Diz o imenso Joseph Ratzinger, nosso bem amado e sapientíssmo Papa:
Não havemos de compreender melhor Jesus e chegar mais perto d’Ele colocando a sua divindade entre parêntesis. Encontra-se muito disseminado o receio de que a fé na sua divindade O afaste de nós. Mas se separarmos Cristo de Deus, por detrás dessa atitude estará também a dúvida se é possível que Deus chegue tão perto de nós, que Ele se possa rebaixar tanto. Parece ser humildade mas a maior humildade consiste em admitir que Deus pratica mesmo aquilo que nos parece impróprio. Se Deus não está em Cristo, então há-de afastar-se para uma distância incomensurável, e se Deus deixa de ser um Deus connosco, então é um Deus ausente, ou seja, deixa na verdade de ser um Deus: o Deus que não pode actuar não é Deus. Quanto ao temor de que a fé na filiação divina de Cristo O afaste demasiado de nós, é preciso dizer que é precisamente o contrário: se Ele foi apenas um ser humano, então ficou inapelavelmente para trás na história. Mas se Deus assumiu realmente um ser humano em Jesus, então Este participa, como homem, do presente de Deus, que abarca todos os tempos. Só então Ele deixa de ser apenas de ontem para estar presente no meio de nós, hoje. (da «Introdução ao Cristianismo»)
josé |
é uma máquina
e não é da regisconta