quinta-feira, março 22, 2007
o criacionismo visto do lado católico
Carlos Cunha
posted by @ 11:36 da tarde  
31 Comments:
  • At 23 de março de 2007 às 00:00, Blogger zazie said…

    ahahahahhahaha

    ":O)))))

     
  • At 23 de março de 2007 às 01:07, Anonymous Anónimo said…

    Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

     
  • At 23 de março de 2007 às 01:11, Anonymous Anónimo said…

    É mesmo católico o autor da prancha?

    Pedro Leal

     
  • At 23 de março de 2007 às 09:34, Blogger CC said…

    Quanto ao autor não sei. Mas o postador é.

     
  • At 23 de março de 2007 às 09:52, Blogger David Cameira said…

    Este blog tá mm a ficar " cool " até já o administrados do blog tem q remover os " dejetos " do " anónimo "

    HO PRAISE THE LORD !

    " O cordeiro no trono pra sempre TU serás (...)"

     
  • At 23 de março de 2007 às 10:18, Anonymous Anónimo said…

    David

    O comentário foi removido por mim e era meu (com erro). Não houve, portanto, censura, apenas falta de jeito da minha parte para usar correctamente estas modernices...

    Pedro Leal

     
  • At 23 de março de 2007 às 10:53, Blogger cbs said…

    Graças a deus, Pedro, graças a Deus!
    GLÓRIA, GLÓRIA , HALELUIAH

    :)

     
  • At 23 de março de 2007 às 12:05, Blogger David Cameira said…

    Desta vez foi o Pedro Leal q não percebeu.

    Eu não estava a irinizar ( como faço por vezes é certo ) estava a apoiar a acção

    De facto ( e isso é algo q só aos administradores do blog compete ajuizar 9 há certos comentários que devem MM ser banidos

    Estava a apoiar o banimento mas pronto , fica o apoio ao Pedro Leal , de forma mais genérica e abstrata

     
  • At 23 de março de 2007 às 23:20, Anonymous Anónimo said…

    CC

    Considera isto.
    A representação do divino é sempre um enorme risco. Porque pelas nossas óbvias limitações humanas ficaremos sempre muito aquém da realidade. E ao ficarmos aquém estamos a desconsiderar Deus, porque não O tratamos como Ele deve ser tratado. Com as palavras temos conceitos abstractos. Com a antropomorfização não conseguimos sair do que conhecemos. Por isso julgo que mesmo representações “favoráveis” como a da Capela Sistina são de evitar.
    Mas falei de representações. O caso torna-se mais grave quando chegamos às caricaturas. A caricatura (ainda que muito soft, para os dias que correm) que tu subscreves mostra o Deus santo, amoroso, omnisciente e Todo-poderoso como um chefe de repartição mal-humorado. E isso, na minha perspectiva, é uma blasfémia.

    Pedro Leal

     
  • At 24 de março de 2007 às 00:12, Blogger zazie said…

    Não posso crer! em pleno século XXI ainda há quem cite os iconoclastas do IX....

    "representações como a da Capela Sistina são de evitar"

    ehehehe

    Raios os parta que não lhes bastou a destruição que fizeram nas terras deles e ainda queriam chegar o vazio no Vaticano.

    É nestes momentos que posso tornar-me uma católica perigosa de caçadeira de canos serrados na mão.

    E viva a Blasfémia! viva! hurra! Contra Reforma sempre!

    ehehehe
    O mal que o excesso de espírito pode fazer à cabeça há-de ser esquivante à total ausência dele

     
  • At 24 de março de 2007 às 00:15, Blogger zazie said…

    Concluindo: Deus não há-de ter feito os ateus em vão
    ehehe sempre ajudam a contrabalançar os excessos opostos.

     
  • At 24 de março de 2007 às 00:18, Blogger zazie said…

    e aposto que Deus também há-de ter muito sentido de humor e matar-se a rir com os Monty Python

    ":O))))

    É por estas e por outras que eu nem pergunto o que é que sentem quando dizem que são crentes. Porque eu também acredito em Deus mas não acredito nestas anormalidades

    Será falta de fé ou de loucura?

    ":O)))

    Não fui ensinada. Só pode. Porque se isto não se aprende, como é que se chega lá?

     
  • At 24 de março de 2007 às 00:25, Blogger zazie said…

    Verdade verdadinha é que foi com frases destas que aqueles c***** destruiram centenas de obras de arte. Essa é que é essa e a barbárie não tem época. Replica-se. Se não é com os marados do século VIII ou IX ou com os do XVII, basta um desvio para ideologia e temos a mesma obra feita pelos ateus racionais

    Estou-me a rir mas não tem a menor piada. Quem lida com o espólio artístico e com as destruições que lhe fizeram ganha-lhes um pó sem remédio.

    Há-de haver uma qualquer indulgência para isto. Nem que seja como freirinha copista

    ":O))))

     
  • At 24 de março de 2007 às 00:40, Blogger zazie said…

    O que é preciso é uma fé mansa. Muito mansa. Que isto para levitar e até se explodirem em nome do irrepresentável não parece precisar de muito. São todos homo sapiens. Mas há uns que se explodem mais que os outros.

    Nos casos menos explosivos mas ainda assim, quiçá puristas, não chegam a tanto mas costumam trocar de barricada. De um dia para o outro, temos um fanático crente a tornar-se fanático ateu e vice-versa.

    É outro fenómeno que não sei se vem explicado na Bíblia. Mas lá que existe, existe. E até é mais frequente do que seria desejável.

     
  • At 24 de março de 2007 às 10:22, Anonymous Anónimo said…

    zazie

    Eu recuaria até ao século I.
    Garanto-lhe que nunca participei em expedições iconoclastas, nem me passou pela cabeça grafitar a Capela Sistina ou destruir imagens da senhora de Fátima. Sou pela liberdade de consciência e de culto (os baptistas defendem isso desde o século XVII...) Pode ficar descansada por este lado.

    Pedro Leal

     
  • At 24 de março de 2007 às 13:10, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 24 de março de 2007 às 13:13, Blogger zazie said…

    é o que me dizem todos, os ateuzinhos também...

    ehehehehe

    Verdade, já vivi muita coisa e no melhor pano cai a nódoa. Ainda me lembro de muito artista que também era por toda a liberdade e, quando o revolucionarismo lhe subiu à cabeça foi um ver se te avias. E aviaram-nas bem, às capelinhas no Alentejo.

    Claro que eu tenho a noção que é um excesso de tendenciosismo artístico da minha parte. Mas é o único que tenho e é por uma boa causa

    E não confio, não confio num único iconoclasta.
    Além do mais, espiritualmente faz-me confusão essa necessidade.

    Quem é que disse? foi Deus? é pela fé, em estado natural que chega aí, ou porque foi doutrinado por humanos, bem terrenos, que lhe meteram essas "certezas na cabeça".

    Eu sei qeu sou suspeita porque não tenho qualquer formação religiosa. Só baptismo. Nem catequese. Mas tenho noção de sagrado e cheguei lá naturalmente.

    Agora ao iconoclastismo é que nunca. Acredite. E nunca o transmitiria a ninguém ou deixava que o transmitissem aos meus.

     
  • At 24 de março de 2007 às 13:20, Blogger zazie said…

    É claro que já estou a imaginar o que pensam. Se nem catequese teve é ateia ou teve alguma revelação transcendente.

    Nop! nadinha. Nem sequer tive problemas religiosos ou preocupações desse género na adolescência (que é quando essas coisas costumam vir).

    Nadinha, tudo muito natural, uma fé assim calminha e muito soft, a dar para o biológico.
    ahahaha

     
  • At 24 de março de 2007 às 13:33, Blogger zazie said…

    É verdade, caso não tenham visto, está aqui o grande post que arruma com essa macacada científica

     
  • At 24 de março de 2007 às 17:53, Blogger timshel said…

    as imagens só servem para distrair

    para nos determos em detalhes sem importância

    é a vitória da estética sobre a ética, da forma sobre o conteúdo, da superfície sobre a profundidade

    é só divertimento

    como qualquer artista de circo

     
  • At 24 de março de 2007 às 19:25, Blogger zazie said…

    Toma lá uma passagem da carta do S. Bernardo ao abade Guilherme. Ele dizia o mesmo. Tinha medo que estética competisse com a fé porque, intuitivamente, sabia que eram de ordem semelhantes.


    “De resto, para que serve, nos claustros, onde os frades lêem o Ofício, aquela ridícula monstruosidadade, aquela espécie de estranha formosidade disforme e disformidade formosa? O que estão ali a fazer os imundos símios? Ou os ferozes leões? Ou os monstruosos centauros? Ou os semi-homens (...)Podem ver-se muitos corpos sob uma única cabeça vice versa: muitas cabeças sobre um único corpo. De um lado, avista-se um quadrúpede com cauda de serpente, do outro, um peixe com cabeça de quadrúpede (...) enfim, por todo o lado aparece uma estranha e grande variedade de formas heterogéneas, para que se ocupe o dia inteiro a admirar, uma a uma, estas imagens em vez de se meditar na lei de Deus (...) .

    O teu Umberto Eco até tem umas passagens curiosas sobre o assunto.

    De resto, bastaria recordar o oposto do esplendor da beleza que agrada a Deus, por outro monge teórico- o Abade de Suger, para vermos que esta tem sido a grande dicotomia estética/teórica que até desembocou na Reforma.

    É claro que, à conta da inteligência e enorme sensibilidade estética que o S. Bernardo tinha (e que tanto temia precisamente por a ter) se destruíram essas formosas bestialidades. Ainda em pleno século XIX era este argumento invocado para não se restaurarem determinados detalhes dos templos.
    -------

    Pois é meu caro Tim; é mero trabalho de artista de circo- ou seja, das melhores habilidades que nós, pobres terrenos pecadores, ainda sabemos fazer.

    É isso e uma boa pinga e como na doutrinação. Mas, na pinga e na doutrina, tal como nas imagens, há que ter dom. Não é coisa de porco a montar bicicleta.

    Até por um mero detalhe que escapou ao S. Bernardo e que costuma escapar a todos os que andam lá pelo alto- é que nem toda a gente nasce para santo.

     
  • At 24 de março de 2007 às 19:28, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 24 de março de 2007 às 19:30, Blogger zazie said…

    Ou pior, que acreditando que estavam a fazer por isso, ainda caíam na soberba e na acédia, ao desprezarem tamanho dom e tamanha marca- a verdadeira, que ficou para que a seguissem por todos os Tempos- a da face de Deus na Verónica.

     
  • At 24 de março de 2007 às 19:35, Blogger zazie said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 24 de março de 2007 às 19:37, Blogger zazie said…

    Porque o verbo é que sempre foi dialéctica, e por isso mesmo, uma das melhores armas para enganar.

    Não é às imagens que se pode cobrar vaidades. Elas são mudas, apenas fazem falar o agrado ou o temor, como um olhar interior. O verbo não, o verbo tem o dom da prosápia quando o que se diz já nem é música dos pássaros e dos anjos no salmodiar do recolhimento.

    Quando o verbo se tornou espectáculo, não admira que as imagens estivessem a mais. Podiam conter memórias mais sérias e mais duráveis que a retórica do predicador.

     
  • At 24 de março de 2007 às 20:12, Blogger zazie said…

    A representação do sagrado sempre foi o verbo primordial- o espelho do Mundo. Não desviava para o acessório porque tinha esse dom de abarcar o todo, para além do artista. Não era exemplo pessoal, não tinha assinatura individual. Era a assinatura.

    Quando o verbo se tornou sermão a lógica foi invertida. Por que esse verbo trazia consigo a soberba do exemplo escolhido, da assinatura da vaidade individual acima da marca no Mundo. E, foi também por este motivo, que houve outras “revoltas iconoclastas” de muitos religiosos que se aperceberam que a pregação trazia para o templo uma vaidade mais comezinha e terrena. Porque era feita à escala de quem pode subir ao púlpito imitando o próprio evangelho.
    .O que antes se dava a ler apenas em som – em salmo e latim- e em imagem a decifrar, tornou-se coloquial. Diminui-se a mensagem, pelo valor do nome de quem a transmitia- e há sempre muito mais coisas por trás de um nome.

     
  • At 24 de março de 2007 às 20:25, Blogger zazie said…

    Por outras palavras. A teoria do S. Bernardo só poderia ser consequente entre monges afastados de todas as “vozes” e “imagens” do mundo. Porque ambicionavam a ascese mais despojada.

    Mas foi o contrário que aconteceu. Quem matou as representações do mundo, dissolveu-se no mundo. Sem ascese, sem sacrifício. Com muitas vozes, com infinitas vozes em interpretações e querelas do que antes era (ou procurava ser) uno.

    Resumindo- se condenas as imagens tens de também de viver na clausura e na regra do silêncio.

    Se queres o mundo, não culpes as imagens da tua fraqueza, nem a disfarces pelo verbo.

     
  • At 24 de março de 2007 às 20:28, Blogger cbs said…

    Tim
    "as imagens só servem para distrair.
    para nos determos em detalhes sem importância.
    é a vitória da estética sobre a ética, da forma sobre o conteúdo"

    Peço desculpa mas não só.
    as imagens também servem para sublinhar, para chamar a atenção para o mais importante.
    São sinais.
    Cristo usou sinais.
    A contra-reforma abusou dos sinais.
    Tudo é ética mas também tudo é estética.
    Lamento repetir Goebbels, mas ele tinha razão quando dizia que a propaganda não é mais que um instrumento.
    Se é bom ou mau o uso, isso depende de quem usa.

     
  • At 24 de março de 2007 às 20:37, Blogger zazie said…

    Sorry pelo espaço ocupado. Mas acho que foi por estes motivos que tanto fascínio me provocou assistir a uma cerimónia numa igreja ortodoxa, pelo Natal.
    Porque aí tudo é imagem; tudo é luz, tudo é pintura, e som, incluindo os sacerdotes escondidos na iconostase. E essa distância impessoal (no meu caso sem perceber a língua, tal como o povo não percebia dantes o latim) dá-te uma seriedade de uma outra ordem. Daquela que já perdemos, mesmo nas nossas cerimónias católicas. Retira-te do espacço e do tempo. Porque os sons e as imagens é que são eternos, não as palavras nem as coisas nem as pessoas em cima do púlpito.

     
  • At 24 de março de 2007 às 22:13, Blogger zazie said…

    da-te! sem acento. Estava monga. Deve ter sido efeito da outra censura murcha

    ":O))))

     
  • At 25 de maio de 2017 às 02:25, Blogger Unknown said…

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