segunda-feira, maio 07, 2007 |
Who cares about Taizé? (II) |
«No mais profundo da condição humana repousa a espera de uma presença, o silencioso desejo de uma comunhão. Não esqueçamos nunca que este simples desejo de Deus é já o começo da fé.» [in site da comunidade de Taizé] Miguel Marujo |
posted by @ 4:54 da tarde |
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7 Comments: |
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Chamo a isso o sentimento do Transcendente, e penso que é inerente a todo o humano em todo o Tempo.
Foi esse sentir o meu primeiro passo (e não a catequese). o último foi apaixonar-me por Cristo, por razões também não exteriores à consciencia.
Não é o Baptismo que nos faz crentes, é a vida.
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cbs por momentos pensei que eras do meu rebanho ... :)
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sabes Hadassah desde puto que tive educação católica, tive catequese, tirei a 1ª comunhão, o crisma, tudinho...
mas aquilo é um tempero, não é mais do que isso. Foi um dia ou outro, já adulto, que rezando na Igreja, começei a sentir algo de inexplicável, um apelo absoluto que vinha a crescer em mim, e que só me apercebi nessa altura. Mas se não tivesse o tal tempero, não teria podido dirigi-lo numa direcção de Cristo.
Por isso digo que é necessário dar educação religiosa a uma criaça, banhá-la com essa cultura, mas a conversão não é isso; a conversão dá-se mais tarde, quando menos se espera e de modo consciente. Depois é que precisa de uma ancora, que ou já se tinha, ou se tem que procurar.
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Cbs, Comigo passou-se exactamente o mesmo. Fui educada não na catequese mas na Escola Dominical, pela mão dos meus pais. Um dia mais tarde, comecei a sentir que aquilo não me chegava e descobri verdadeiramente Jesus, a Salvação. E tens toda a razão, quanto à importância desse tempero. Eu não sei se lá tinha chegado sem isso. Por isso é que eu dou muito valor, a quem nunca teve educação religiosa e se torna num verdadeiro seguidor de Cristo.
A única diferença foi que, eu só me baptizei depois de me saber crente.
Mas isso é um pormenor, dentro da tua experiência que te permitiu a salvação.
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É por aí CBS Isso volta a pôr, pela milionésima vez, a questão do timing para o baptismo, aquele morrer do ser humano pecador e o nascer do "novo", acto que sempre me fez uma certa espécie, quando practicado com bebés...
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Vivi desse desejo de Fé durante 18 anos, sem ter sido baptizado ou passado pela catequese (a minha família é até fortemente anti-clerical).
Foi com a experiência amorosa que descobri Cristo. A clara insuficiência de um outro ser humano para completar a nossa vida, a canalhice que em mim desconhecia e que rapidamente se manifestou, a necessidade profunda de que alguém nos ame primeiro para sermos capazes de o fazer e o tratar coisas sagradas com a maior das banalidades (nomeadamente o sexo) levaram-me com bastante celeridade a Deus e a Cristo. É também por isso que em tudo poderia ser protestante (ao contrário da zazie e aparentemente do timshell, acho que a reforma litúrgica do Vaticano II foi salutar e necessária, embora admire a beleza do rito antigo) excepto no que à Eucaristia diz respeito (porque encarna precisamente essa nossa tendência para a banalidade).
Daí foi um desfiar natural da Fé, e aconteceu-me como narra o Chesterton no Orthodoxy: "fiquei imensamente surpreso por descobrir que já havia toda uma tradição secular a dizer aquilo que eu pensava que tinha descoberto sozinho".
Quanto ao baptismo das crianças, vou deixar falar quem sabe para variar: http://www.newadvent.org/fathers/15013.htm
Demos graças pelo dom da Fé, caminho seguro para a salvação!
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I care about Taizé! fui aí dois veróes. Foi á que decidi que fosse como fosse eu ia estudar teologia. Sem saber para quê, mas dentro de mim algo transcendeu a racionalidade de saber que ñ tinha tempo nem dinheiro. Em Taizè ouvi um dos grandes exagetas contemporâneos, o irmáo John de Taizé. que me fez ver que a vocaçao é um rio. Ñ vemos o final, nao precisamos de saber tudo, mas a experiencia da fé é vivida de pés molhados ao entrar no rio. Taizè è o meu Sinai.
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Chamo a isso o sentimento do Transcendente, e penso que é inerente a todo o humano em todo o Tempo.
Foi esse sentir o meu primeiro passo (e não a catequese).
o último foi apaixonar-me por Cristo, por razões também não exteriores à consciencia.
Não é o Baptismo que nos faz crentes, é a vida.