para os interessados com alguma preguiça bibliográfica:

http://www.alfurqan.pt/

http://www.mubar.org/

o que não cobre, como é evidente, todas as possibilidades corânicas; mas pode servir de ponto de partida aos interessados.

quanto à questão de entender o outro a partir de si mesmo, é simples: qualquer um de nós tende a ir às fontes que espelham a sua própria atitude; assim, um teoditador duma religião balizará a outra a partir das teoditaduras desta; um teoimbecil como eu tenderá etc; que cada qual seja o que seja no que seja com; carapuças e salários, a Deus a primeira e última palavra

ámen

 

De acordo Vitor, completamente de acordo.

Mas depois, resta isto: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim (João 14, 6)

Quanto mais ando, mais me convenço que Jesus é a mesmo única razão pela qual sou cristão e não adorador do sol. Não há outra razão filosofica ou religiosa, só Ele, a Palavra e a Vida(Morte). Não sei como me arranjaria se vivesse nos gelos de Ganimedes, não sei... Cristo teria lá aparecido?

 

oh eu idem idem, cbs, tudo começa em mim e para mim pelo rosto, presença e acção de Cristo. quanto aos gelos de Ganimedes, também cabe a nós que Cristo lá aparecça ;) quanto à aparicção outra do verbo divino que preside a toda a criação, já disse por aqui que isso é um mistério maior no qual não dedilho cordas. limito-me a tentar ser de e por Cristo com e pelos outros, e ao contrário do que possa parecer, nem sequer dou importância de maior às minhas derivas teológicas que se incrustam no meu apelo e busca do Deus de Jesus Cristo que anseio que habite todas as minhas palavras e actos, e unicamente aí ganham o seu sentido e orientação.

ámen e abraço

PS: “e unicamente aí ganham o seu sentido e orientação.” Está em itálico LOL

 

Poetas e místicos muçulmanos não são autoridade doutrinária, tal como a poesia de Oscar Wilde e prosa de Chesterton não define o catolicismo.

Ainda estou à espera duma citação corânica.

 

'Eu agora verto lágrimas de arrependimento
E lamento por meus erros'

Aqui está o problema. A Alá a justiça acaba aqui e nem começa.

Alá aceitaria o arrependimento de Caim, que chorou o seu erro. Mas o Deus bíblico, Javé, condenou Caim pela incapacidade de Caim reparar o estrago.

Só Jesus consegue ser logicamente misericordioso e justo ao mesmo tempo, porque: 1) pela Sua morte o homem totalmente depravado é capacitado a arrepender-se, e 2) em Cristo o seu mal é pago.

O mais é irracionalidade. É lamechice negligente; não um amor santo. Sublinho: santo - o atributo mais apontado a Deus na Escritura.

 

2.177 . "A virtude não consiste só em que orientais vossos rostos até ao levante ou ao poente. A verdadeira virtude é a de quem crê em Deus, no Dia do Juízo Final, nos anjos, no Livro e nos profetas; de quem distribuiu seus bens em caridade por amor a Deus, entre parentes, órfãos, necessitados, viajantes, mendigos e em resgate de cativos (escravos)."

a retomar desde o primeiro comentário; como se vê, num dos links está o Corão, com sistema de busca e tudo; mas eu não sou muçulmano, apenas pasmo com a má fé e desinformação voluntária que grassa em todos nós por esse mundo fora e adentro.

e acabou-se o peditório da peste JAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJAJA!

 

De novo, só reafirmas o que disse: Alá contenta-se em quem acredita que ele existe e é caridoso. Mas o mal fica por penalizar. É injusto, logo não é amoroso. Permanece negligente e nada santo: contenta-se com os esforços humanos pelo bem, que neste caso são mero comércio:

'Acredito que existes. Fiz a minha quota de bem. Quero o Céu. Cobra'.

Resumindo: salvação por obras. Glorificação do homem. Deus-servo, sub-humano e irresponsável, sem senso de rectidão.

 

Lindo!

Esta é a grande resposta que se pode dar.

E serviço público- o proletariado anda a precisar de educação poética

ehehe

 

Zazie, tentas-me a experimentar concordar com o Vítor só para te ver embasbacada e sem saber o que fazer por não poderes discordar de mim.

Seria priceless.

 

Estás enganado.

Não me embasbaco por tão pouco porque gosto mais de poesia que cultivar o espírito de contradição gratuita.

Mas continuo a dizer que o proletariado precisa de educação poética.

 

Se é por aí, podes ler alguns dos meu poemas proletários. Estão no meu blogue. Perdoa-me o amadorismo. Por outro lado poesia profissional parece-me em si uma contradição (já que estamos nisto).