|  domingo, agosto 02, 2009  | 
           
          
            |   Quando por nós és perscrutado intelectualmente, não és descoberto como és realmente   | 
           
          
            "Na bonita oração com a qual conclui o seu comentário ao Apocalipse ressaltando a prioridade que em cada busca teológica da verdade compete ao amor, ele dirige-se a Deus com estas palavras: "Quando por nós és perscrutado intelectualmente, não és descoberto como és realmente; quando és amado, és alcançado".
  Ou "A busca da verdade", segundo o Santo Padre Bento XVI.
  (em Audiência Geral, no dia 22 de Abril de 2009, dedicada a Santo Ambrósio Autperto)
  timshel | 
           
          
            posted by  @ 6:48 da manhã      | 
           
          
            
                 
                
                  
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                    | 7 Comments: | 
                   
                  
                    
                        
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                              não entendo muito bem o Papa. Então ele não é o teólogo da razão?
  Para quê esta fregamentação do Homem? Para fazer género? 
              
                         
                        
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                              em cima do joelho, a minha opinião:
  A razão permite adivinhar Deus, mas apenas o amor permite alcançá-Lo.
  A necessidade lógica de Deus assim outros indícios referentes às propriedades do Universo permitem adivinhar Deus (talvez por isso o Papa goste tanto da razão) mas não permitem (felizmente) prová-Lo.
  Se o Papa quisesse provar a existência de Deus devia mudar de profissão. 
              
                         
                        
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                              De acordo com o Tim. Deus não se "demonstra", Deus tem que ser mostrado. Mas não esqueçamos, MC, que razão e intuição andam sempre juntas. Digo isto porque não me parece uma fragmentação, a afirmação papal... 
              
                         
                        
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                              meus senhores,
  alguém mais atento confrontar-me-ia no comentátio acima e o post que acabei de escrever no jardim.
  bom, admito que o Papa fale na perspectiva que o CBS defende. No meu comentário reajo a uma fragmentação muito presente na Igreja. Relembro a velha dicotomia "corpo/alma".
  Sem pretender definir o amor (Deus me livre e guarde) sim, o mesmo é muito mais que emoção. Embora sendo essa faceta mais manifesta e que por vezes oculta o que o amor é. Sendo, creio, um dom de Deus.
  Perturba-me pensar em termos de "alcançar" Deus. Creio ser muito mais verdadeiro que Deus nos alcance. E que trabalheira deve ter.
  Ninguém pode demonstar Deus a outrém.  Testemunhá-lo, talvez. 
              
                         
                        
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                              "Ninguém pode demonstar Deus a outrém. Testemunhá-lo, talvez"
  é isso que eu digo. 
              
                         
                        
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                              É um tremendo engano dizer-se que este é o Papa da Razão sem se perceber que noção de Razão implica.
  Ele é profundamente anti-razão das luzes- a tal que assimilar a razão ao conhecimento meramente científico.
  A razão dele é helenística, ou melhor, da patrística, dos Srtomata do Clemente de Alexandria.
  Vale a pena ler o que ele escreveu a propósito da brutal crítica ao racionalismo das luzes e tradição kantiana.
  Já tive aqui uma conversa com o Vítor a esse propósito. 
              
                         
                        
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                              Ele até chega a andar próximo do espiritismo e da tradição mística.
  Mas é racionalista por herança cultural grega. 
  E aposto com v.s que estou mais que certa.
  Anda meio mundo a dizer bacorada por não se entender o alargamento da Razão que é a principal tarefa deste Papa contra o jacobinismo e positivismo cientoino que anda por aí muito excitado de novo. 
              
                         
                        
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