quinta-feira, maio 14, 2009 |
Está nas vossas mãos, ó romanos |
Ontem, um amigo meu que é Baptista, disse-me:
"A haver avivamento, só pela Igreja Católica" e depois, juntando o polegar e o indicador "Nós somos assim, pequenininhos".
Mais tarde, disse-me ainda "Se muitos baptistas que eu conheço soubessem como é realmente a Igreja Católica na acção social, de certeza que se mudavam para lá num piscar de olhos."
Achei isto muito interessante.
JL |
posted by @ 9:45 da manhã |
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7 Comments: |
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Concordo. Repara: se vamos centrar a nossa missiologia na acção social e não na sã doutrina, procurar paróquia romana é a melhor decisão.
Como creio que a missão da Igreja é pregar o Evangelho como nos tempos apostólicos e a acção social é um ministério próprio que deve ser mantido por instituições para-ecléticas na boa tradição reformada, não me afecta.
Mais: gente como essa só é Baptista na membresia. Confessional não é de certeza.
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Eu acho que ele não estava a loigar as duas coisas.
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Isso é grave, João... "pequenininhos" é muito parecido com o fermento no pãp, o sal nos alimentos ou a semente de mostarda na terra ;)
A distinção entre Espírito e obras, ou doutrina e acção, tem muito de equivocado. Ou problemático, mais correctamente dito.
abraço
PS: o "Flatland" folheado às 11 da noite, pareceu-me ter qualquer coisa de estrondosamente sério e irónico; acho que vou interessar-me por este tipo ;)
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Vitor,
sim, a questão das semantes está em barda nas parábolas de Jesus.
Quanto ao Flatland, o final ainda é melhor...
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Não concordo com o título, claro. Sim, a regeneração da igreja católica-romana seria um grande empurrão para a tal “avivamento”. Como igreja maioritária, o impacto social será sempre maior do que o dos tais “pequenininhos”. Mas daí a até depositar a esperança nessa regeneração… Como diz o Nuno, a questão tem a ver com fidelidade à sã doutrina, não com quantidade. (Quanto às obras sociais, podemos usar o “pequenininhos” a favor dos evangélicos. A média nº obras sociais / nº de crentes é favorável aos evangélicos (ou baptistas, como queiram). :)
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"A distinção entre Espírito e obras, ou doutrina e acção, tem muito de equivocado. Ou problemático, mais correctamente dito."
Atentem nesta expressão do Vítor que ela é muito séria.
É que se pegamos no Cristo, coisa que não se lhe pega é o "ou" "ou". Nós é que fomos criando essa treta de divisões.
Das divisõezinhas confessionais, então, abstenho-me.
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Claro que criar falsas dicotomias é errado. Pode-se ter acção social e doutrina; discipulado e caridade.
O que não se pode fazer é praticar acção social e dizer que ali está toda a Palavra; afirmar que se cultiva o discipulado e fazer crer que este se resume à caridade.
Se a falsa dicotomização é estagnante, a omissão de ministérios é destruidora.
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Concordo. Repara: se vamos centrar a nossa missiologia na acção social e não na sã doutrina, procurar paróquia romana é a melhor decisão.
Como creio que a missão da Igreja é pregar o Evangelho como nos tempos apostólicos e a acção social é um ministério próprio que deve ser mantido por instituições para-ecléticas na boa tradição reformada, não me afecta.
Mais: gente como essa só é Baptista na membresia. Confessional não é de certeza.