quinta-feira, julho 12, 2007
Ratzinger versus Benetton

Podemos ficar enredados na escolástica levada da breca. Mas esta questão de Igreja onde menino-não-católico-romano-não-entra... nha nha nha nha nha!!! é puramente política e não teológica.

Nada, repito nada em Jesus é exclusivista. Venham a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei é baptismo de entrada. Vem e segue-me, é o requisito único para pertencer aos do caminho.
Sucessão apostólica têm-na TODOS que confessam o nome de Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Ide e baptizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, é a única coisa onde subsiste a raison d’être da Igreja.

Igreja é Ecclésia: chamada, reunião, comunidade de decisão e acção.
A palavra está omissa nos evangelhos (excepto Mt 16, 18; 18,17). A palavra aparece nas epístolas e 23 vezes em Actos o que nos indica que os autores dos evangelhos a omitiram deliberadamente para nos transmitir a mensagem de que a palavra só ganha a sua conotação: comunidade de crentes, com o aparecimento das comunidades multifacetadas e puriformes que se formaram depois de Jesus subir aos céus.
A consciência de Igreja foi nascendo, não foi instituída.

Paulo fala de Igreja (em cada uma das suas cartas dá-lhe um acento diferente) e parte do príncipio que quando Cristo é pregado, aceite e experimentado a Igreja acontece.
Assim Igreja é o acontecimento com o qual e no qual Deus faz missão.
A Igreja só aparece quando acontece Igreja e não ao revés.

O conceito paulino de Igreja é explicado com a sua imagem de corpo. Todos diferentes, todos úteis, todos parte de uma comunidade de bênção, que vive de forma cruciforme sob o senhorio do ressuscitado. A unicidade da Igreja vem do facto de que o seu Senhor é um só, e não porque é uniforme.

No Novo Testamento, Igreja tem um sentido local: A igreja doméstica e outro universal: A Igreja Ecuménica – todos aqueles que em cada lugar invocam o nome do Senhor Jesus Cristo, que é Senhor dos outros e nosso (1Co.1,2)
Assim a Igreja concretiza-se partindo sempre de comunidades específicas, mas expande-se para lá do individualismo de cada uma, eclodindo na universal Igreja dos que são chamados a ser comunidade escatológica do Senhor.

Repito todo este bater de pé papal tem pouco de teológico e tudo de político. O que o papa está a dizer desesperado com este mundo plural é: Nós temos toda verdade. Somos únicos. E queremos subsistir orgulhosamente sós. Totalitarismo, exclusivismo e pedantismo.

Sou ecuménica. Aceito que os meus irmãos católicos são filhos de Deus e tão cristãos como qualquer homem ou mulher que confesse o nome de Jesus Cristo como o seu Senhor e Salvador. E se o papa não o aceita, cabe aos católicos à semelhança dos crentes de Bereia, verificar a palavra e dizer-lhe: NOP! Sorry irmão estás errado.

A Beguina

posted by @ 2:17 da manhã  
61 Comments:
  • At 12 de julho de 2007 às 03:15, Blogger zazie said…

    Ya, só faltava um pouco de policial e priorado do Sião. Omitiram pois, eles já sabiam que os evangélicos haviam de aparecer por causa da Concordata e rasuraram os próprios textos que redigiram...

     
  • At 12 de julho de 2007 às 03:17, Blogger zazie said…

    Vamos todos destituir o Papa, já! Passa a mensagem por sms. Amanhã no Chiado à tardinha, para mandar o Papa para casa

    ":OP

     
  • At 12 de julho de 2007 às 03:18, Blogger zazie said…

    NOP! Ratzinguer, Sorry irmão, estás errado que a Beguina sabe que os evangelistas ´é que aldrabaram a história toda

    ahahaha
    V.s são uns patuscos. Depois do bode esperança, só mesmo o folclore evangélico

     
  • At 12 de julho de 2007 às 03:20, Blogger zazie said…

    Enquanto andam com estas palhaçadas não se metem na droga...

     
  • At 12 de julho de 2007 às 13:34, Anonymous Anónimo said…

    essa da droga foi minha! Folgo muito em que a tenha apreciado. Mais uma vez: você a maior!

     
  • At 12 de julho de 2007 às 13:41, Blogger zazie said…

    ??

    Que é que foi seu? também é a Beguina?

     
  • At 12 de julho de 2007 às 13:46, Blogger zazie said…

    Que é que se pode dizer disto? Só me faz lembrar aqueles mitómanos que descrevem histórias de reis e detalhes particulares passados há séculos como se estivessem presentes.

    Para que serve isto? Será que vão querer refazer 2000 anos de História, apagar todos os concílios, mandar o Papa desorelhar, só porque uns v.s líderes decidiram sair da Igreja Católica? a v. missão é a revolução trotskista e permanente de uma, duas, três, muitas Reformas?

     
  • At 12 de julho de 2007 às 13:50, Anonymous Anónimo said…

    zazie,

    a história da "Enquanto andam com estas palhaçadas não se metem na droga.."...foi minha e estava a dizer que estou contente por a ter apreciado. Só isso.
    De vez em quando venho cá para me divertir. Às vezes não consigo, mas muitas vezes, e muitas delas por sua causa, rio-me a valer. Vocês são mesmo engraçados!E então a zazie com essas coisas anti-americanas e reaccionárias ao mesmo tempo tem um piadão. Continue! Não prescindo!

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:22, Blogger Allegra Geller said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:27, Anonymous Anónimo said…

    Allegra,

    está fora do contexto. De resto está muito bem.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:30, Blogger zazie said…

    aahhaa

    Júlio de Matos, já!

    Com que então a expressão "enquanto andam nessas palhaçadas foi inventada pelo João Leal...

    Muito me conta. Eu nunca a tinha ouvido na vida. Nunca a tinha empregue. Nem eu nem milhares de pessoas.

    Espero que tenha registado patente.

    É que estas alucinações se não são acompanhadas de patente, ainda podem parecer outra coisa...

    Claro que por aqui existe palhaçada e eu também venho cá por motivos sérios e outros nem tantos.

    Esta mania de se acharem testemunhas directas de Cristo, de terem andado com ele pelos campos, é deliciosa.

    E então a frase napoleónica do "Ratz, nop!, estás errado, desorelha brother" é um verdadeiro hit.

    ":O)))


    Mas está certo, se diz que foi v.s que inventou esta frase, "Enquanto andam com estas palhaçadas não se metem na droga", força.

    Eu passo a citá-lo. Tem é de me provar que a inventou mesmo e que eu a li e fixei que era sua e depois a pirateei.

    Também imagino que se o Lutero soubesse que a Beguina ia obrigar o Papa a dar o fora, nem ele tinha basado por tão pouco.

    Com provas destas, altamente eruditas, acerca da eclesia romana e da origem do nome, uauu, vai dar mesmo nova Reforma

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:42, Anonymous Anónimo said…

    desisto...pensei que se lembrasse daquela vez...daquele comentário que na altura disse ter gostado tanto em que eu usava essa frase adaptada à malta que anda por aqui a discutir o tamanho do pirilau do papa vs lutero.
    Enfim, pensei que tínhamos algo especial...que se lembrava de mim...

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:42, Blogger zazie said…

    Acaso este texto não é um disparate do princípio ao fim? a começar pela expicação da eclesia que vinha das assembleias civis romanas.

    Alguém que bata bem da bola era capaz de entrar na esquizofrenia de considerar ortodoxo os que foram heréticos e saíram da igreja católica e que agora têm como único alimento perseguir o Papa, chamá-lo nazi?

    O pedantismo e totalitarismo está em quem tem meia dúzia de tempo por ter sido heresia fora da igreja? e vão ser as minorias a fazerem lei das maiorias, a alterar todo um passado.

    A refazerem a morte de Cristo,a refazer o apostolado, a refazer toda a criação histórica da Igreja, a desmantelarem o Vaticano e a arrumarem-no num qualquer garagem suburbana onde fazem aqueles espectáculos rock a que chamam missa.
    Porque v.s é que estavam lá e sabem o que devia ter sido e não o que foi...

    Se isto não é patologia com matriz perfeitamente idêntica a todas as psicoses de minorias (gays, transexuais, metrosexuais, a acharem que o mundo é que devia ser como eles) o que é?

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:43, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:48, Blogger zazie said…

    A lógica é esta. Roma é mentira, A Igreja Católica e toda a sua história é mentira; nós existimos e temos uma igreja por seguirmos quem saiu dela e negou a sua história e negou o Papa. E agora queremos entrar nela porque somos menos e também queríamos ter Papa e ter Roma, para metermos lá dentro os milhões de new-borns dos nossos pastores de fancaria.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 14:53, Blogger zazie said…

    É a reforma agrária evangélica. Nacionalização por bairro de todas as igrejas católicas, já! Ocupação do vaticano, deposição do ditador Ratzinguer. Papa para a rua, a Reforma continua. Amigos, camaradas, americanos, bushistas, neo-liberais, mitómanos, os evangélicos unidos, jamais serão vencidos

     
  • At 12 de julho de 2007 às 15:05, Blogger zazie said…

    "desisto...pensei que se lembrasse daquela vez...daquele comentário que na altura disse ter gostado tanto em que eu usava essa frase adaptada à malta que anda por aqui a discutir o tamanho do pirilau do papa vs lutero.
    Enfim, pensei que tínhamos algo especial...que se lembrava de mim...


    Sorry João Leal. Eu sou péssima para nomes. E isto aqui é um tanto maluco. Quando não se chamam todos Samuel e Tiago, têm o apelido Leal...

    Fónix, não me lembrava que o João Leal não é mano do Pedro Leal que é o único evangélico bushista que tem nome tuga e católico...

    Sorry, não estava mesmo a perceber.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 15:07, Blogger zazie said…

    Ahm também há o Nuno Ferreira (ou lá como é o apelido, sou pior que o maradona para nomes) e esse também faz parte dos evangélicos mais bushistas e americanóides.

    Tem piada que a linha dura bushista evangélica é a que tem nome mais católico e tuga

    ehehehe

     
  • At 12 de julho de 2007 às 15:25, Anonymous Anónimo said…

    Quanto a esse Pedro Leal de que fala, não concordo com metade do que ele diz. Todavia, parece-me alguém que está noutra em relação à maioria do que aqui andam. Cá para mim, parece-me um tipo com um amor à verdade e com uma ética bem diferente. Nisso, parecendo-me alguém muito conservador, é talvez mais genuíno do que a maioria dos demais, que parecem andar por aqui por questões meramente desportivas de retórica.
    E sim, esse tipo bushista é meu irmão e nunca o vi fazer comentários, ou posts, que fossem de agressão, ao contrário destas bestas (incluindo a zazie).
    E de si, por questões óbvias de lealdade (espero que aprecie o malabarismo vocabular), e porque não sabe quase nada do que anda para aqui a dizer (é uma das tais desportistas incapaz da fraternidade cristã que o pedro aqui demonstra), porque não sabe nada de história cristã, porque defende o porque sim e 'mái nada', quando Cristo disse para analisar tudo e reter o bem (como sei, e dá para ver neste blogue, que o pedro faz), porque me parece que se tivesse nascido antes da guerra civil americana num qualquer estado esclavagista, teria andado a mandar postas de pescada nos equivalentes dos blogues da terrinha a defender a escravatura porque era 'histórica' e tal, por causa disso e porque é uma freak de primeira, deixei de gostar de si, aqui há cinco minutos, quando comecei a escrever este comentário.
    E tou-me a cagar que tanto lhe dê isto que eu disse, sua...sua...francófona impertinente!
    (mas tudo o que diz acerca do cameira é verdade...)

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:10, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:12, Blogger zazie said…

    besta será a tua mãezinha. Se não tens estaleca para um gozo bem merecido, não te metas neles.


    Eu com v.s estou na maior quando v.s também são honestos ou engraçados.

    Quando lhes dá para a paranóia levam retribuição.

    Pelo menos nunca ninguém me viu invocar o rei dos esquimós, né? e a francofonia é literária.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:17, Blogger zazie said…

    Mas eu estou-me borrifando para que goste ou deixe de gostar.

    Por acaso até prefiro que nem gostem ou que sejam indiferentes. Que isso de inventar simpatias sem se conhecer alguém costuma ter como reverso, passar-se classificá-lo como inimigo com a mesma facilidade e modo gratuito.

    Por aqui, no mundo virtual, é paisagem. Para passar a mais que paisagem é preciso muito. Muito mais. Não é por fantasia que sobe à cabeça.

    Eu sou capaz de respeitar a Beguina, o Nuno, o Pedro Leal, toda a gente porque nunca disse que lhes tinha amizade. Nem sei quem são, nem falo para as pessoas que estão por trás dos escritos.

    Se calhar, bastaria conhecê-los ao vivo para nem ser capaz destes gozos.

    Mas é assim, é esta a verdade. Neutralidade de afectos quando não existe sequer diálogo minimamente directo entre as pessoas.

    Detesto exageros e ainda mais enganos virtuais.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:20, Blogger zazie said…

    O Cameira é outra caricatura. Não há, nem nunca houve nada de pessoal.

    Há uma caricatura gira de morder.Porque é um discurso perfeitamente louco de doutrina ideológica jacobina com revestimento evangélico-americanóide.

    Está visto que um exemplar destes não se "morde" todos os dias. Ainda por cima dá para fantasiar estes discursos virtuais em reuniões daquelas famigeradas jotas

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:26, Blogger zazie said…

    sabe lá v. da fraternidade que sou capaz ou deixo de ser.

    A pessoa que por aqui escreve com quem seria capaz de ter maior diferendo. E já o tive, a propósito da pena de morte como prenda no sapatinho de Natal, é alguém que leio com gosto desde que se inciou a blogosfera.

    Não tenho nem nunca tive qualquer sentimento negativo no éter. Mesmo as embirrações são estado neutro de sentimento.

    De tal modo que, como viu, nem me recordo, na maior parte das vezes, quem escreveu ou deixou de escrever. Por vezes nem leio a assinatura.

    E não é preciso qualquer conhecimento da Igreja ou do cristianismo para não se ser rancoroso. Dizer isso é que é a prova máxima de intolerância para com o próximo.

    Como se a religião açambarcasse o Eu de todo o ser humano.

    Por essa ordem de ideias, v. só tolera uma conversa ou brincadeira acerca de história da igreja vinda de um membro dela. Se gosse islâmico, rua. Se fosse ateu, nem merecia nome de gente.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:31, Anonymous Anónimo said…

    B de Bloco

    E de Enfadonha porque as suas reacções são tão previsiveis.

    S de Saco de batatas porque não tem estilo nenhum a escrever

    T de torrencial porque entre o que escreve e o que que apaga um gajo até se esquece de quem é

    A de Anónima porque zazie é diferente de João Leal ou Tiago Cavaco

    Também pode ser outra coisa qualquer. Vamos lá a ver quem é que tem estaleca de gozo agora...claro que é pessoal.

    Fica tão gira quando se zanga, a falar sobre a amizade e tudo o mais...sobre o abstracto do mundo virtual...

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:32, Blogger zazie said…

    Uma das coisas mais cretinas é mesmo essa que acaba de referir. Vir para a blogosfera para querer fazer retratos e analizar quem está do outro lado.

    É à custa disso que as intrigas e paranóias se espalham.

    Isto, ou são ideias e se trocam por si mesmo, ou são brincadeiras. O que nunca é, nem deveria ser, era palco para devassa da alma de alguém.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:32, Anonymous Anónimo said…

    e claro, foi uma coisa pessoal.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:34, Anonymous Anónimo said…

    não quer trocar uns insultos? Vamos lá! A sério. Se me quiser gozar estou em small-church.blogspot.com. Tenho certeza de que ali encontrará material à fartazana!

    Meu deus, como sou um desportista!

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:34, Blogger zazie said…

    tá bem,

    continua aí o alfabeto que eu tenho de fazer outras coisas...

    Ainda por cima sei que está enxofrado porque, de facto, me esqueci de quem era.

    No outro dia ia jurar que também nem sabia que aquele Samuel era o Samuel renegado que eu tinha defendido, numa noite de porrada em que o Nuno (o bushista) lhe apagou os comentários.

    Que hei-de fazer. Os nomes são mesmo todos iguais. A ver se v.s confundem uma zazie ou uma beguina ou uma Hadassah ou Timshel, são nicks originais

    ":O)))

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:36, Blogger zazie said…

    se estivesse numa esplanada ainda era capaz de dar um saltinho. Agora numa small church que nem deve ter gárgulas, naaa... hoje não me apetece.

    tinha de ter muita gárgula e poucas-vergonhas católico-pagãs

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:41, Blogger zazie said…

    Anónima com muito gosto. Sou amiga de outro grande anónimo da casa que dá pelo nick de Timshel. E nem em troca de mails privados achei que tinha o direito de lhe devassar a privacidade e perguntar nome de baptismo.

    Nada disso altera o que sinto por ele. Que, nesse caso, é mesmo amizade construída ao longo dos anos, aqui no mundo virtual.

    De resto detesto porteiras. Nunca andei na rua, nem em transportes públicos a exigir que as pessoas que estão por lá se identifiquem.
    E sempre que fui apresentada a alguém (que é a única maneira que as pessoas que não são porteiras, têm de darem o nome) também o fiz ou obriguei a fazer por megafone para que milhares de outras ouvissem.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:43, Anonymous Anónimo said…

    ficamos assim, então.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:43, Blogger zazie said…

    Por acaso há para aí perto de 30 bloggers que me conhecem ao vivo e nem serão todos eles amigos à custa disso. Alguns de quem sou mais próxima como é o caso do Dragão nem conheço. E o nome que sei, nunca o divulgaria. Porque sei que respeitar a privacidade das pessoas e retribuir a confiança que depositam em nós.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:56, Blogger cbs said…

    Querida Begina, isto é contigo
    Sou ecuménico.
    Aceito que os meus irmãos reclamantes são filhos de Deus e tão cristãos como qualquer homem ou mulher que confesse o nome de Jesus Cristo como o seu Senhor e Salvador.

    "A consciência de Igreja foi nascendo, não foi instituída"
    Desculpa mas foi nascendo e assim se foi instituindo, a instituição de hoje, que nos (vos)inclui a todos é diferente daquela que rodeou Jesus.
    Sempre que duas ou mais pessoas se relacionam e criam uma continuidade nessa relação, nasce uma instituição.
    A Igreja, as igrejas, o Estado, os estados, tudo são intuições ou formas humanas de resolver problemas comuns em comunidade (sociedade como agora se diz).

    Existem sempre vários caminhos, todos com valores próprios.
    No caso cristão, começou na Palestina e "cristalizou" em Roma. Apareceram depois vários caminhos, alguns sem saída, outros para longe, outros paralelos.
    Todos foram e todos são cristãos, digo eu.
    Mas o centro é Roma, no Papa que é a ligação viva com Cristo (o verdadeiro centro).

    Parece que Bento XVI afirmou ontem ser a Igreja Católica a única igreja “completa”.
    Se o diz, discordo dele.
    Considero que a Igreja Cristã (como corpo instituído por Cristo e desenvolvido ao longo da História feita de amores e ódios) só é completa com todas as que ele diz “incompletas” e “in-verdadeiras”.

    Mas Beguina, a mãe que nos (vos) “alimenta”, a “alma mater”, é Católica, e o centro de gravidade tá Roma.

    Quanto ao desespero, ninguém aqui está desesperado Beguina, e muito menos o Papa.
    Quanto ao Totalitarismo, isso é um arrebatamento que nos preenche totalmente de ódio e que rouba as almas de si mesmas; alguém se revê aí?

    Na paz em Cristo

     
  • At 12 de julho de 2007 às 16:57, Anonymous Anónimo said…

    certo, certo...estou a ver que isto é importante para si. Assim sendo, peço-lhe desculpa, porque, para mim, este mundo virtual não tem importância nenhuma.
    O meu sentido de humor é fraco e às vezes prega-me estas partidas.
    Não a incomodo mais

     
  • At 12 de julho de 2007 às 18:28, Blogger zazie said…

    A única importância que pode tentar não se cair na desonestidade.
    Pelo menos não ir muito longe em questões privadas e ter capacidade de emendar erros.
    Já me aconteceu fazê-lo com um blogger desta casa. Uma mistura de mal-entendido com porrada que já tinha gerado engano em que a honestidade dele podia estar em causa. E a minha também. Foi refeito o erro, apesar da enorme porrada.

    O não dar mais importância que o que merece é o que faço. Precisamente por isso tenho uma posição oposta à sua.

    Não digo que ninguém é mais verdadeiro por usar nome próprio e não teço comparações entre pessoas que não conheço.

    Cameira, Pedro Leal, Beguina, and so on, tudo igual.

    Porque não são da minha família. Se fossem nunca poderia ser isenta, como aconteceu consigo.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 18:34, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 18:36, Blogger zazie said…

    Para quem escreveu o que escreveu acerca de mim, dizendo que gostava muito e deixou de gostar e que analisou, uma por uma, pessoas do mundo virtual, diria que é o contrário.

    V. é que transformou o mundo virtual num mundo real. Dizer que não lhe dá importância nenhuma ao mesmo tempo que quer fazer análises pessoas das pessoas, e misturar afectos nela, é um enorme paradoxo.

    Se não dá importância ao mundo virtual, para que se importou tanto com as pessoas que nele andam. E até se enxofrou por não me lembrar quem era e achou que lhe estava a roubar uma citação?


    (sorry pelos bloqueios e apagamentos, estou em computador partilhado e marado)

     
  • At 12 de julho de 2007 às 19:36, Blogger mulheres_estejam_caladas said…

    Não há uma igreja linear dos apóstolos a Ratzinger. Houve vários movimentos, várias igrejas, todos somos igreja. Todos nós: o papa, eu, tu somos ligações vivas com Cristo.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 20:07, Blogger zazie said…

    Eu não, não me metam nisso que sou só simpatizante.

    Fónix, tenho medo que me pelo com os católicos donos da fé e do conhecimento da coisa. Nem me atrevo a dizer que sou católica só para não ter de lhes aturar o pedido do certificado

    ahahahaha

     
  • At 12 de julho de 2007 às 20:10, Blogger zazie said…

    Historicamente é em parte verdade mas não é totalmente. De qualquer forma eu gosto tanto de igrejas que tanto assisto a uma missa ortodoxa como vou aos cânticos protestantes em Inglaterra. Só de rabo virado para Meca é que nunca me deu grande vontade.

    A defesa da católica é por ser, de facto, a única que acho que me poderia dizer respeito. Por uma questão histórica e por achar que é a superior.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 20:16, Blogger zazie said…

    A única forma que aceitava esse "ecumenismo" era dizendo que todos os crentes de um só Deus crêem no mesmo Deus.

    As pontes entre católicos, ortodoxos e até com islão podem fazer tanto sentido como com os protestantes. Por vezes mais. A Virgem Maria não é uma fada para o Corão. A Santa Egipceia tem ainda mais sentido para os ortodoxos. E isto também é História. Não é contra-história que retira. É história que partilha e acrescenta.

    Razias em santos e rituais e iconoclastias puritanas é que nunca, por nunca.

     
  • At 12 de julho de 2007 às 20:18, Blogger zazie said…

    Queria dizer a Santa Maria, a Egípcia

     
  • At 12 de julho de 2007 às 21:30, Blogger David Cameira said…

    Vamos todos destituir a Zazie, já! Passa a mensagem por sms. Amanhã no Chiado à tardinha "

    LOL,

    vamos vamos vamos e mandar o Costa para casa

    LOL

    " Joao Leal disse: (...) (mas tudo o que diz acerca do cameira é verdade...) "

    Qt ao Joao Leal tecer comentarios sobre mim, na boa, eu tb posso tecer comentarios sobre o Joao Leal

    Qt a eu ser um cromo como diz a Zazie: " O Cameira é outra caricatura. Não há, nem nunca houve nada de pessoal. "

    Aionda bem que esclarece pq eu já estava a ficar traumatizado....

    " Há uma caricatura gira de morder."

    Mas eu julgava que " Cão ( neste caso feminino de cão )que ladra não morde "....

    " Porque é um discurso perfeitamente louco de doutrina ideológica jacobina com revestimento evangélico-americanóide."

    Ela até me conhece o revestimento, LIVRA???!!!

    Como foi isso posivel ? só se foi por meditação transcendental que eu não sou de andar com desconhecidas...

    " Está visto que um exemplar destes não se "morde" todos os dias. "

    Folgo q reconheça a minha singularidade

    " Ainda por cima dá para fantasiar (...)"

    A jovem fantasia comigo ??? SUA DOIDA , SUA NINFOMANIACA....

    Sabe que mais, fique a Zazie na santa " pax romana " que " vozes de burro ( neste caso feminino de burro ) não chegam ao céu "

    p.s. - E SIM É VERDADE: " os evangélicos unidos, jamais serão vencidos "
    Disse JESUS: " EDIFICAREI A MINHA IGREJA E AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA ELA "

     
  • At 12 de julho de 2007 às 22:04, Blogger zazie said…

    "Ela até me conhece o revestimento, LIVRA???!!!"

    AHAHHAHAHA
    Essa agora teve piada

    ":O))))

     
  • At 12 de julho de 2007 às 22:05, Blogger zazie said…

    "A jovem fantasia comigo ??? SUA DOIDA , SUA NINFOMANIACA....
    "


    aahahahahahaha o bacano é uma loucura

    Sempre curti maluquinhos

    ":O))))

     
  • At 12 de julho de 2007 às 22:16, Blogger zazie said…

    Seu badalhoco revestido de yob luterano-jacobino
    ":O)))

     
  • At 13 de julho de 2007 às 14:18, Anonymous Anónimo said…

    David,

    desculpa também tu o meu fraco sentido de humor. tenho aprendido umas coisas contigo aqui. obrigado.

     
  • At 13 de julho de 2007 às 23:09, Blogger David Cameira said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 13 de julho de 2007 às 23:17, Blogger David Cameira said…

    Nao tens de q te desculpar Joao Leal

    Obg pelo teu último coment

    A tua presença tb é muito salutar no " Trento ..."

    DEUS te abençoe

     
  • At 18 de julho de 2007 às 09:03, Blogger PDivulg said…

    Sou católico, mas com este Papa autoritário e retrógrado, sinto-me envergonhado...

     
  • At 18 de julho de 2007 às 11:50, Blogger CC said…

    Quando para a frente fica o abismo, nada como ser retrógrado.

     
  • At 18 de julho de 2007 às 12:57, Blogger maria said…

    Não sei como é que os católicos ainda não perceberam que seguir Jesus é não ter onde descansar a cabeça. Isso não é abismo, é humanidade.

     
  • At 18 de julho de 2007 às 13:12, Blogger CC said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 18 de julho de 2007 às 13:12, Blogger CC said…

    Quais católicos, MC? Todos?

     
  • At 18 de julho de 2007 às 14:36, Blogger maria said…

    Eu diria que é um mal que toca a todos. A mim, muito.

    Ao magistério da Igreja, também. Muita doutrina, muito dogma. Pouca liberdade. Que só se vive bem em pobreza. "Bem aventurados os pobres de espírito..."

     
  • At 18 de julho de 2007 às 14:57, Blogger maria said…

    CC

    em relação a ti, não sei o que te faz achar que para a frente está o abismo. Ou o que consideras abismo.

    Mas para Ratzinger é notório o medo do abismo em relação a tudo o que não seja bem doutrinado e dogmático. Um quase absolutizar da Tradição em detrimento da novidade do Espírito.

     
  • At 20 de julho de 2007 às 09:30, Blogger CC said…

    Cara MC,
    com o meu chiste queria dizer que desconfio de quem acha que a História é uma linha recta de constante evolução e progresso.
    Quanto ao que considero abismo (palavra forte demais, talvez), é só ver o telejornal durante uma semana: um mundo a perder as referências éticas, ansioso, sem memória e sem esperança, violento, onde os poderosos (cada vez mais ricos) exploram os pobres (cada vez mais pobres), etc. Sim, há semper sinais de sinal contrário. E, no meu entender, a Igreja é um deles. Com o Ratzinger (e não apesar do Ratzinger).

    Já agora, por que dizer ser notório o medo do abismo do Ratzinger «em relação a tudo o que não seja bem doutrinado e dogmático»? Ando a ler o homem e não encontro nele esse medo do futuro. Vejo, sim, uma preocupação em definir os limites dos conceitos nucleares da fé católica - e não me parece que isso seja mau. Pelo contrário.

    E, já agora, MC, em concreto, em que se traduz isso da novidade do Espírito que o Ratzinger rejeita? Estás a falar de quê?

    :*

     
  • At 20 de julho de 2007 às 13:27, Blogger maria said…

    CC

    vou tentar uma resposta breve, correndo o risco de ficar aquém do que as tuas perguntas merecem.

    Não tenho a visão de que a História humana se processa numa evolução recta e em progresso. (Também não sei se estavas a aplicar a mim essa visão).
    Mesmo para quem sabe pouco de história, vê que ela é feita de picos, de recuos, de andar em círculos...e mesmo assim, estou com alguém que diz, que devíamos ler os livros de história e os jornais (se os houvesse)da época. É como hoje. Felizmente muita vida escapa à que nos é mostrada todos os dias nos meios de comunicação. Quem vai algum dia relatar os sorrisos anónimos, os abraços sentidos, as palavras redentoras dos amigos, os momentos de solidão, os desgostos, os sofrimentos, aqueles pecados que cometemos e que só nós sabemos? Mas eles também são história.

    O mundo perde algumas referências éticas, mas ganha outras. Tantas coisas que são conquistas novas. A consciência ecológica, o papel da mulher, os direitos das crianças, a protecção das minorias, a luta anti-racial, condições de trabalho...pode-se facilmente fazer uma lista, fruto da consciência ética que a humanidade vai adquirindo. Perde outras, é um facto. Não estamos no paraíso, não é?

    Não sei o que andas a ler do Ratzinger. Eu refiro-me ao que saiu enquanto dirigiu a Congregação para a Doutrina da Fé e algumas coisas já como Papa.

    Pego por exemplo, na declaração Dominus Iesus de 2000 e no nº4, onde falando de relativismo religioso diz que ele é um facto (era melhor que não o reconhecesse), mas que não é um princípio. Eu acho (não sou só eu)isto, um grave erro. Deus tem muitas formas de se dizer. Como diz Simone Weil a religião não passa de um olhar. E não há nenhuma que possa dizer "eu sou" e excluir todas as outras. A concepção que eu faço de Deus, é que Ele a todos quer chamar a Si. Ter de passar esse chamamento pela Igreja Católica, é qualquer coisa que eu ponho no campo do impossível. Acredito que Cristo é "o caminho a verdade e a vida", mas isto escapa à nossa concepção humana e religiosa. Querer encerrar este caminho, unicamente na Igreja Católica Romana é estar a fechar olhos ao Espírito de Deus que se revela na rica diversidade humana (não só religiosa).

    Digo-te já, que só consigo ver assim hoje, porque já fui uma militante católica muito convicta da exclusividade desta na salvação. Mas Deus não deixa nunca de nos convocar. Se alguém já lhe tivesse encontrado a Totalidade, não andava aqui a fazer nada. É por isso, que eu tenho respeito pela Tradição, pela dogmática produzida pela Igreja, mas não me encerro nela.

    Diz qualquer crente/cristão mais ou menos esclarecido, que nos bastava dos Evangelhos, ficar com a Oração do Pai Nosso, que não precisávamos de mais nada. Porque o Pai Nosso não é uma "oraçãozinha" que dizemos ao deitar e se reza na missa para "encher". Ela define o projecto de Cristo, e por inerência, dos cristãos todos.

    Também não digo "apesar de Ratzinger", digo "com Ratzinger". Até digo: com aqueles tontinhos da Casa de sarto e demais integristas católicos. Na Igreja de Cristo cabe toda a gente.

    A novidade do Espírito é isto entre outras coisas: procurar Deus por esse mundo fora. E não andar a dizer Ele só está "aqui" ou "ali".

    Deves perguntar; "porque raio então és católica?" Porque ainda não encontrei caminho melhor. E não sou capaz de viver, sem professar a minha fé em comunidade.

     
  • At 20 de julho de 2007 às 14:37, Blogger CC said…

    Obrigado, MC. É um boa resposta.

    No entanto, isso de procurar Deus por esse mundo fora é algo bem católico, universal.
    Nunca a Igreja defendeu que ela é o repositório exclusivo da salvação (mas, pelo que dizes, tu já o admitiste, eh! eh!). Nem é esse o ponto do Ratz. A ele importa é definir os limites e fronteiras do ser cristão e, mais especificamente, do ser católico. No fundo, é o que tu afloras com a tua última frase.

    Por último: o que estou a ler do Ratzinger é A Igreja e a Nova Europa, da editorial Verbo. Aconselho.

    Abraço.
    CC

     
  • At 20 de julho de 2007 às 18:17, Blogger maria said…

    CC

    Há mais uma coisa que acrescento:

    Vivemos muito a ditadura do "ou, ou". Explico:

    Há dias, li aí num forum de discussão, a interpelação de uma pessoa para um assunto disciplinar, relativo aos sacramentos.
    E achei muito curiosas as duas respostas que lhe deram (depois devem ter dado mais, mas eu fixei-me nas duas primeiras).
    A primeira pessoa, mandava-a orar, escutar o coração e decidir por ela o que fazer.
    A seguinte, mandava-a escutar um dos pastores da Igreja e fazer de acordo que ele lhe sugerisse e que de certeza estaria de acordo com a doutrina dos sacramentos.

    Normalmente as pessoas dividem-se em simpatizar por uma destas condições em detrimento da outra. Eu, por impulso, também poria mais força na primeira. Mas acho que o segredo da vivência da fé, é encontrar o equilíbrio entre as duas.

    Existe a Igreja instituição e a Igreja Reino de Deus (a tal católica, universal). Devem conviver as duas. Mas por vezes o peso da instituição romana, ofusca a visibilidade da verdadeira Igreja de Cristo, fundada no Pentecostes. Também por Cristo, mas posterior ao Cristo histórico. Ele nasceu e morreu judeu.

    E ainda voltando à terminologia do "abismo", João Baptista era um pouco apologeta dessa visão do mundo. Vê que Cristo se afastou dele.

    Dizes que a Igreja não se via como único repositório de salvação...então porque a "criação" do Limbo? Para as crianças não baptizadas? Foi o Vaticano II, que veio rectificar isso.
    Nos Igreja primitiva isso não se devia pôr, mas veio a ganhar consistência mais tarde.

    E que quer dizer a Igreja Católica, única Igreja de Cristo? E me parece que a linha de pensamento de Ratzinger nestes últimos anos vai nessa linha.

    Mas também não conheço o suficiente o pensamento dele, para além do livro "introdução ao cristianismo" e o que tem produzido em alguns documentos na Congregação Doutrina da Fé e as encíclicas já como Papa.

    Obrigada, pela sugestão de leitura. Assim que puder. Tenho curiosidade.

    Abraço

     
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