terça-feira, novembro 14, 2006 |
Por falar de citações |
Martin Buber aponta para uma verdade que aprecio muito. Quanto mais tentamos "estudar" (controlar?) Deus, mais nos afastamos dEle. É nos impossível estudar Deus, pois no processo de tentar limitar o ilimitável, escapa-nos a possibilidade de saber seja o que for sobre o objecto de estudo. Pois, Deus não é "objecto" algum. O que é possível então? Conhecer Deus através de um relacionamento.
Scott |
posted by @ 10:19 da manhã |
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5 Comments: |
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Gostei muito Scott! Abraços...
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seu post me fez lembrar de algo do J Stott: "há um tanto de inutilidade em se interessar por Deus de modo puramente acadêmico.Deus não é um objeto adequado para uma avaliação e uma observação fria, crítica, imparcial e científica. Não, o verdadeiro conhecimento de Deus sempre nos levará à adoração...nosso lugar é diante dEle, com o rosto em terra, num ato de adoração." ótimo post. beijos, alê
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Não consegui perceber exactamente o que é o pensamento de Buber e o comentário do Scott, se é que existe comentário pois, no caso de não existir, depreendo que tudo seja de Buber. No entanto, o argumento (ou, pelo menos, a conclusão) parece-me um bocado falacioso pois um relacionamento também tem um "objecto" e procurar "conhecer Deus" é tão limitador quanto tentar "estudá-lO". Estamos claramente perante um dos problemas a que a Filosofia tem dedicado bastante atenção, o problema da linguagem. Porém, não me parece que seja necessariamente mais digno conhecê-lO através de um relacionamento do que procurar estudá-lO. Será sempre insignficante tudo o que se possa fazer para "apreender" Deus...
Tim Cavaco
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E quanto ao versículo "Provai e vede que o Senhor é bom?" Como é que se pode?
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Gostei muito Scott!
Abraços...