Pois é, caro Tiago, eu que todos os dias osculo uma ateia (a minha mulher, pois claro, e chamemos assim para facilitar convenções, embora no caso concreto prefira dizer "uma não crente"), descubro nesse contacto a verdadeira humanidade, como também diz o Timshel. A dúvida que me interpela a todo o momento, que abala as frases feitas de uma fé sempre vivida em insegurança, fez-me lembrar as palavras que o meu bom amigo ZM (padre, sem registo press friendly) dizia na sua homilia de sábado, a de que há diferenças (ai não, que não as há) entre uma vida segura, que sabe a pouco, e uma vida salva. Para chegar a esta, o caminho deve ser o da dúvida. Miguel Marujo |
Quem acredita em Cristo, duvida de muita coisa.