sexta-feira, maio 01, 2009
O rei Acaso
Sem conseguir ler (ver) o anterior post até ao fim preferi ir deliciar-me com a naiveté dos neo-ateus neo-agnósticos neo-liberais.

Diz o guru desta seita que é o “rei Acaso” que comanda tudo.

Sem se dar conta que esta é uma manifestação de fé com a mesmíssima validade epistemológica que a de quem acredita que o Rei é Deus. É tão (in)demonstrável considerar que tudo é obra do acaso como considerar que é obra de Deus.

De facto, quem adora o Deus-Acaso está a professar uma fé num desconhecido ainda maior que Deus pois não sabe rigorosamente do que está a falar. O acaso é, com efeito e por definição, algo que, em última análise, não se consegue explicar (senão não seria acaso mas necessidade).

Contudo, parece a estes neo-ateus neo-agnósticos neo-liberais que esta fé na Ignorãncia é, de algum modo, superior à Fé em Deus, sobretudo à Fé no Deus-Amor dos cristãos.

E, na sua escala de valores, têm razão. Porque o Deus-Acaso não supõe nenhuma moral, nenhum “dever ser”, nomedamente nenhum imperativo amoroso como a solidariedade para com os mais fracos e os mais desfavorecidos. Os dogmas dos seguidores do Deus-Acaso, são, consequentemente, “a lei do mais forte” e “as leis do mercado”.

Afinal este Deus-Acaso é mais terreno do que o que parece.

PS.1 (4/5/09): Louvado seja Deus! Todas as pessoas que leram este post tiveram a Compaixão de não chamar a atenção à ignorância revelada neste meu post quando escrevi Ignorância com um til.

PS.2 (4/5/09): Claro que Deus não é omnipotente (daí as calamidades naturais e o sofrimento gratuito, nomeadamente). Pelo menos no sentido lógico do termo que os homens usam (Deus não consegue fazer uma pedra que Ele não consiga levantar). A omnipotência de Deus é a parábola da omnipotência do Amor.

timshel
posted by @ 12:28 da tarde  
36 Comments:
  • At 1 de maio de 2009 às 15:48, Blogger zazie said…

    Os neoliberais não acreditam no acaso. Se acreditassem não existiam as tais leis do mercado e o seu auto-equilíbrio pela "mãozinha invisível".

     
  • At 1 de maio de 2009 às 15:50, Blogger zazie said…

    Eles acreditam é na nossa condição de "servo" do mercado.

    ":O)))))

     
  • At 1 de maio de 2009 às 18:11, Blogger Vítor Mácula said…

    bem, pode implicar o "dever ser" em ocasional e livre auto-determinação ;) abraço, Tim, bom fim-de-semana

     
  • At 1 de maio de 2009 às 19:56, Blogger timshel said…

    "ocasional e livre auto-determinação" por obra de quem?

    "ocasional e livre auto-determinação do dever ser" do acaso?

    ainda se pode chamar a isso "dever ser"? :)

     
  • At 1 de maio de 2009 às 20:12, Blogger zazie said…

    O Vítor estava numa kantiana.

    Mas é um facto que tu misturaste acaso com liberdade (ou livre arbítrio) ética e depois a coisa fica confusa.

    Se é para se falar de leis da natureza (ou do comportamento do mercado) não tens acaso e os neoliberais são mais uma corrente descendente do mesmo- da economia científica das Luzes.

    Se é para misturar ética nos acontecimentos da natureza, estás a dar um tiro no pé, pois as calamidades também seriam mais uma manifestação do "amor divino".

     
  • At 1 de maio de 2009 às 20:28, Blogger zazie said…

    Mas o que o JPP diz é a tal questão que acaba por negar o próprio evolucionismo.

    Como é que pode existir uma "auto-regulação" que cria o que também extermina por acaso?

    Realmente, os cientóinos têm uma fé que ultrapassa a fé em Deus.

     
  • At 1 de maio de 2009 às 21:12, Blogger timshel said…

    "as calamidades também seriam mais uma manifestação do "amor divino"

    só se Deus fosse omnipotente

    nesse caso Ele não precisaria de ter criado o Homem

     
  • At 3 de maio de 2009 às 21:16, Blogger Nuno Fonseca said…

    Espero não criar má publicidade, porque o FPP debateu já na minha igreja.

    Contudo, o artº dele é pejado de falácias e incongruências. Ele equaciona o darwinismo com o ateísmo - o que é um erro crasso. O próprio Darwin era teísta. Além do mais, parece ceder ou aos novos ateus ou aos fundamentalistas cristãos - os únicos que fazem esta associação ilógica. Ele parece não compreender que um criacionista, como o é todo o cristão, não se desconverteria na evidência do achado 'elo perdido' (de preferência, não-falsificado como os de até agora). Nada disso; em vez, o criacionista meramente mudava de criacionismo. Talvez até se arrependesse de joelhos perante o Senhor pela sua exegese pobre de Génesis 1-2.

    Depois há a questão do Rei Acaso, a quem, para o cúmulo do paradoxo, FPP parece atribuir o desígnio infindamente complexo e meticulosamente arquitectado que seria a evolução biológica - essa série inescrutável de causações. Assim, e resumindo, FPP vislumbra no cosmos a majestade do caos, e na causa universal a ausência causalidade. Mas ainda bem que o Cristianismo nos demonstra que o Criador, o Causador, o Soberano é Senhor sobre a ordem, a harmonia, a causabilidade; e que é, ao mesmo tempo, Senhor sobre a caocidade, a desarmonia e as ausências de causalidade, destronando sem piedade o rei de FPP.

    Termino questionando-me duas coisas: 1) Que direita é possível no ateísmo - essa ideia tão marxista e jacobina (beijo à Zazie)?. É que assim, não há estado nem direito para o Estado de Direito; 2) Não conhece FPP o confronto de cosmovisões da Inglaterra vitoriana donde o darwinismo desplotou? Aqui dou achega: havia a necessidade de manter a escravatura - o combustível do Império - que vinha a ser contrariada pelos cristãos da velha Westminster e pelos Puritanos não-conformistas, ambos crentes na monogénese bíblica (todos os homens frutos da mesma Criação, sem hierarquização de castas ou raças). Tentou-se impingir a plurigénese, que afirmava que a Criação de Deus era categorizada e o negro, filho de Caim, mereceria as correntes. Não resultou. Percebendo que não haveria forma de legitimar a escravatura dentro da cosmovisão judaico-cristã, haveria urgência de, simplesmente, mudar de cosmovisão.

    Agora, caros trentinos, peço-vos que pesquisem o seguinte termo, e meditem sobre o encadeamento do que vos sugeri:

    RACISMO CIENTÍFICO

    §

    SOLI DEO GLORIA

     
  • At 4 de maio de 2009 às 00:48, Blogger Pedro Leal said…

    timshel

    Deus (se estiveres a falar do da Bíblia) é omnipotente. Sendo assim, Ele não "precisou" criar o Homem, Ele quis criar o Homem.

     
  • At 4 de maio de 2009 às 02:26, Blogger zazie said…

    O que eu gostei mais foi do FêPêPê do nosso Rambo

    eheheh

    Beijocas

    (não percebi corno da cena do Estado e da Direita do ateísmo (acho que eles mijam nos finados à esquerda e à direita) mas gostei muito do FêpePê)

     
  • At 4 de maio de 2009 às 02:27, Blogger zazie said…

    A propósito, ò PL- conheces mais algum Deus que tenha antecedido Deus e a escrita da Bíblia?

     
  • At 4 de maio de 2009 às 02:30, Blogger zazie said…

    Mas também não sei bem essa história do omnipotente ou nem tanto assim.

    Creio que o Tim diz que Deus precisou do Homem e precisa dele para a Criação- daí não ser omnipotente sem o resto.

    Mas também não faço a menor ideia em que é isso altera as calamidades naturais.

     
  • At 4 de maio de 2009 às 02:34, Blogger zazie said…

    ahhhh... a dita Direita é por causa da cena dos escravos...

    Então o comunismo era de Esquerda? e as vítimas do Império de Alexandre, foram vítimas de um Estado de Esquerda ou de Direita?

    bah... essa treta do risco ao meio e palavras que nada acrescentam de conhecimento, não servem para nada.

    Quanto à teoria da evolução das espécies já vinha de Lucrécio.

    Nenhuma novidade no que toca ao Darwin.

     
  • At 4 de maio de 2009 às 02:43, Blogger zazie said…

    Mas essa pergunta se o Deus a que o Tim se referia era o Deus da Bíblia não confirma grande omnipotência a Deus.

    Precisou dos escritos da Bíblia para ser conhecido?

     
  • At 4 de maio de 2009 às 02:44, Blogger zazie said…

    Se calhar precisou de Cristo, né?

    Também vem escrito na Bíblia.

     
  • At 4 de maio de 2009 às 09:06, Anonymous Anónimo said…

    zazie,

    não será que a doutrina da Trindade tem a ver com isso? Deus, a precisar de alguém ou algo, só precisou dele mesmo?

     
  • At 4 de maio de 2009 às 10:12, Blogger Nuno Fonseca said…

    Ena, nem sei como me escapou essa.

    Pois, dizer que o Deus omnipotente necessita ou precisa de algo é um erro.

    O Deus triuno nunca precisou de nada, pois antes mesmo da criação era já completo em si, amando em comunhão, comunicando entre si mesmo, Pai, Filho e Espírito Santo. O universo e o homem foram criados por graça unicamente - esse atributo tão caro.

    Importa também dizer que sim, muitas divindades antecedem o começo sequer da redação do VT, mas invalidar ou validar o texto bíblico com base na cronologia é falacioso. E que, no que diz respeito a Jesus, ele não foi um recurso ou um plano B; em vez, Cristo é o centro do 'eterno conselho da vontade Deus', sob o qual toda história serve - incluindo a Queda.

     
  • At 4 de maio de 2009 às 11:51, Blogger Vítor Mácula said…

    estava mais a pensar numa livre e ocasional constituição de cada qual a partir da com-fusão universal, que se inscreve em propensões e paixões individuais a realizar. o legalista universal do Kant e o acaso huuuuum… interessante ;)

    abraços, bjocas

    PS: do mesmo modo que não li o Eco, não fui ao link LOL mas pronto, tem paciência Tim, vou lá hoje ou amanhã ;)

    PS 2: as "necessidades" do amor não são mecânicas e "necessariamente decorrentes"; são livremente decorrentes na sua gratuidade; pode dizer-se num contexto não-mecanicista, que o amor "precisa" de amar, isto é, tal é precisamente sua essência activa e passiva ;)

     
  • At 4 de maio de 2009 às 11:51, Blogger cbs said…

    e se o Pai Nosso, não precisando, por Sua Vontade passasse a precisar? do filho homem, por querer precisar, ou por querer Amar, como queiram...

    e se isso do Deus Omni-potente-presente-isto-aquilo, fizesse pouco sentido? digo isto porque me parece, que são conceitos como o desse prefixo, que transformam o Deus Pessoa no Deus abstracto dos déistas. parece-me... e parece-me também que não deviamos racionalizar aquilo que não o é.

    No fundo, no fundo, agrada-me o Deus do Tim. mas depois, lá vem a blasfémia ;)

     
  • At 4 de maio de 2009 às 12:48, Blogger Vítor Mácula said…

    Ok, fui ao link, e como sou um puto-pimba de Alfama em vez de Deus-Acaso li Deus-Amor… e vou pensando no assunto.

    A omnipotência tem que ver com ser a força que traz ao acto a criação, isto é, está presente no todo e em qualquer parte; não é bem totipotência de poder tornar a adição de 2 mais 2 cinco ou o ódio um acto de conexão e concórdia, mas não o fazer porque não quer ou acha bem (acha “bem” como; decide-o aleatoriamente?); aliás, tudo isto são analogias: em Deus há uma unicidade triúnica que nos ultrapassa, e todas as suas determinações analógicas, que amiúde usamos (“decide”, “quer”, “ira-se”, “arrepende-se”, etc) são sumamente válidas para destronar o deus puro conceito-primo LOL e indiciar uma consciência pessoal, mas há sempre o risco antropomórfico de elisão da analogia, e fazer de Deus um engenheiro, um cozinheiro etc do universo.

    Bem, mas do mesmo e totalmente outro modo que não li etc não sei muito bem como se passa a coisa em Deus ;) mas dá para ir tentando saber como “não se passa”

     
  • At 4 de maio de 2009 às 12:53, Blogger Vítor Mácula said…

    PS: pois, como o tim indica no PS 2... ai, ai... estou mesmo a precisar de um fim-de-semana de sopas e descanso LOL

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:11, Blogger Vítor Mácula said…

    PS 2: e como o cbs indica no seu comentário... AI AI AI AI AI ah ah ah ah ah!

    será uma tendência "católica"? LOL

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:15, Blogger Pedro Leal said…

    Na Bíblia Deus é apresentado como omnipotente: “todo-poderoso”, etc. Noutros livros e noutros lugares foram apresentados deuses que não eram omnipotentes. Os gregos, por exemplo. O meu ponto aqui é que, tirando a omnipotência, deixa de ser o Deus da Bíblia.
    O problema do “precisar” é que implica a ideia de dependência. E se há dependência então, aí sim, Deus não é omnipotente. E isso é grave. Se não tem todo o poder como podemos ter a certeza de que o Ele prometeu, através de Cristo, se vai cumprir (preservação da Igreja, ressurreição dos mortos, vida eterna, etc)? É por isso que me parece mais correcto afirmar que Deus quis criar o Homem e quer a sua colaboração.

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:21, Blogger Vítor Mácula said…

    Pedro, queres dizer que 2 e 2 são cinco apenas porque Deus decidiu? abraço

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:23, Blogger Vítor Mácula said…

    JAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJA!


    queria dizer 4.

    a meditar neste lapso... ;)

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:36, Blogger m said…

    «O problema do “precisar” é que implica a ideia de dependência. E se há dependência então, aí sim, Deus não é omnipotente. E isso é grave.»

    É gravíssimo. Mas ainda era mais grave ser ele o Deus menino que se diverte a atirar calamidades cá para baixo.

    E também era um tanto estranho ter feito isto para nada.

    Ou este aspecto não vem na Bíblia com a Árvore da Vida" por realizar?

    Para que é que Adão trouxe a semente? foi só como "recuerdo"?

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:39, Blogger zazie said…

    Phónix. Era eu. Estou noutro computa.

    É assim que as coisas acontecem- como aparecerem mensagens assinadas com outros nomes e nicks...

    Está na cache e é computa colectivo.

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:46, Blogger zazie said…

    A propósito, ó PL:

    Antes dos deuses gregos existiram muitos outros, mas a noção de Deus criador não difere do da Bíblia.

    E nem sei que ideia é que v.s acabam por defender com esta pancada de ler tudo na Bíblia.

    Então, explica lá: antes da Bíblia Deus não existia?

    Foi precedido pelos "deuses gregos".

    E ainda falas em omnipotência, quando reduzes Deus a um livro posterior?

    E achas que esse Deus tinha criado o Tudo mas não se tinha "mostrado" a mais ninguém antes da Bíblia ser escrita pelos judeus?

     
  • At 4 de maio de 2009 às 13:47, Blogger zazie said…

    E com muita sorte que não foi só a partir de Lutero...

     
  • At 4 de maio de 2009 às 23:54, Blogger Pedro Leal said…

    Vítor

    “2 e 2 são cinco” - tens a heterodoxia mesmo entranhada… :)

    Zazie

    A história da Bíblia é a história da revelação de Deus ao Homem. Primeiro a um povo em particular, depois à Humanidade. Claro que Deus é anterior, à Bíblia e a tudo o resto. Mas, de certa forma, a questão do antes é igual à do depois. Ou seja, mesmo depois da revelação sempre existiram outros deuses que foram adorados pelos homens. Deuses falsos, criações humanas - mais um vez socorro-me da Bíblia… O facto de existir sentimento religioso não significa, por si só, chegar a Deus.

     
  • At 5 de maio de 2009 às 01:00, Blogger zazie said…

    So...

    Que tem isso a ver com a tua pergunta.

     
  • At 5 de maio de 2009 às 01:01, Blogger zazie said…

    A minha pergunta era precisamente o inverso do que respondeste.

     
  • At 5 de maio de 2009 às 17:36, Blogger zazie said…

    Tens a minha pergunta formulada no post dedicado ao Tim.

    Vai lá que está lá tudo aquilo que não entendes e que tentei formular.

     
  • At 5 de maio de 2009 às 17:38, Blogger zazie said…

    aqui

    O Deus do Catrina e de outras calamidades.

     
  • At 6 de maio de 2009 às 17:25, Blogger Vítor Mácula said…

    Pois, Pedro, ainda agora estou em meditação lapsiana LOL abraço

     
  • At 13 de maio de 2009 às 15:27, Blogger zazie said…

    Ora vem cá apagar à caixa de comentários dos outros como pediste ao teu patrono para fazer nos comentários do CC:

    Vá- força, censura aqui a ver se não te vais estatelar ao comprido e em triplicado.
    -------------
    Tu és um porco e censuraste foi as tuas próprias palavras e agora vou repeti-las à exaustão em todo o lado e vamos a ver quem é que fica com a vergongha que merece.

    ::::::::::::::::

    Aqui vai, de novo, o que ele apagou e não quer que se leia.

    O que este endemoninhado escreveu foi chamar mandamento divino e ética de Deus, a meros relatos do Deuteronómio onde se justificam conquistas territoriais em nome de eleição divina- coisa comum a todos os povos da época e apenas mudavam os nomes dos deuses, em função dos quais achavam que tinham direito e inspiração para o massacre.

    Aqui vai:
    ------------
    «Porque é que o Senhor de Israel odeia os genocidas gentios, mas ordenou ao seu povo que genocidassem todos os que ocupassem a nação que ele designou geograficamente para eles? »

    Deu 20:13 e logo que o Senhor teu Deus a entregar nas tuas mãos, passarás ao fio da espada todos os homens que nela houver;
    Deu 20:14 porém as mulheres, os pequeninos, os animais e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás por presa; e comerás o despojo dos teus inimigos, que o Senhor teu Deus te deu.
    Deu 20:15 Assim farás a todas as cidades que estiverem mais longe de ti, que não são das cidades destas nações.
    Deu 20:16 Mas, das cidades destes povos, que o Senhor teu Deus te dá em herança, nada que tem fôlego deixarás com vida.

    §

    1Sa 15:18 E bem assim te enviou o Senhor a este caminho, e disse: Vai, e massacra totalmente a estes pecadores, os amalequitas, e peleja contra eles, até que sejam aniquilados.

    §

    Jos 11:20 Porquanto do Senhor veio o endurecimento dos seus corações para saírem à guerra contra Israel, a fim de que fossem destruídos totalmente, e não achassem piedade alguma, mas fossem exterminados, como o Senhor tinha ordenado a Moisés.


    Tens noção que tudo o que fiz foi citar a Escritura? E nem fui aos versículos piores.

    Perdoa-me a ousadia. Apenas quero estremunhar-te para que transformes o teu escândalo em sede de compreensão destes mandamentos por Deus.
    »

    Leia-se bem o que ele quer esconder- ele chamou a esta barbárie pornográfica com que se vem- Mandamentos de Deus para exemplificar o que chama ética divina E vai para todo o lado que eu agora é que me passei.

    E este endemoninhado vai ter de apagar isto em todos os blogues que me apetecer escarrapachar esta merda que ele me censurou.

    Porque foi isto que ele apagou- não havia o menor insulto- antes pelo contrário- ainda me preocupei pelo facto dele estar doente.




    E a isto eu respondi, que colocando isto em extremismo fanáticos idênticos às justificações terroristas que têm recompensa no céu com as virgens, dadas por allah,

    Eu até preferia qualquer pessoa ateia, ou agnóstica, ou que pura e simplesmente não precisasse da religião para nada mas que nunca em toda a sua vida, seria capaz de legitimar coisas destas e, pior. chamar-lhes mandamentos éticos.

    Disse mais, com outros exemplos, mas este prepotente de feira apagou tudo e agora vamos a ver quem vai rabiar a sério.
    13 de Maio de 2009 14:59

     
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