terça-feira, dezembro 02, 2008
Cuba tem novo Beato
Cuba viveu no último Sábado um momento histórico.

Dez anos depois da visita de João Paulo II a este país.

Na cidade de Camagüey, o Cardeal José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação das Causas dos Santos, presidiu em nome do Papa à Missa de Beatificação do frei José Olallo Valdés, religioso da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, que viveu de 1820 a 1889.

O presidente cubano, Raul Castro, esteve presente na cerimónia.

O Cardeal Saraiva Martins, que levou a saudação e a Bênção do Papa, afirmou que “Frei Olallo, com a sua dedicação aos doentes, ensina-nos, num tempo atravessado por uma cultura materialista que exclui os mais fracos e indefesos, que cada homem é desejado e amado por Deus e possui uma singularidade e uma beleza irrepetíveis”.

O novo beato era para os cubanos o “pai dos pobres” como explicou aos microfones da Rádio Vaticano o Cardeal Saraiva Martins: “O seu ideal era estar a serviços dos pobres, dos doentes, sobretudo daqueles mais abandonados”.

(via Agência Ecclesia)

timshel
posted by @ 7:45 da tarde  
4 Comments:
  • At 2 de dezembro de 2008 às 23:25, Blogger Pedro Leal said…

    "Pobres", "doentes",e, ainda por cima, "abandonados", em Cuba?! O Cardeal Saraiva só pode estar ao serviço do capitalismo...

     
  • At 3 de dezembro de 2008 às 05:29, Blogger timshel said…

    "frei José Olallo Valdés, religioso da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, que viveu de 1820 a 1889"

     
  • At 3 de dezembro de 2008 às 10:18, Blogger Pedro Leal said…

    Ops.. :)
    É o que faz a leitura acelerada do século XXI. Retiro o que disse, como é óbvio. "Há um tempo para tudo", mesmo para bater no Fidel...

     
  • At 3 de dezembro de 2008 às 13:06, Blogger cbs said…

    apesar de tudo, estou certo de que ainda existirão alguns pobre e doentes em Cuba;
    abandonados é que não, pois como é sabido, o hábito de "engavetar" é muito superior ao de "abandonar", naquela ilha paraíso.

    Contudo, parece-me que nos comunismos-socialismos da América Latina, há mais cuidados no tratamento das confissões cristãs do que nos partidos-movimentos irmaos europeus.
    Na Europa é grande a influencia maçónica anti-religiosa e o movimento comunista estigmatizou tradicionalmente a religião cristã.
    Mas na América Latina a realidade religiosa obriga a aceitar, impõe-se ao marxismo.
    Claro que enquanto o poder não estabiliza, o antagonismo à religião (especialmente contra o "reaccionário" Vaticano, como no caso de Chavez) é maior.
    Mas o ateu Fidel Castro, excomungado de João XXIII, a quem fechou escolas e prendeu padres na década de sessenta, ele é desde a visita de João Paulo II em 96, creio, quase exemplar no bom entendimento entre um estado ateu e a instuição religiosa... ironias da História dos homens.

     
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