segunda-feira, julho 05, 2010 |
Uma verdade |
A grande mágoa do cristão é Jesus não ter decidido ficar por cá depois de ressuscitar. Tudo o resto na História Universal é um bocado como a prestação da Cristiano Ronaldo neste Mundial: teve o seu quê de interessante, mas ao final do dia carece de qualquer relevância.
jleal |
posted by @ 11:37 da manhã |
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2 Comments: |
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Não, João. Cristo está todos os dias presente fisica e espiritualmente entre nós na Eucaristia - e isso tem toda a relevância.
Foi parte da secura da fé proposicional protestante que me fez crescer na sede da incarnacionalidade de Jesus e perceber as Suas palavras em João 6, que ganharam vida para mim este Tríduo, em que senti, com a mesma certeza sensorial com que percebo o meu próprio fôlego, a presença do meu Senhor.
E mesmo o Seu ministério terrestre, permite-me discordar, é de toda a relevância, quando dele se herda a datação histórica, a moralidade judaico-cristã que até permeia os inimigos da Cristandade hoje em dia e a própria civilização que temos. Nem o ateiíssimo HG Wells negou isto.
Talvez por Cristo nunca ter prometido explodir nem derramar todo o seu ketchup duma vez, mas por tornar-nos óbvios que o Seu património presente e a posteridade impedirem-nos de fazermos ontologica e existencialmente agora dEle algo outro que o que Ele mesmo fez de Si nesses 33 anos.
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Nuno, concordo totalmente contigo. Quando digo mágoa, estou exactamente a apontar, de um modo propositadamente ingénuo e infantil, eu sei, para a História Universal e no jeitaço imaginado que teria dado se Jesus tivesse ficado por cá, corrigindo as bostas que o cristianismo, a meu ver, foi produzindo século após século. Claro que isto é falacioso, porque, a meu ver, nesse ideal pueril e, mais uma vez igénuo, Jesus nunca se ligaria a movimentos como a Igreja ou qualquer outro ismo em particular. Uma espécie de Herói dos Heróis da Verdade Incorruptível da boa literatura Sandokan style mas elevado ao expoente Máximo e Total. Demasiada Banda Desenhada em pequeno, eu sei. Como sabes, a minha posição em bem prosaica. Para mim, Deus é que manda e define as regras. As nossas mágoas com Ele, sejam elas quais forem, são pura perda de tempo. Somos criaturas e quanto mais depressa nos habituarmos à ideia, melhor. Ponto. Felizmente, Deus não nos deixou nada como herança, porque, como dizes, nunca deixou de estar presente. Quanto a mim de um modo muito mais espiritual e menos teológico, graças exactamente a Jesus. Quando falo da mágoa, é da saudade que sentimos do Jesus de carne e osso. Afinal, quem não gostaria de o ter conhecido?
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Não, João. Cristo está todos os dias presente fisica e espiritualmente entre nós na Eucaristia - e isso tem toda a relevância.
Foi parte da secura da fé proposicional protestante que me fez crescer na sede da incarnacionalidade de Jesus e perceber as Suas palavras em João 6, que ganharam vida para mim este Tríduo, em que senti, com a mesma certeza sensorial com que percebo o meu próprio fôlego, a presença do meu Senhor.
E mesmo o Seu ministério terrestre, permite-me discordar, é de toda a relevância, quando dele se herda a datação histórica, a moralidade judaico-cristã que até permeia os inimigos da Cristandade hoje em dia e a própria civilização que temos. Nem o ateiíssimo HG Wells negou isto.
Talvez por Cristo nunca ter prometido explodir nem derramar todo o seu ketchup duma vez, mas por tornar-nos óbvios que o Seu património presente e a posteridade impedirem-nos de fazermos ontologica e existencialmente agora dEle algo outro que o que Ele mesmo fez de Si nesses 33 anos.