"Ter-se-á escrito quase à tripa forra que o Sr Cardeal apenas disse o que a maioria dos católicos pensam e diriam, do alto do seu bom senso, aos seus filhos. Ora fodasse; católico que assim pense genuinamente nem merece ser mormón; em cada cristão deve haver uma alma missionária. Chega de apostolados de bancada: «meninas não casem fora da paróquia, meninos não ponham borracha à volta da pilinha». Foi um deslize, vamos pensar que foi um deslize, Sr. Cardeal; um deslize calculista e pouco católico. Mas até os banqueiros têm deslizes, siga. Se o Cristianismo se despojar do seu lado épico e romântico fica a parecer uma religião de ervanária." no espalhador de ovelhas
PS: em bom português, penso que este texto tem um erro: não é "dasse" mas "da-se"; do modo como se encontra escrito deveria soar aos nossos ouvidos qualquer coisa como "dásse" - ora o problema é que o Sr Cardeal não quer dar nada: só quer ficar com. é portanto "da-se" e não "dasse". A sorte do espalhador de rebanhos é eu existir para transformar palavras sem sentido em ordinarices sérias.
timshel
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:) essa do espalhador é gira...
eu á não prestei muita atenção, para além dalgum artigo aqui e ali, quase nada nos belogues.
pareceu-me no entanto, que "escrito quase à tripa forra " foi o contrário, que o cardeal tava a ser taliban, que os católicos deviam olhar era pra si proprios, que o que tava mal era casar de todo, etc,etc.
ora, para além de não estranhar a ideia cardinalicea, pois são conhecidos diversos casos que acabam mal lá nas arabias - a imprensa que veícula essa ideia, tal como agora veículou casais cruzados (se me é permitido o termo) e felizes - o que me intriga mesmo é o "casamento homossexual". Será que o nosso lado esquerdo não vê aí uma oportunidade das arábias? afinal nesse quadro, a"miscigenação amorosa" também podia ser tentada, explorada...