quinta-feira, junho 21, 2007 |
Ter cuidado |
O Tiago lê Chesterton, eu cruzo-me, uma mão cheia de vezes por ano, com os peregrinos a caminho de Fátima. É bem verdade que viver num país de maioria católica fomenta pouco o pró-catolicismo. Depois, o amiguismo nunca fez grande escola entre os baptistas (e outros evangélicos históricos). Nos momentos de crise sempre souberam resistir ao prato de lentilhas. Se o catolicismo vai perdendo influência social o problema também é nosso, claro. A nova reordenação do espaço traz-nos desassossego e ansiedade. E dava jeito companhia. Mas isso não justifica frentes comuns. Frentes comuns servem fins como a defesa da cristandade. Para defender o Evangelho, que é o que nos interessa, usa-se a fidelidade à Palavra, que passa, entre outras coisas, pela cuidadosa separação das águas. E quando os caminhos se cruzarem, como no referendo ao aborto, então aí caminharemos juntos.
Pedro Leal |
posted by @ 12:42 da tarde |
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2 Comments: |
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"E quando os caminhos se cruzarem, como no referendo ao aborto, então aí caminharemos juntos."
Em direcção a lugar nenhum...
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Parece-me que, antes de chamarmos todos os nomes e mais alguns aos católicos (e eles bem merecem, sinceramente) precisamos ter a capacidade que Paulo teve ao escrever à Igreja em Corinto:
1 Coríntios 1:2-3 "...à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: 3 graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."
E, depois disto, podemos dizer-lhes tudo o que Paulo disse aos coríntios e mais alguma coisa (porque, como já disse, eles merecem).
Tiago Oliveira
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"E quando os caminhos se cruzarem, como no referendo ao aborto, então aí caminharemos juntos."
Em direcção a lugar nenhum...