sábado, março 15, 2008 |
Síndrome de Jerusalém |
Há uma desordem mental chamada “Síndrome de Jerusalém”: uma pessoa chega, inala o ar puro e maravilhoso da montanha e de repente, inflama-se e pega fogo a uma mesquita, a uma igreja ou a uma sinagoga. Ou então tira a roupa, sobe a um rochedo e começa a fazer profecias. Já ninguém escuta. Mesmo hoje em dia, mesmo na Jerusalém actual, em qualquer fila de autocarro, é provável que surja uma exaltada conferencia na via pública, entre pessoas que não se conhecem de nenhum lado, mas que discutem Politica, Moral, Estratégia, História, Identidade, Religião e as verdadeiras intenções de Deus. Os participantes nessas conferências, enquanto discutem politica e teologia, o Bem e o Mal, tentam no entanto, abrir caminho à cotovelada até aos primeiros lugares da fila. Toda a gente grita, ninguém ouve.
Amos Oz, Contra o fanatismo (memória inspirada por uma conversa com o CC... sobre chacinas)
cbs |
posted by @ 10:07 da tarde |
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1 Comments: |
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Excelente post, CBS.
Faz sentido o porquê de as lágrimas de Jesus cairem sobre o solo dessa cidade.
A cidade santa a cristãos, judeus e islamitas, que é invocada no discurso dos ecuménicos como seu símbolo, mostra-se o local mais intolerante da Criação. Ali, simplemente não somos iguais.
Só Cristo reconcilia.
Paz.
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Excelente post, CBS.
Faz sentido o porquê de as lágrimas de Jesus cairem sobre o solo dessa cidade.
A cidade santa a cristãos, judeus e islamitas, que é invocada no discurso dos ecuménicos como seu símbolo, mostra-se o local mais intolerante da Criação. Ali, simplemente não somos iguais.
Só Cristo reconcilia.
Paz.