quarta-feira, maio 14, 2008
A New Age é um adversário sério

Três dicas:

  • Quem acha que tem deus, ou similar, dentro de si, espargido em centelhas;
  • Quem se auto-descobre e dá de caras não com um miserável pecador mas com um tipo fixe, com alguns defeitos por limar, é certo, mas, no fundo, boa pessoa;
  • Quem acha que a auto-purificação e a auto-edificação são possíveis através de actos, obras de arte, viagens interiores, rituais, leituras, diálogos ou boas intenções;

Quem pensa e age assim, em vez de palmadinhas nas costas, precisa saber que está no caminho errado e que Jesus Cristo viveu, morreu e ressuscitou para que aconteça o que nenhum homem ou mulher pode fazer.

Pedro Leal

posted by @ 3:10 da tarde  
4 Comments:
  • At 14 de maio de 2008 às 15:33, Blogger Vítor Mácula said…

    Olá, Pedro

    1. Qual o significado e sentido, para ti, da "imago dei", termos sido criados à imagem de?

    2. Qual a relação entre a natureza primeira e a decaída, isto é, se não há similitude nenhuma entre ambas?

    3. Qual a relação entre natureza humana, primeira ou decaída, e graça divina? Se Deus faz tudo e nós apenas precisamos de nos encostar à vida mundana sem actos nem intenções e o trabalho ser só Dele (mas qual trabalho, se não se converte em actos nossos?)

    4. Qual o sentido da conversão?

    5. Porque raio é um post mais claro que um comentário? :)

     
  • At 15 de maio de 2008 às 00:41, Blogger Pedro Leal said…

    Vitor

    Um boa problemática bloguista: post ou comentário? Bom, vamos ver se resulta mais claro no comentário... :)
    O sermos criados “à imagem e semelhança” de Deus significa que temos as “infra-estruturas” para podermos ter uma relação directa e pessoal com o Criador. Isto que só para nós, humanos, está disponível, acontecia no Éden. Mas quando surgiu o pecado, o célebre fruto proibido, essa ligação foi curto-circuitada. O pecado não é uma simples traquinice, que o deus Pai Natal desculpa com um “vê lá se te portas melhor para o ano”, mas sim uma ofensa grave contra Deus. Estamos todos manchados pelo pecado, e Deus, sendo santo, não pode conviver com ele. Por isso a separação, que nenhum homem ou mulher, por não conseguir apagar as tais manchas, pode resolver. Tinha que ser Deus a tratar do assunto. E fê-lo através de Cristo. Quando me insurjo com essa conversa de auto-conhecimento, auto-purificação, insurjo-me porque Cristo não está a montante, não é ponto de partida. A graça é precisamente por Cristo a montante. O ladrão na cruz não precisou de fazer absolutamente nada para estar com Jesus no Paraíso. Apenas reconhecê-lo como salvador. Connosco passa-se o mesmo. E a seguir, no tempo restante que nos é dado viver neste planeta azul? A seguir, Cristo é claro: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.” (João 15:14). E quem não quer ser amigo do seu salvador?

    Um abraço

     
  • At 15 de maio de 2008 às 02:48, Blogger The Pescador said…

    Só Jesus é O caminho, A verdade e A vida!!!

    Deus abençoe

    www.thepescador.blogspot.com

     
  • At 15 de maio de 2008 às 17:22, Blogger Vítor Mácula said…

    Sim, Pedro, claro claro ;)

    O que me comicha é se o abismo provocado pela ofensa mantém ou não mantém eco do convívio ou conexão. Eu considero que sim, senão não haveria inteligibilidade nem beleza possível neste planeta azul. Ou seja, que as virtudes pagãs sejam vícios brilhantes (do mano Agostinho, n’ “A cidade de Deus”;) sim; que o brilho que têm corresponda a um reflexo da virtude pré-queda, sim também.

    No mais terra a terra do planeta azul, significa que há sementes do divino (ou da verdade) em todo o momento natural e cultural, incluindo no não-cristianismo. O auto-conhecimento e etc que não tenha Jesus em foco pode ser um diagnóstico antropológico verdadeiro, isto é, a sua verdade não depende da perspectiva teocêntrica (cristianismo, por exemplo e para o caso).

    Se o cristianismo é ou não a única via de completude ou retoma da infraestrutura, é outra comichão; aliada a esta mas diferente, há também a de saber se a aferição da “execução da vontade do Pai” depende de ter-se o nome de Jesus na boca e na lapela (o Karl Rahner tem a problemática expressão de “cristão anónimo” para o não-cristão que executa, ou em quem se executa, a vontade de Deus, isto é, que está em comunhão real com o divino sem o estar de boca e lapela).

    Abraço

     
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