quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Todos diferentes, todos iguais
«Nas coisas essenciais, unidade. Nas acessórias, diversidade. E em todas, caridade. Era assim, que eu me lembre.» O comentário de knit_tgz traduz uma possível resposta, amigo Tiago, e obviamente que, quando me afasto da verdade revelada de que falaram (muito recentemente) os bispos portugueses, afasto-me no que é acessório. (E também me aproximo noutras questões acessórias.) No essencial, no que nos une, não me afasto, nunca me afastei, por isso não é possível um «católico budista ou um católico islâmico». Mas não tenho a pretensão de entender esta minha fé como a única e verdadeira fé revelada, como perigosamente às vezes os textos vaticanos se referem (há dois recentes: a encíclica papal "Esplendor da Verdade" e um outro do então cardeal Ratzinger, que causou celeuma entre protestantes, de há escassos anos, mas a memória atraiçoa-me o nome). E não tenho a pretensão de, no campo da moral, tentar impor a "minha" - prefiro pela prática discutir caminhos. Estamos bem longe, pois, de Sodoma e Gomorra.

[comecei a escrever este post às 23h18. vejo agora, às 23h49, quando o publico, por fim, depois de fazer outras coisas, que há outras possíveis respostas: a diversidade.]

Miguel Marujo
posted by @ 11:18 da tarde  
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