sábado, janeiro 02, 2010
Da minha conversão ao Catolicismo.
'It's impossible to be just to the Catholic Church. The moment men cease to pull against it, the feel a tug towards it. The moment they cease to shout it down, they listen to it with pleasure. The moment they try to be fair to it, they begin to be fond of it.' - GK Chesterton, The Catholic Church and Conversion

'The Catholic Church is the only thing that saves a man from being a child of his age.' - idem
Decidi 'sair do armário' no Trento na Língua. Depois de 3-4 anos a cruzar por Genebra, parece-me adequado que proclame a vitória de Roma sobre a minha alma. Sei que há quem fique escandalizado com esta conclusão, quem duvide se não é odisseica a trajectória da minha peregrinação de fé. Porém, Chesterton, que contribuiu no ano passado para a minha conversão, defendia-se perante os seus críticos alegando que, na aventura que é a Ortodoxia, se vê como um velejador inglês que, num erro de cálculo, parte do Tamisa, dá toda uma volta ao mundo, e chega ao estuário londrino a pensar que descobriu as índias orientais. Para este, chegar à plenitude e pureza do Cristianismo durou toda a sua vida adulta. Fico feliz por, aos 25 anos, me ver chegado a Casa. Fico também aliviado que, ao contrário das milhenas de pastores e presidentes de seminário e teólogos da fina flor do Evangelicalismo (em especial, Calvinistas como Scott Hahn, Peter Kreeft, Francis Beckwith, etc), não me vi vestido com a toga de Westminster quando me lancei ao meu nado rio Tibre adentro.

A questão, pois, fica: como foi possível? Sinto que devo explicações. Primeiro que tudo, não mudei de fé. Apenas progredi no Caminho que Cristo palmeou para os Seus; um que não se fica pela epifania de Martinho Lutero no séc XVI. Não; ele inclui os 1500 anos anteriores, e inclui os S. Tomás de Aquinos, os Sto Agostinhos, os Sto Ireneus, os S. Clementes, Sto. Atanásios, os Sto Inácios e S. Policarpos que criam na Eucaristia, na Sucessão Apostólica, na Primazia Petrina, no Magistério romano, no Papado, no Dogma, etc. Homens que amavam a Escritura e tinham-na como infalível e inspirada: a própria Palavra de Deus. Estudei insistentemente estes velhos santos. Uns, foram discípulos directos dos Apóstolos, outros discípulos dos discípulos; mas todos - herdeiros da sua Tradição (II Tes 3:5-6). Tradição que nunca incluiu a Sola Scriptura: essa coisa tão antibíblica. O devoto papista, Agostinho de Hiponas, presidiu a esse Concílio Ecuménico em Cartago, no séc IV, e o Novo Testamento foi anexado ao Velho. O da Septuaginta; o dos deuteroncanónicos. Agostinho cria na Escritura; e a Escritura cria na autoridade da Igreja sobre a Verdade (I Ti 3:15-16); a Escritura cria, segundo a mesma, em Concílios humanos e a sua infalibilidade, como relata no Livro de Actos, sobre a assembleia reunida em Jerusalém: toma-os como infalíveis e autoritários sobre as consciências de todos os cristãos em todo o lado.

E a Sola Scriptura? Ao fim de muita martelada, II Ti 3:16-17, parece falar da suficiência e adequação da Escritura para todo o ministério de Timóteo: não duma autoridade exclusiva da Escritura ou dum monopólio epistémico da Palavra preservada. Além do mais, o rapaz, segundo S. Paulo, conhecia aquelas Escrituras desde miúdo. Ora, pois, nem quando S. Paulo lhe escrevia isto havia epístolas paulinas, nem petrinas, nem universais; nem o Apocalipse ou o Evangelho e S. João - quanto mais na sua meninice. A Escritura perfeita e suficiente era, afinal, um Velho Testamento. A julgar pelas citações ad verbatim e exemplos históricos do Apóstolo (Gál 5) era pior: um desses com os textos deuterocanónicos que os Protestantes retiraram do Cânone - a Septuaginta.

A dada altura, pois, não fui mais capaz da ginástica intelectual de crer que sacerdotes romanistas perservaram, copiaram, e escolheram perfeitamente o Cânone da minha Escritura Protestante - a mesma da qual, em pleno séc XXI - fazia eu uso para mostrar as suas idolatrias. Se todos criam no que criam e como eu próprio verifiquei que criam, o que me faria crer que tais papistas, marianos, eucarísticos não corromperam o Texto? Ou omitiram mais livros apostólicos? Ou acrescentaram até apócrifos, como a Epístola a S. Tiago (que nega a Sola Fide no seu segundo capítulo), essa que Lutero quis, por palavras suas, 'atirar para a fornalha'? Além do mais, este silêncio de 15 séculos em que as 5 Solas da Reforma nem em princípio existiram parecia contrariar, se é que a Ortodoxia é mesmo a Protestante, a promessa que Cristo fez a S. Pedro quando fundou nele a Sua Igreja: ou seja, afinal os portões do Hades sempre prevaleceram sobre ela. Até à Dieta de Worms, pelo menos. E mesmo após esta, concedamos que, para o Evangélico do séc XXI, Lutero ainda sofria de resquícios hereges, ao assumir que Maria merecia toda a reverência e veneração, e ao não negar o Purgatório. O próprio Calvino não via motivos para contrariar a crença na virgindade eterna da Virgem e acreditava na Eucaristia e na Presença Real de Cristo nela. Mais ainda, ao olhar para as 33000 igrejas evangélicas e suas várias denominações, choraria com o triunfo dos Anabaptistas radicais - gente que separou o Estado da Igreja, que nega a regeneração baptismal e recusa-se a aspergir os 'filhos da Aliança', os bebés da promessa abraâmica. Mas sobre a anarquia eclesiástica Protestante falarei mais tarde.

Importante é que ainda como bom escrituralista, e sem dar por isso, comecei a crer no que não sabia eu ser Dogma. João 6, de repente, parecia a estar ensinar a Eucaristia (afinal, se Jesus falava apenas simbolicamente do Pão e do Vinho, porque confirmou Ele aos canafurnanitas que o acusavam de promover canibalismo que era o Seu Corpo 'verdadeiramente' Pão, e o Seu Sangue 'verdadeiramente' Vinho?); Mateus 16, subitamente, parecia conferir uma primazia apostólica sobre S. Pedro; I Coríntios 3, num momento, ensinava claramente o Purgatório; os capítulos iniciais de Lucas pareciam agora exaltar a Virgem para lá do mero 'respeito' Protestante, etc. Porém, como haveria eu evangelizar os meus irmãos Evangélicos sobre estas e outras realidades? No fim, era apenas a 'minha interpretação'. Que importa a suposta clareza e autoridade da Escritura, se a maioria dos Evangélicos consegue perfeitamente ler sobre 'arrebatamentos secretos' e helicópteros no Livro de Revelação, mas não vê a Transubstanciação em João 6, e fica impune se confrontado biblicamente?; se não vê qualquer Purgatório em I Coríntios 3, mas discerne o ambientalismo de Al Gore em Génesis 1?; se não compreende a veneração mariana presente nos capítulos iniciais de Lucas, mas entende a importância da apoiar o Estado de Israel até que o Templo seja restaurado e Jesus possa voltar, lendo [as notas de rodapé] do livro apocalíptico joanino? - Onde está, pois, a Sola Scriptura? Onde está a autoridade bíblica exclusiva? Nasceu e morreu na Dieta de Worms:

'A menos que eu seja convencido pelas Escrituras e a simples lógica, não aceito a autoridade do Papa e dos Concílios, pois estes se contradisseram, e eu fico, pois, sem escolha. A minha consciência está sob o cativeiro da Palavra de Deus. Não poderei nem irei eu retractar-me, pois ir contra a consciência não é correcto nem seguro. Deus me ajude. Ámen.'

Porém, ao estabelecer a Igreja reformada, tendo já instituído o produto da sua consciência, a Concórdia, Lutero, argui assim:

'A minha doutrina não pode ser julgada por ninguém, nem pelos anjos. Quem não crer na minha doutrina, não poderá ser salvo.' [sic]

Quando se relativiza tanto a Palavra de Deus e se dilui a autoridade pastoral ao ponto da opinião; quando se vota a eclesiologia à anarquia, retirando à Igreja a legitimidade para 'ligar' e 'desligar'; quando se auto-ordenam bispos e presbíteros sem que sejam estes enviados por um sucessor apostólico; que Sola Scriptura resta, se nisto e em tanto mais a Escritura não é obedecida, nem fonte autoritativa existe para que se estabeleça e institutua objectivamente o que ela ensina, para todos os cristãos em todo o lado? Mas mais sobre o relativismo doutrinal Protestante mais tarde.

Porém, foi assim, pois, que caí do meu cavalo de Saulo. Não pude mais pontapear os aguilhões. Há anos, li sobre Henri Nouwen, e como este adormecia em oração, pedindo a Deus que Ele lhe desse uma razão para permanecer Protestante. Mas Deus deu-lhe, em vez, milhenas razões para se tornar Católico. Assim foi comigo. Sinto, hoje, intimidade com os cristãos de todos os séculos e de todo o mundo, do dia de hoje até aos Apóstolos e os seus discípulos, que rodeavam a Eucaristia, e em redor dela viviam, cristocentricamente e cruciformemente. Sinto, como Chesterton, que não sou já apenas um filho dos meus pais e um filho da minha era, mas um filho de Deus e da Sua Igreja, fundada no ano 33 em Jerusalém. E isto salva um pós-moderno, acreditem.

Pro Christo et Humanitate,
Nuno Fonseca

posted by @ 4:58 da tarde  
30 Comments:
  • At 3 de janeiro de 2010 às 15:13, Blogger timshel said…

    Caro Nuno

    Sejas bem vindo.

    Não sei se te felicite ou porque te hei-de felicitar;

    Eu próprio, auto-proclamado católico, não sei muito bem o que é o catolicismo.

    Mas felizmente que o catolicismo sabe.

    E o catolicismo sabe também felizmente que eu, como tu, como tantos dos nossos irmãos protestantes, judeus, muçulmanos, ateus, etc. estamos todos mais ou menos na mesma barca nuns momentos mais noutros menos.

    DEUS CARITAS EST

    Viva o Papa!

     
  • At 3 de janeiro de 2010 às 16:19, Blogger Nuno Fonseca said…

    Obrigado, Timshel.

    Uma observação: apesar da minha catolicidade estar em processo de formação contínua, é já fácil adivinhar que sou do tipo tradicionalista (por isso emenda a parte dos irmãos muçulmanos, judeus e ateus!). Tenho razões teológicas para tal. Mas, para os menos tolerantes de mentes sedentas de Catecismo (e a minha geração dar-vos-á muitas), vejam a questão ontologicamente: sou rapaz de certezas absolutas; e vejo grande liberdade nelas.

    O Catolicismo, porém, objectiva perfeitamente a fé, de forma que até o não-amante do Dogma crê nele em Espírito, não pelo assentimento intelectual daquele, mas por receber os Sacramentos que veiculam a Graça que o redime.

    Fide, Spes, Caritas

    §

    (PS: Neste momento, todos os Católicos liberais do Trento clamam em uníssono: 'Luis Sá volta: estás perdoado!')

     
  • At 3 de janeiro de 2010 às 19:24, Blogger maria said…

    não sei se li bem, se percebi tudo ... mas fica um abraço, Nuno.

     
  • At 3 de janeiro de 2010 às 21:07, Blogger timshel said…

    Não sei se estou incluído na categoria "Católicos liberais".

    No pressuposto que esteja incluído, não deixa de ser bizarro, eu que em certos meios sou (felizmente) conhecido como um dos católicos mais anti-liberais, estar aí incluído :)

    mas penso que percebo a ideia do Nuno: pensa que os "Católicos liberais" não têm "certezas absolutas"

    Nuno, está descansado que tenho uma certeza absoluta e outras um pouco menso absolutas e outras um pouco menos absolutas e, nos degreua sinferiores encontram-se ainda outras certezas um pouco menos absolutas

    A certeza absoluta que tenho é que Deus, através do Seu Filho Jesus Cristo, deixou-nos um mandamento novo, o mandamento do amor

    e o Papa (este é mais um dos motivos porque sou um papista empedernido) escreveu isso mesmo exactamente no título da sua primeira encíclica

    DEUS CARITAS EST

    Viva o Papa!

     
  • At 3 de janeiro de 2010 às 23:04, Blogger Tiago Franco said…

    Nuno, tu não chegaste a "Casa". Acho que é isso que tenho a dizer sobre o teu texto.

     
  • At 3 de janeiro de 2010 às 23:05, Blogger Nuno Fonseca said…

    Timshel,

    Ok, desculpa o estereótipo, então. Pensei que o elogio do mistério e a extensão da família divina a não-cristãos fosse uma achega liberal.

    Mesmo como Protestante apaixonei-me por este Papa. Achava-o teologicamente musculado e ferreamente consistente em inúmeras intervenções (será do sangue germânico?). Enfim, era, para mim, mais objectivo e mais cruamente sistemático que João Paulo II, que era um dialogante com a diversidade secular e religiosa.

    A encíclica é uma obra de arte. Fala sem dúvida do amor como deve ele ser partilhado: em união com a verdade. Não sendo uma mera impressão subjectiva desordenada, mas um sentimento educado e edificante, baseado não na mera afectação, mas na razão cristã, que é a doutrina de Cristo.

    Quando exorcizar os meus demónios remanescentes do Protestantismo (bear with me), irei, de seguida saber em que pé estão os Católicos deste blogue no que respeita ao Distributismo, id est, Doutrina Social da Igreja.

     
  • At 4 de janeiro de 2010 às 01:15, Blogger Luís Sá said…

    Caro Nuno,

    Almoço ou jantar impõe-se absolutamente!

    Um grande abraço!

    Em Cristo,

    Luís

    (Antonius Block)

     
  • At 4 de janeiro de 2010 às 01:16, Blogger cbs said…

    Shocked and awed... só falta converter-me também... aos Baptistas :)

     
  • At 4 de janeiro de 2010 às 01:18, Blogger cbs said…

    Tou a brincar, mas com respeitosamente, Nuno.
    A coisa é séria.

     
  • At 4 de janeiro de 2010 às 12:04, Blogger Nuno Fonseca said…

    Luís, obrigado por teres descido até ao mundo material, amigo. Só algo desta magnitude te faria voltar ao Trento.

    Aconteça então a refeição.

    Combina com o CBS e bora lá comermos juntos.

    §

    Fide, spes, caritas.

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 16:16, Blogger zazie said…

    Não posso crer!

    Que bom, não sei se daqui ainda vais voltar a ateu, mas até lá é bonita a entrada em Roma.

    Olha uma coisa, ó meu grande maluco, e que faço eu agora ao Rambo Evangélico?

    Não me digas que ainda vou ter de desencantar fatiota para um Torquemada

    ehehehe

    Beijinhos e Feliz Ano Novo.

    Eu sempre tive fezada em ti. Há-de ser por seres inteligente e bonito.

    ":O))))))


    Viva Santiago!

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 16:19, Blogger zazie said…

    Mas, pensando bem, até é de católicos rijos como tu que a Igreja precisa.

    Moles e frouxos já basta a nossa desgraça.

    E ainda bem que és tradicionalista. Para progressismos temos os católicos-ateus.

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 16:21, Blogger zazie said…

    Olha, o Luís!

    Que bom. Ainda melhor.

    Beijinhos e mil saudades.

    Volta a escrever, rapaz.

    Este era um grande blogue. E agora com esta passagem do Rambo para as hostes cruzadistas, ainda melhor.

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 16:23, Blogger zazie said…

    Esquecia-me:

    Viva o Papa!

    Viva, Viva!

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 18:35, Blogger Nuno Fonseca said…

    Zazie, já fui ateu e agnóstico. Mas isso é muito séc XX. Não gosto de cosmovisões ultrapassadas.

    Agradeço os elogios. Prefiro ser um cruzado da paz a um rambo (no fundo, era um tipo sem rumo, traumatizado pela experiência bélica e a desilusão patriota).

    O viço não é só para a porrada. Também quero ter 4-5 putos e catequizá-los com amor, hóstias e baba. E isto custa mais que vencer os mouros Tejo abaixo. A guerra agora é demográfica.

    §

    Ad majorem Dei gloriam

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 18:38, Blogger timshel said…

    Viva o Papa!

    (last but not least)

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 19:53, Blogger zazie said…

    Nem sabes o que já me ri com esta tua conversão.

    Verdade que fiquei muito feliz mas nem é lá tanto por causa de tribalismos religiosos.

    É mais por ti. Se passares a católico deixas aquelas anormalidades do Deuteronómio, que levaram a que me pegasse contigo.

    A sério. Acho muito bom para a tua cabeça e só este Papa era capaz de um milagre assim.

    ":O)))))

    Viva o Papa!

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 19:54, Blogger zazie said…

    Mas vai devagarinho.

    Nisso estou como o Dragão. Nada de Estradas de Damasco.

    Devagarinho que é para não dar em cena às avessas.

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 20:08, Blogger Nuno Fonseca said…

    Dona Zazie, as anormalidades do Deuteronómio só são anormalidades para as mentes que já herdaram a mesma ética da mesma civilização judaico-cristã que concebeu o mesmo Livro que, na mesma narrativa da história redentiva do Deus Triuno, inclui o Deuteronómio.

    Aos pré-cristãos, os massacres veterotestamentários não faziam espécie. Aos cristãos e aos pós-cristãos, faz. O denominador comum é Cristo, que ensinou muitas coisas, como, por exemplo, a invenção da misericórdia, do martírio pacífico (não só a 'pietas' pela pólis, mas o sacrifício pelas tribos inimigas) e da caridade como virtudes, e não como fraquezas. Algo que nem o heleno, nem o romano embebido em Séneca, nem o maometano conquistador concebiam.

    Mas claro que na nossa sociedade de neoliberalismos políticos e economia de mercado-livre isto já não é novidade, nem tão-pouco está longe de ser a norma (ironia).

     
  • At 5 de janeiro de 2010 às 20:42, Blogger zazie said…

    Vou ter de arranjar um personagem católico para substituir o Rambo.

    Um pater familias com barbas postiças a fazer de profeta

    ahahahahhaha

    Mas sempre que penso como a Hassah tentou assediar o Arroja para lhe sacar o dente de ouro.

    E na volta tu entras com a dentuça inteirinha

    ":O))))

    Viva o Ratzinger!

     
  • At 6 de janeiro de 2010 às 17:30, Blogger Tiago Ramos said…

    Chocado.

    Abraço.

     
  • At 6 de janeiro de 2010 às 18:11, Anonymous Anónimo said…

    Vais ter amigos, parabéns!

     
  • At 7 de janeiro de 2010 às 11:04, Blogger zazie said…

    Então, como é que te sentes...?

    ":O.

    A ver se invento personagem antes que te convertas ao budismo.

    ohohohohoh

    Outra coisa, agora já podes voltar a dizer palavrões. Os católicos são cool.

     
  • At 7 de janeiro de 2010 às 16:46, Blogger Nuno Fonseca said…

    Sinto-me em paz. A minha sede mórbida por absolutos teológicos foi saciada. Posso, agora, viver com objectividade em favor do Deus que me transcende sem o jugo insuportável de ter que criar um Credo a partir de fragmentos histórico-doutrinários. Só quem esteve do outro lado do Tibre percebe.

    Epá, e tens que parar com a cena da suposta inconstância. Foi um caminho consistente e direccionado em busca do Cristianismo histórico.

    Não, não curto blasfemar. Já passei essa fase. É muito séc XX. Zazie, a ideia é ser contracultural. Isso sim, é cool nestes dias. Ouve música indie e perceberás.

    (PS: Há ironia neste comentário.)

     
  • At 7 de janeiro de 2010 às 21:45, Blogger zazie said…

    eheheh

    estás muito à frente.

    Eu também estava a fazer ironia.

    a única coisa que me chateia é mandar o Rambo Evangélico para o galheiro.

    Era tão catita com aquele chapelinho e rosa luterana a acompanhar o ar armagedónico.

    Beijocas

     
  • At 24 de fevereiro de 2010 às 12:30, Blogger josé said…

    Nuno, há muitos meses que já não vinha aqui e sai-me logo esta bomba! Muito mais do que festejar o teu regresso à Igreja, felicito-te pela forma como a justificas. Há 3 anos que ando em survival mode, Deus comigo mas não eu com Ele, e muito bem me fez ler agora o que escreveste. Dizes: Primeiro que tudo, não mudei de fé. Apenas progredi no Caminho que Cristo palmeou para os Seus. Se foi para isto que se fez o Trento, já valeu a pena.

     
  • At 6 de março de 2010 às 12:54, Blogger José Maria André said…

    Caro Nuno,

    Aprendi e fiquei com vontade de continuar a ler o que escrever. A abordagem é muito interessante e a redacção é deliciosa.

    Agradeço muito ao amigo que me chamou a atenção para este «post».

    José Maria C.S. André

     
  • At 6 de março de 2010 às 13:00, Blogger Mãe said…

    Bem-vindo.
    Não há nada que nos possa afastar do amor de Cristo (nem a modernidade)
    E viva o Chesterton, que já ajudou mais conversões em vida e lá do Céu do que nós todos juntos!

    JJLage

     
  • At 6 de março de 2010 às 14:40, Blogger Alcino Lameiras said…

    Caro Nuno,
    Não sei porquê, hoje estáva-me a armar em parvo e ainda nem tinha feito oração. Ao saber da tua notícia, ainda que não te conheça pessoalmente, decidi ir imediatamente fazê-la. E só para te agradecer, hoje ainda me vou lembrar de ti no terço (e não digas que não vais daqui)
    1 abraço,
    Alcino Lameiras

     
  • At 23 de março de 2016 às 06:20, Blogger Unknown said…

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