domingo, setembro 23, 2007 |
«Estar a ver coisas onde elas não podem ser lidas» |
Recito-me: « duvido que valha a pena qualquer explicação minha, apenas isto.» [Actualizo, depois de ler os cinco comentários deixados por Zazie: julgo, como o Timshel escreveu nos comentários a outro post, que leu no texto de Anselmo Borges, nas minhas adendas breves (de quem não tem tido tempo quase nenhum para a acompanhar nos extensos comentários), coisas que não podem ser lidas. As afirmações que me atribui é de quem tresleu muita coisa e há uma arrogância de verdade histórica e (pasmo) teológica e eclesiológica que não conseguiria desconstruir, por me faltar tempo, mas por já ter discutido en passant assim consigo. Não me repito, mas o meu regresso ( malgré Nunoggard) a este blogue foi com a promessa de deixar escritos os posts e não comentar comentários. Faço-o apenas porque me acusa de intolerância e cobardia. Mas também não tenho de comentar uma intencionalidade que dá às minhas palavras - e já agora às de Anselmo Borges, de quem conheço bem os escritos e o pensamento -, e de tão absurdas são as conclusões que tira, que não vou perder mais tempo. Tome-me como arrogante, não sou. Não tenho é que explicar o que nunca escrevi.] Miguel Marujo |
posted by @ 12:36 da manhã |
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14 Comments: |
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Não entendi esta.
Naqueles 3 pontos eu limitei-me a repetir a tua leitura. E até achei que retiraste do texto o principal: a questão do abaixamento da pirâmide social com a consequente quebra das hierarquias.
Também não é? também li mal? v.s não explicam, pá, não explicam ":O)))
Verdade. Acho que te li bem e quem nem teve coragem para ler o texto foi o Tim que veio com aquela do dogma do igualitarismo em que se funda a fé cristã e por isso eu nem devia andar por aqui. Por ser agnóstica- perfeita rasteira mentirosa que foi obrigado a retirar.
Mas tu disseste o que eu apontei. Só não se percebe o que se entende por uma igreja no mundo, e que não se perde em filosofias, antes actua nele. Porque isto até anda ligado à teologia da libertação e nunca li nada do AB a dizer que é essa a sua corrente. Muito menos neste texto.
Este texto não se percebe. Se é explicar que tudo começou com um tremendo erro fundado na Igreja Católica- como ele abre- então é corrente reformista.
É isso? Se é apenas a questão do trato nem é religião. Se se opõe ao dogma da divisão das hierarquias religiosas e seu ministério, é negação do catolicismo. Estes é que fazem parte do dogma do catecismo.
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Mas não deixa de ser estranha essa incapacidade de diálogo para quem defende uma igreja dialogante com todos- incluindo os que estão de fora, o que nem é propriamente o meu caso.
Porque é que achas que nem vale a pena responderes-me?
Por algum suposto desprezo?
Isso é superioridade anti-igualitária, Miguel.
Aqui toda a gente costuma ser capaz de responder. Até o Nuno, Ninguém se esquiva. Ou, se se esquiva, então nem abre a boca e muito menos faz 2 postes só para dizer que não dialoga.
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Mas vou indo.
Vs. podem ser muito católicos mas eu cá nunca me fiei em "tolerâncias" modernas.
Costumam dar em intolerâncias da pior espécie.
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E depois debater ideias com revisões de conceitos históricos, ainda sou capaz.
Agora debater revisões de dogmas da Igreja Católica, aferidos pela fé de quem os revê é que nunca.
Desconheço medidores de fé.
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Esta frase: (a minha Igreja) "assenta na convicção que a democracia é o melhor de todos os sistemas com excepção de todos os outros"
Vem do texto? Siginifica o quê? Eu, politicamente, também acho o mesmo, que a democracia ainda é o menos mau de todos os sistemas, enquanto consegue ser democracua, passe o pleonasmo. Mas esta é uma mera opinião política.
Onde é que a Igreja Católica proferiu esta afirmação: que é uma Igreja de um regime democrático
Nesse caso, ficam de fora todos os que vivam em regimes não democráticos (e são muitos, alguns deles com muitos cristãos e católicos) e entram todos os que vivem em regimes democráticos (onde até podem existir os maiores fanatismos- e com cristãos e ca´tólicos lá dentro- as democracias do médio oriente são regimes fundamentalistas maioritários e respeitam menos os direitos que muitas ditaduras.
Fora desta comparação que é a única legítima- só se pode é querer fazer da instituição católica uma instituição regida por todas as regras democráticas. O que anula em 3 tempos.
E nem se entende o motivo. Tinha de ser tudo votado em paralelo por regimes de agrupamentos partidários e, a manter-se o Estado do Vaticano o Papa tinha de ser eleito como um qualquer chefe de Estado. O resto por idêntico- por partidos, possivelmente.
Esta lógica é das maiores tontarias que só por macaquear as palavras da moda se pode aplicar a uma instituição religiosa. Nem a académica funciona assim. Nem faz sentido tudo ter lógica de voto democrático. Muito menos faz sentido tudo ser idêntico, sem hierarquias. O mesmo para os sexos, o mesmo para o papel das mulheres na Igreja, e por aí fora.
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É pá, Miguel, lá vens tu com a treta dos melindres e caracterizações de arrogância dos outros, para depois dizeres que não és arrogante.
Que diabo:" há uma arrogância de verdade histórica e (pasmo) teológica e eclesiológica que não conseguiria desconstruir"
Se não consegues descontruir é problema teu. Mas não é por haver arrogância minha.
Um dos argumentos que mostrei que está errado é aquele da oposição entre democracia e monarquia. Não é arrogância, é burrice do senhor.
Se tu lês isso como uma declaração política que a Igreja Católica (a tua Igreja, como disseste) é a igreja da democracia, também não é arrogância minha dizer-te que nem isso vem no texto nem nunca a Igreja Católica se disse igreja de regimes políticos.
Se não é nada disto e apenas o AB usou o exemplo da democracia para opor ao sistema monárquico absolutista da Igreja Católica (que ele começa logo por dizer que é daí que vem o grande erro histórico) então, só se pode inferir que o monarca absoluto (o tal que ele diz que está no topo da pirâmide desde os velhos tempos) é o Papa. E o sistema monárquico a Igreja com as tais castas verticais que ele acha que deve mudar, passar a não ter hieraraquias e acompanhar a mudança que se deu com o tal mundo moderno que abalou esta pirâmide.
Esqueceu-se foi de dizer que esse mundo moderno também foi o que matou Deus, retirou o rei e a igreja e depois ainda foi mais longe, proibiu-a e instaurou os primeiros estados totalitários modernos.
Onde é que está aqui a arrogância ou o ler o que não foi escrito?
E tu fartas-te de perder a tempo (já vais no segundo dia a perdê-lo), a dizer que não vais perder tempo, para no fim justificares que não tens nada para explicar
ahahahahaha
Se isto não dá vontade de rir, o que é que dá, rapaz?
":O))))
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visto como teatro tem a sua piada. Vens à boca de cena e afirmas que não tens nada a explicar porque foi tudo deturpado. E fechas o pano.
Eu volto, porque gosto da brincadeira, e explico de novo o que disseste e mais o que foi escrito e pergunto-te onde está o erro.
Tu regressas ao palco, proclamas que coninua tudo deturpado, dizes que é arrogância e lá te retiras de novo, fechando o pano, dizendo que não és arrogante.
ahhahahahaha Se isto não é uma maluqueira muito gira, não sei o que o será ":O))))
Parece daquelas loucuras á Monty Python. Não, isso não é um argumento, é uma contradição: não, não é! Sim,é!; não, não é!; um argumento precisa de premissas para se chegar a uma conclusão, isso é uma contradição. Não, não é!; sim, é!
Trimmm! Acabou o seu tempo. Não argumento mais.
ahahahahaha
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Há coisas que podem não merecer a pena mas há outras que entram na calúnia que exagera.
Aquele marujo, não lhe bastou o que fez por aqui que ainda teve o desplante de repetir os inventados ataques à fezinha dele que eu teria feito.
Como estão aí os meus comentários para se tirar a prova, fica também aqui o que lhe respondi e que ele apagou, no Cibertúlia: http://cibertulia.blogspot.com/2007/09/comentrios.html
Sabes que mais:
Tu não passas de um ignorante birrento que nem as tuas ideias és capaz de sustentar.
E depois, como és fiteiro e manhoso, chamas os outros de intolerantes e és até capaz de inventar coisas que nunca disseram.
O que te fez falta foi quem te desse uns bons tabefes na idade certa.
Porque um tolo que não se limita a atirar com um texto de outrem e nem tem palavras para explicar a razão, limitando-se a dizer que não é menos que o Papa, devia era ir para um hospício.
E agora corta lá este comentário, ó pidezinho de água doce 2:44 PM zazie disse... Refugias-te sempre aqui depois de insultares e denegrires quem bem te apetece. E a história repete-se: fazes a rábula da vítima, atiras com mentiras e hipocrisias e depois, quando até toda a gente percebe o que fizeste e ficas sozinho, piras-te e tentas vender a porcaria que fizeste como sendo dos outros E vender ideias únicas, vendes tu sem sequer saber ler o que vendes.
Nunca consegues explicar absolutamente nada e o truque é sempre o mesmo. Quando se te pede para explicares dizes que os outros é que te estão a obrigar a justificar o que não disseste.
Quando tu é que não dialogas com ninguém. Logo que a troca de pontos de vista ou entendimento de uma coisa é levantada, escapas-te desatas aos gritinhos a dizer que te estão a fazer mal e fechas os comentários.
Ora vai lá ao Trento e responde ao Antonius, ou com ele também tens a desculpa que te ataca e é incapaz de aceitar opinião diferente?
Responde ao Tim, ou também é como comigo? quem não te bate palmas está a impor sempre uma ideia e tu é que não és sequer capaz de pensar o que dizes?
Nunca, desde que te conheço consegui ler o mínimo argumento ou mínima explanação de uma afirmação.
Tu afirmas, mais nada. Dizes umas palavras, gritas e repetes umas palavras, mas nunca foste capaz de explanar uma única ideia.
E muito menos foste capaz de fazer a mais ligeira interpretação de um mero texto que postas.
O teu problema principal nem é facciosismo e intolerância e viseiras, é mesmo iliteracia.
E, como sabes que tens essa dificuldade, escudas em complexos de inferioridade virados ao contrário, chamando soberbos e intolerantes os que são capazes de explanar e trocar ideias, porque conseguem compreender o que lêem
..........
Como o homem tem veia pidesca e vai apagar este, vou repetir noutro post que não é dele, a ver se aí também tem lata e continua dizer que alguém duvida da fé dele.
Do que eu duvido é do carácter.
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"Do que eu duvido é do carácter"
estamos de acordo, finalmente! Divirgimos é nos alvos. E eu pasmo com os admnistradores deste blogue, que permitem insultos e faltas de carácter desta natureza, e ficam caladinhos.
Mais uma vez se prova a opinião que exprimi. Grosso modo é assim: este Trento (como não podia deixar de ser) é uma treta. O outro ainda deixou saudosistas...
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E zazie, nem vale a pena dar-se ao trabalho de mais insultos à minha pessoa. Já sabe o que penso de si: PATÉTICA.
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uma correcção: divergimos.
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Que mulherzinha irritante esta MC. O que ela tem é dor de cotovelo.
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dor de cotovelo de quê? de ter de usar o anonimato para fazer um comentário tolinho?
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Não entendi esta.
Naqueles 3 pontos eu limitei-me a repetir a tua leitura. E até achei que retiraste do texto o principal: a questão do abaixamento da pirâmide social com a consequente quebra das hierarquias.
Também não é? também li mal? v.s não explicam, pá, não explicam
":O)))
Verdade. Acho que te li bem e quem nem teve coragem para ler o texto foi o Tim que veio com aquela do dogma do igualitarismo em que se funda a fé cristã e por isso eu nem devia andar por aqui. Por ser agnóstica- perfeita rasteira mentirosa que foi obrigado a retirar.
Mas tu disseste o que eu apontei.
Só não se percebe o que se entende por uma igreja no mundo, e que não se perde em filosofias, antes actua nele. Porque isto até anda ligado à teologia da libertação e nunca li nada do AB a dizer que é essa a sua corrente. Muito menos neste texto.
Este texto não se percebe. Se é explicar que tudo começou com um tremendo erro fundado na Igreja Católica- como ele abre- então é corrente reformista.
É isso? Se é apenas a questão do trato nem é religião. Se se opõe ao dogma da divisão das hierarquias religiosas e seu ministério, é negação do catolicismo. Estes é que fazem parte do dogma do catecismo.