lei; ou tudo permitido até às 10 semanas, com a mesma farsa de lei e sem precisar de invocar qualquer outro tipo de excepções, inclusive as de miséria. Ainda que todos digam que é por motivo destas últimas que o SIM é necessário.

    Sendo assim, caro MP-S, para mim não há sequer liberdade em jogo. Há cordelinhos e marionetas e há quem goste de se deixar usar e quem não goste.

    Eu nunca tive grande inclinação para estar do lado dos vencedores, assim como nunca me agradaram as coisas light e ainda menos as politicamente correctas, vendidas como pragmáticas.

    Por realismo, até achava que o que o país precisava nem era de referendo. Bastaria fazer algumas alterações na lei e aproximá-la da espanhola.
    ...........

    Quanto ao resto, à tal ideia do "não nos deixam ser livres ou do atirar pedras" só para quem não entendeu que o referendo é apenas uma manifestação de um ponto de vista que qualquer português pode ter pelo que considera ser melhor para a sua terra.

    Não é um muro de lamentações, não é um confessionário onde se vão aliviar ou expiar consciências- as Boas e modernas do Sim; contra as Más e raccionárias do Não.

    E eu sou tão portuguesa quanto tu e quanto todos os outros

    ";O)

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 16:43, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 17:10, Blogger zazie said…

    Passando à frente do folclore das galdérias, só um detalhe que, já agora, agradecia se me pudesses informar. Dizes tu:

    "E; por este tipo de atitude tambem que e' dificil atrair pessoas boas de fora de Portufal para trabalhar conosco porque eles veem que aqui nao podem contar com gente que cumpre as regras e as leis.

    Ora bem, como se nota pelo teclado (e eu tenho pavor a indiscrições) tu, tal como os meus, és um estrangeirado.

    Nesse caso, pergunto-te: estás a par do funcionamento da lei, após o tal período legal do aborto?

    É exclusiva originalidade portuguesa a inexistência de processos e nos outros países há imensa gente presa por isso?

    É que, pelo que eu sei, de outros países onde os meus estrangeirados também já viveram (e vivem) a originalidade só não é mundial lá para as bandas do islão.

    De resto nenhum Código Penal funciona nesta matéria. Seja por proibição absoluta, seja a partir das 10, 12, ou 24.

    A única coisa que parece que anda a funcionar é a traulitada política onde até existe liberdade absoluta.

    Se puderes informa-me. Seria uma péssima propaganda da nossa parte andarmos a dizer que só por cá é que ninguém vai preso pelo aborto.

    Não é assim?

    Ou a prometer que com esta mudança vamos passar a oferecer confiança aos estrangeiros- porque tudo vai passar a funcionar dentro da lei.

    Confiança essa que, tanto quanto sei, não está a assustar os negócios com nuestros hermanos.

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 19:03, Blogger zazie said…

    Quanto a exemplos de campanhas, não costumo ligar a isso. Mas houve um exemplo que é de salientar, porque tem responsabilidade pública.

    este .

    Na primeira sessão dos Prós e Contras, notei que ela ficou demasiado atrapalhada para a coisa ser assim inócua e na segunda, a Assunção Cristas, deu o golpe de misericórdia à patranha.

     
  • At 11 de fevereiro de 2007 às 19:05, Blogger zazie said…

    Queria dizer responsabilidade política.

    Figuras públicas há muitas. Mas eleitas para nos representarem e não nos comerem as papas na cabeça é outra história.

     
  • At 2 de março de 2011 às 21:42, Blogger elisangela e claudio said…

    não sei como pode uma mãe cometer um crime tão ediondo como o aborto estou grávida do 5 filho não podia ter mas filhos por problemas de saúde mas deus me mandou mas um e nem se passou pela minha cabeça cometer um crime desses a foto choca demais o bebe está perfeitinho da até pra ver suas costelinhas que infelizmente teve seu crescimento interrompido por uma monstra qualquer...

     
Enviar um comentário
<< Home
 
 
Um blogue de protestantes e católicos.
Já escrito
Arquivos
Links
© 2006 your copyright here