sábado, fevereiro 02, 2008 |
Entretanto, no Oriente faltam evangelizadores |
-... e andamos aqui nós sem conhecer Cristo! Protesta o aldeão cantonês temendo pela sua salvação.
Fiz-me entender quanto à validade da tua argumentação Pedro?
Luís |
posted by @ 1:05 da manhã |
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6 Comments: |
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Ora aí está uma bela questão que já me proporcionou várias noitadas de agradável discussão. Se o camponês de Cantão não conhece Cristo e até ao dia do seu natural falecimento nenhum dos tais missionários o contactar, porque há-de o coitado do camponês "temer pela sua salvação". Onde é que está establecido que o camponês de Cantão tinha que adivinhar o que se pretendia que ele acreditasse e adorasse? Não terá bem mais a temer pela sua salvação o assaz cristão missionário "ausente"?
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"Não terá bem mais a temer pela sua salvação o assaz cristão missionário "ausente"?"
Ora aí está a questão, creio eu.
Pareceu-me que o Pedro Leal reflectia criticamente, mais sobre o que ensinava o Padre, do que propriamente sobre a ignorância da aldeã...
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Olha... que giro! Neste post o número de comentários, em vez de aumentar, encolhe... e sem deixar rasto!...
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Luís
Isto de falar por imagens, ainda por cima quase instântaneos, pode ter alguma eficácia mas também pode não ser totalmente clarificador... O meu post tentava mostrar como um erro doutrinário (a mediação humana entre Deus e o Homem) não é um simples "fait-divers" mas tem implicação directa nas vidas das pessoas - Cristo veio libertar-nos e aquela aldeã continua presa a um intermediário. Quanto à referência ao aldeão cantonês, trouxe-me à memória uma entrevista de um alto responsável jesuíta, lida há uns anos. Falava-se de Francisco Xavier. Dizia o tal responsável que repeitavam muito a obra de F. Xavier e seus pares, mas que hoje os tempos eram outros. Não procuravam conversões. Em vez de apresentar o Evangelho como o único caminho para Deus, buscava-se, antes, evitar a confrontação e encontar pontes para a paz e entendimento entre as religiões e os povos. Se for assim, o tal aldeão cantonês não pode esperar muito dos jesuítas (não conheço as outras ordens católicas...)
Samuel
O que a Bíblia diz: 1) Estamos todos condenados; 2) Através de Cristo podemos sair dessa condenação. A partir daqui ficamos entregues às nossas divagações. Que não são erradas, desde que substituam em importância a duas permissas fundamentais.
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Samuel eu apaguei o meu comentário porque achei que o teu estava tão elucidativo que o meu se tornava supérfluo... :P
Pedro claro que não é um fait-divers, tens toda a razão. Como também não é um fait-divers a condenação de alguém que não teve a possibilidade de conhecer a Cristo. Mas o facto de ter impacto (e tem-no, e quanto às confissões não sabes da missa a metade mesmo quando existem sacerdotes...) não significa que perca sentido ou validade, talvez até pelo contrário.
Os jesuítas actualmente estão em grande crise e com um rumo difuso. Esse zelo missionário de um S. Francisco Xavier é precisamente a resposta a dar (e é da tradição da Igreja o chamado "zelo pelas almas", todos os grandes homens e mulheres da Igreja o tinham). Há outras ordens e especialmente movimentos quer de leigos quer de sacerdotes que actualmente se posicionam muito mais num terreno evangelizador. Mas dou-te inteira razão quanto aos jesuítas. Deus os tenha.
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Luis Eu estava a brincar. Calculei que fosse algo como uma edição do texto ou por aí... e eu tivesse acertado exactamente no momento da dita.
Abraço.
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Ora aí está uma bela questão que já me proporcionou várias noitadas de agradável discussão.
Se o camponês de Cantão não conhece Cristo e até ao dia do seu natural falecimento nenhum dos tais missionários o contactar, porque há-de o coitado do camponês "temer pela sua salvação".
Onde é que está establecido que o camponês de Cantão tinha que adivinhar o que se pretendia que ele acreditasse e adorasse?
Não terá bem mais a temer pela sua salvação o assaz cristão missionário "ausente"?