segunda-feira, novembro 13, 2006
Marmelada assim
Pois é, caro Tiago, eu que todos os dias osculo uma ateia (a minha mulher, pois claro, e chamemos assim para facilitar convenções, embora no caso concreto prefira dizer "uma não crente"), descubro nesse contacto a verdadeira humanidade, como também diz o Timshel. A dúvida que me interpela a todo o momento, que abala as frases feitas de uma fé sempre vivida em insegurança, fez-me lembrar as palavras que o meu bom amigo ZM (padre, sem registo press friendly) dizia na sua homilia de sábado, a de que há diferenças (ai não, que não as há) entre uma vida segura, que sabe a pouco, e uma vida salva. Para chegar a esta, o caminho deve ser o da dúvida.

Miguel Marujo
posted by @ 1:55 da tarde  
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