«Nas coisas essenciais, unidade. Nas acessórias, diversidade. E em todas, caridade. Era assim, que eu me lembre.» O comentário de
knit_tgz traduz uma possível resposta, amigo
Tiago, e obviamente que, quando me afasto da
verdade revelada de que falaram (muito recentemente) os bispos portugueses, afasto-me no que é acessório. (E também me aproximo noutras questões acessórias.) No essencial, no que nos une, não me afasto, nunca me afastei, por isso não é possível um «católico budista ou um católico islâmico». Mas não tenho a pretensão de entender esta minha fé como a única e verdadeira
fé revelada, como perigosamente às vezes os textos vaticanos se referem (há dois recentes: a encíclica papal "Esplendor da Verdade" e um outro do então cardeal Ratzinger, que causou celeuma entre protestantes, de há escassos anos, mas a memória atraiçoa-me o nome). E não tenho a pretensão de, no campo da moral, tentar impor a "minha" - prefiro pela prática
discutir caminhos. Estamos bem longe, pois, de Sodoma e Gomorra.
[comecei a escrever este post às 23h18. vejo agora, às 23h49, quando o publico, por fim, depois de fazer outras coisas, que há outras possíveis respostas: a diversidade.]
Miguel Marujo