domingo, novembro 01, 2009
Hoje é Dia de Todos os Santos
Trata-se de uma festividade de todos aqueles que gozam já da visão de Deus. "A santidade consiste em viver tal como nosso Pai dos céus dispôs que vivêssemos. É difícil? Sim, o ideal é muito elevado. Mas, por outro lado, é fácil: está ao alcance da mão."

"O fim do Opus Dei, repito uma vez mais, é a santidade de cada um dos seus sócios, homens e mulheres, que continuam no lugar que ocupavam no mundo. Se alguém não vem ao Opus Dei para ser santo, apesar de todos os pesares - quer dizer, apesar das misérias próprias, dos erros pessoais - ir-se-á embora imediatamente. Penso que a santidade atrai a santidade, e peço a Deus que no Opus Dei nunca falte essa convicção profunda, esta vida de fé. Como vê, não confiamos exclusivamente em garantias humanas ou jurídicas. As obras que Deus inspira movem-se ao ritmo da graça. A minha única receita é esta: ser santos, querer ser santos, com santidade pessoal."

São Josemaría Escrivá, "O Opus Dei: uma instituição que promove a busca da santidade no mundo"

timshel
posted by @ 8:21 da manhã  
65 Comments:
  • At 1 de novembro de 2009 às 19:26, Blogger maria said…

    uma espiritualidade perigosa. virada apenas para o sagrado, corre o risco de esquecer o homem tal qual é.

     
  • At 2 de novembro de 2009 às 00:59, Blogger zazie said…

    Porque é que tratam "a obra de Deus" no masculino?

     
  • At 2 de novembro de 2009 às 07:47, Blogger timshel said…

    "At 1 de Novembro de 2009 19:26, MC said…

    uma espiritualidade perigosa. virada apenas para o sagrado, corre o risco de esquecer o homem tal qual é."

    Querer ser santo no dia-a-dia, nas mais pequenas coisas do concreto e nomeadamente do contacto com os que nos rodeiam, é
    "uma espiritualidade perigosa. virada apenas para o sagrado"?


    "At 2 de Novembro de 2009 0:59, zazie said…

    Porque é que tratam "a obra de Deus" no masculino?"

    Boa pergunta. Não sei.

     
  • At 2 de novembro de 2009 às 15:53, Blogger Vítor Mácula said…

    o masculino tem que ver com o latim ;)

     
  • At 2 de novembro de 2009 às 19:39, Blogger zazie said…

    ehehe

    Se calhar. Mas se forem muitos trabalhos têm de traduzir a Opera no feminino.

     
  • At 2 de novembro de 2009 às 22:27, Blogger maria said…

    vou reformular:

    cruzar o texto do post (ou a espiritualidade da Obra) com (Jo 8,1-11).

    Santo só Deus. O homem, o mais que faz são escolhas. Pretender que a perfeição é conquista nossa é ilusão.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 12:33, Blogger zazie said…

    Não percebo nada disto mas parece-me muito mormon

    ":OP

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 16:07, Blogger Vítor Mácula said…

    A perfeição de um acto ou relação, isto é, a sua plenitude de sentido, não anula a liberdade ou escolha; num poema, não há apenas uma solução de pleno acabamento; nem em certas equações matemáticas; e em muitas coisas da vida também não: o sentido não é obrigatoriamente mecanicista.

    A santidade, ou plenitude de sentido, absoluta – não exclui a liberdade. Deus faz escolhas, e deixa escolher, sem “desfeição” nenhuma; o próprio acaso é expressão sua, não porque se esconda por trás um mecanismo invisível, mas porque a serialidade livre é essencial ao acto criativo, ao seu sentido amoroso de “deixar o outro ser na sua plenitude própria e finita”; o outro, dos átomos às almas.

    Santificar-se é participação de sentido e vida do divino, e que se quer concreto e contínuo, em todos os aspectos da existência; não é por não sermos originariamente santos que a injunção cristão do “sede como o meu pai nos céus” é excluída; antes pelo contrário, é o que a requer.

    Parece-me que a santificação é a acção central da Igreja. “Deus fez-se humano para que nos façamos divinos”, disse o outro. Rasga-se a separação entre sagrado e profano, o véu religioso. O outro ponto é: esse fazer-se divino, no sentido cristão, incrusta-se no verbo feito carne, no que Jesus desvela e revela, aponta e realiza.

    Curiosamente, diz S. Paulo, mais ou menos com outras palavras: Deus santifica-vos para a liberdade ;)

    Esse é o sentido de comer a carne e beber o sangue; mistério da fé.

    Neste esquema misterioso das coisas da fé, foi com Josemaria Escrivá (so to speak;) que aprendi a força efectiva das jaculatórias; e que reforcei a atenção aos pormenores das coisas, das frases ocasionais à música das ruas, dos pequenos acontecimentos do quotidiano às distracções e descontracções – e em que Deus também e sobretudo, se desvela e nos desvela.

    Bem, isto é muito mais simples do que o tom com que eu estou para aqui a falar; e muito difícil; pois assim mesmo como diz o Escrivã no início do texto;)

    Acreditar em Deus mesmo a sério – não uma questão de opinião, não uma questão de sensibilidade, não uma questão de teologia, etc mas uma questão de realidade viva; isso a dificuldade máxima, que só a oração e o sangue podem suster e revelar.

    Se calhar sou mórmon LOL

    beijos e abraços

    PS: a verificação de palavras que me saiu para este comentário foi: PAROKE. sem comentários JAJAJAJAJAJA!

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 19:06, Blogger zazie said…

    «Se calhar sou mórmon LOL»

    ehehehe

    Desconheço em absoluto a obra do Escrivá e até vou mais longe- admito que nutro algum preconceito à conta da vox populi.

    Disso e da minha pancada dos santos com muita patine e portas fechadas só nos mosteiros.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 21:17, Blogger maria said…

    cada um fala do que conhece - supõe-se.

    Vitor, o complicado é transpor o enunciado, para a vida corriqueira de todos os dias. E isso é elementar.

    Acrescento que chamo perigosa porque indicia uma espiritualidade individualista - salvar, antes de mais, a própria alma. A mensagem cristã supõe o amor antes de tudo. Por isso na vida de vários santos, talvez ingenuamente, saía a expressão: condenar-me-ia ao inferno, se salvasse com isso outros.

    o meu problema não é com o Escrivá que a Igreja declarou santo. É mesmo com a espiritualidade da Obra.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 22:11, Blogger zazie said…

    Só por mera curiosidade:

    MC,

    Tu conheces a Opus Dei?

    Eu não. Conheço algumas pessoas que pertencem mas é assunto em que não se fala.

    E, tenho a ideia, que a generalidade das pessoas tem má impressão por muito diz que disse sem saber mais nada.

    Eu não tenho particular interesse mas até comigo se passa algo ligeiramente próximo.

    Não por qualquer pancada de anti-clericalismo e nem sequer por essa questão de quererem ser santos sem precisarem de deixar o mundo.

    Apenas pela clandestinidade e precisamente por não serem fradinhos ou padres de porta aberta.

    De resto- enquanto lobby, suponho que até tem mérito para se opor à maçonaria.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 22:16, Blogger zazie said…

    Acabei por entrar em contradição.

    Se calhar embirro precisamente por não quererem usar sotaina nem capucho.

    ":O))))

    Faz-me fronicoques nunca saber quem está à frente.
    Já com os pastores é a mesma coisa. Uma pessoa só se comporta como ovelha se o pastor for mesmo diferente do rebanho, né?

    ":OP

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 22:20, Blogger zazie said…

    Dantes estes conversos viviam todos nos mosteiros e até com as famílias.

    Dá-me ideia que fazia mais sentido.

    Santos no mundo só se forem aqueles loucos por Cristo que se despojavam de tudo, a começar por qualquer status.

    Agora status, vestido igualzinho a nós e a querer ser santo sei lá como, não imagino.

    Há-de ser bom para quem quer o 2 em 1.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 22:21, Blogger zazie said…

    Resumindo, o meu problema é com a farda e o prête-à-porter.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 22:34, Blogger zazie said…

    Ah, e há outra coisa ainda pior com que embirro a sério-

    aquela cena do valor santificador do trabalho.

    O raio do trabalho santificado é a pancada burguesa mais cretina.

    Otium cum dignitate, sim, há romana.

    Trabalhar não é valor nenhum e fazer disso uma santificação é escravizar qualquer um à sociedade e à tal trampa do mercado.

    Só existe uma forma de trabalhar (seja lá como for e no que for) tem mérito- quando é como os animais- necessidade para sustentar a família.

    Mais nada. Tirando isso tudo o que se faz apenas por si deve estar subordinado a servir qualquer ideal maior que a trampa comercial do resultado da escravidão.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 22:37, Blogger zazie said…

    O trabalho com mérito é mesmo apenas aquele do laborare et orare.

    Mas esse é despojamento que nada tem a ver com a Opus.

    Nunca poderia ser comércio- é cavar e colher o que se semeia. E há-de ter sido dito neste sentido literal- a terra e o que ela dá.

     
  • At 3 de novembro de 2009 às 22:42, Blogger zazie said…

    à romana, se h- corrigir erros também pode ser trabalho santo- e se aparecer um diabinho Titivilus, ainda melhor.

    Este diabo é a prova que o trabalho precisa de ajuda nada santa para se fazer enquanto o diabo esfrega um olho.

    ahahahah

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 14:04, Blogger Vítor Mácula said…

    Olá, mana.
    “Acrescento que chamo perigosa porque indicia uma espiritualidade individualista - salvar, antes de mais, a própria alma. A mensagem cristã supõe o amor antes de tudo.”

    Não percebi muito bem. Salvar a alma é abrir-se ao amor: é individual, visto que é o próprio que é tomado e renovado; é relacional pois o que nos toma é a acção de “algo” que nos lança para a vida com o resto e com os outros. Amar é algo de profundamente pessoal e relacional. Amar o outro como a si mesmo: quem não se ama, como poderá amar o outro?... O amor não tem medida, já dizia o outro, difunde-se para todo o lado, continuamente criando laços e dinâmicas, de todas as maneiras, forças e feitios. Deus é a pessoalidade dessa loucura, penso eu.

    No mais “terra a terra”, também não vejo muito bem em quê que a espiritualidade da Opus “não supõe o amor antes de tudo”. Mas sim, a minha referência são os textos e vida do Escrivã, assim como “opusianos” que conheço; mas não me dou com eles “como sendo da Opus”; nem eles aliás o fazem. Eu não sou apitável, e também não noto que isso os perturbe: são pessoas para quem a espiritualidade da Opus é adequada, suponho, mas que naturalmente compreendem que há outras espiritualidades e que há muitas moradas e trajectos cristãos. E reconheço a escola cristã na espiritualidade deles etc

    PS: pede-se desculpa aos latinistas pelo tratamento feminino do Opus LOL

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 14:14, Blogger Vítor Mácula said…

    “Otium cum dignitate” etc
    Totalmente de acordo, Zazie ;) Mas a intuição central, que é depois aplicada à quotidianeidade profissional, é a de que são as tarefas profanas e diárias que são objecto e acção de santificação. E isso nem sequer é uma mania específica do Escrivã, é meramente cristão; os evangelhos são aliás a narrativa disso mesmo. Também o Francisco de Sales desenvolve uma espiritualidade para leigos no “Tratado da vida devota” etc

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 14:22, Blogger Vítor Mácula said…

    PS: relativamente ao trabalho, há aquela nota cristológica do Henry Miller, que um dos escândalos do Cristo foi precisamente não ter profissão, nem sequer de fé (o homem não foi um “religioso profissional”, mas um “leigo”;) pode-se supor, como o faz a tradição, que seguia a profissão do seu pai José, mas isso é tão irrelevante espiritualmente que não mereceu uma linha de consideração evangélica LOL)

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 16:29, Blogger zazie said…

    eehhe lá se foi o latim.

    Mas olha uma coisa- eu expliquei que entendo esse valor do trabalho no sentido cristão.

    Agora o que não gosto nadinha, para falar claro- é no sentido evangélico e marxista.

    E este do/a Opus soa isso que tresanda.

    Faz sempre lembrar um comício da Intersindical a falar da redução do horário dos trabalhadores para 40 horas semanais, há mais de 30 anos.

    E depois, vemos cá cada proletário bancário da Opus, que faz favor- até parece a Soviet intelligentzia.

    ahahahaha

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 17:08, Blogger Vítor Mácula said…

    eu estou é tentado a fundar a Otius Dei, inspirada metafísica e biblicamente no 7º dia da criação: é no descanso e na contemplação que Deus vê que tudo é bom LOL aliás, o trabalho, biblicamente, é um "fruto do pecado" (Gen. 3, 17-19) JAJAJAJAJA!

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 17:19, Blogger zazie said…

    ahahahahahhaa

    Podes crer

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:24, Blogger timshel said…

    "aliás, o trabalho, biblicamente, é um "fruto do pecado"

    por isso mesmo é que é preciso santificá-lo :)

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:27, Blogger maria said…

    Zazie,

    eu não estou a falar baseada no diz-que-disse sobre a/o Opus Dei. Sou católica e sempre convivi com a realidade da/o mesma(o). Nem estou a comentar algumas questões orgânicas da Obra. Estou a comentar o post do Tim. O que eu rechaço é a espiritualidade.

    E na linha do que fui dizendo ainda acrecento mais isto:

    Uma espiritualidade individualista - que tem como afã primeiro a sua própria santificação - muito facilmente evolui para o fundamentalismo e farisaismo: "eu que cumpro os mandamentos e obrigações inerentes à minha santificação, sou diferente e melhor do que os que não o fazem". Esta espiritualidade dá em soberba num ápice.

    E não é por acaso que tu tens reservas sobre isto mesmo. De certo modo intuis que é assim.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:30, Blogger maria said…

    essa do trabalho ser fruto do pecado não lembraria ao diabo.

    Sobretudo num tempo em que o número de desempregados é assustador e escandaloso...mas para fazer umas piadas até serve.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:44, Blogger zazie said…

    «por isso mesmo é que é preciso santificá-lo :)»

    Exorcizá-lo, dirias melhor. Um bom de um exorcismo nesse castigo do trambolhão do Paraíso

    ahahhaha

    MC,

    É castigo, pois. Não tenhas dúvida. A malta é que se habitua a tudo

    Mas ao Otius Dei já aderi- por isso é que a minha utopia é a do País da Cocanha

    ":OP

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:46, Blogger maria said…

    mano,

    assim tornas isto tudo muito difícil. eu não ponho em causa nada do que dizes. quase nada. estou a comentar a espiritualidade da Obra que é mais do que os textos do Escrivá e alguns comentários de amigos teus.

    Quando digo individualista, e creio que o termo é claro neste contexto, é porque está implícito na espiritualidade da Obra a libertação da noção evangélica de que somos todos irmãos. A mensagem cristã não comporta ambivalências: Eu salvo-me com TODOS.
    Há a minha praxis diária que está inserida no todo que é o Reino de Deus. Seja lá o que isso for. Mas é o termo evangélico.

    Aliás, em vez de confrontares a espiritualidade da Obra com os teus conhecimentos filosóficos, doutrinários, eclesiais, confronta-os em primeira mão com o Evangelho. Às vezes é preciso ir à raiz que já está soterrada com muita lixeira tóxica. Produzida com as melhores intenções, mas tóxica.

    Mais uma vez revelo a minha costela evangélica. Mas nestas coisas eles têm alguma razão. Depois, na prática, fazem como nós católicos, mas a mensagem vale por si só.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:47, Blogger zazie said…

    Mas verdade. Até sou hiper-activa e nem consigo estar muito tempo deitada à sombra da bananeira.

    Mas sempre trabalhei apenas por esses 2 motivos- uma forma de por a render paixões e brutas pancadas, ou por obrigação de cuidar da família.

    E fora isso é mesmo castigo

    ahahahaha

    MC,

    Trabalhar não é ter um emprego.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:47, Blogger Vítor Mácula said…

    não é uma piada, mana, no sentido de descabimento de sentido. e lá estás tu a separar o que é dialéctico: o desemprego de que falas é fruto precisamente do trabalho, ou se preferires, da organização de produção e lucro em que as relações sociais se sustentam e justificam. a crise ocidental é uma crise de mercado, repleta de super-produção; não é uma crise de falta de bens ou possibilidades técnicas de distribuição básica. claro que o discurso dos ideólogos de serviço (isto é, quase toda a gente da assembleia aos jornais) é: aumente-se a produção e os postos de escravatura mercantil. aumente-se o consumo e a tecnocratização global e auto-regulada da sociedade e da natureza. os átomos e as almas agradecem o cuidado com que isso as apodrece com uma força inaudita nunca antes na história vista.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:50, Blogger zazie said…

    MC,

    Eu tenho dúvidas que assim seja e dou-te já um exemplo- os frades; os monges, os eremitas, vivam para Deus e não andavam a doutrinar ninguém.

    Completamente retirados do mundo, ainda hoje.

    Vamos dizer que são menos cristãos do que os curas de passeata com muita gente à volta?

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:51, Blogger zazie said…

    «aumente-se a produção e os postos de escravatura mercantil »

    ejejheje

    Assim é que eu gosto. Grande Vitor.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 18:51, Blogger Vítor Mácula said…

    não percebi bem o teu segundo comentário: na Opus há a tendência para não se considerar irmão de nã-opusianos?... realmente, não vejo isso nos textos do Escrivá, nem nos "opusianos" que conheço. mas evidentemente que isso seria anti-evangélico.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 19:07, Blogger maria said…

    Zazie,

    os eremitas vivem para Deus e para os outros, sem os doutrinarem. ou melhor, a forma de lhes falarem de Deus é o modo como vivem. Devia ser assim com todos. Menos discursos sobre Deus e mais proximidade de Deus e dos irmãos.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 19:18, Blogger maria said…

    mano,

    não estou a separar nada. O trabalho extravasa o emprego. Toda a gente sabe isso. Falei do desemprego porque é um dos dramas do Ocidente. Não vou agora discutir as razões.

    O trabalho é um direito e um dever. Toda a gente devia ter um trabalho e um justo salário por ele. Isto é uma noção básica, depois há muitas nuances e cambiantes.

    Quanto à/o OD talvez aqui seja necessário (porque isso acontece, não?) separar os enunciados da realização. De que adianta chamar irmão se não se aje de acordo com o que se diz?

    Como não aparece ninguém a exercer o contraditório temos de ficar por aqui.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 19:39, Blogger maria said…

    ps- quanto a seres apitável, receio bem que o teu perfil não correponda ao padrão de Elite da/o OD.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 19:49, Blogger Vítor Mácula said…

    “De que adianta chamar irmão se não se aje de acordo com o que se diz?”

    Os que eu conheço agem, enfim, na medida das suas condições pessoais, que são sempre muito difíceis de julgar e avaliar. Admito que muitos outros não o façam, não sei. Mas isso não é um exclusivo da Opus. É um problema da(s) Igreja(s) e de cada um (a começar por mim ;) É que isso de se ser irmão de toda a gente e amar o inimigo… por isso é que os santos não são santos. A santidade só se conjuga no gerúndio, caramba.

    Não sou apitável para a Opus, como não o sou para os Focolares, para o Nós Somos Igreja, para os Carismáticos ou para a Igreja Baptista da Luís Bívar. Sou-o sofrivelmente para o Metanoia, e em total adequação e glória para a Otius LOL Mas a diversidade de moradas terrestres é uma riqueza do cristianismo, caramba 2 ;)

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 19:52, Blogger Vítor Mácula said…

    PS: desculpa lá a insistência. é que, para além do que devo ao Escrivá, isto remete para pessoas que conheço, e que não me parecem nem elitistas nem "individualistas". admito eventualmente que possam ser a contra-reforma da Opus, mas enfim... percebes?...

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 19:58, Blogger zazie said…

    É por isso que eu digo que da Opus só tenho o feedback da vox populi.

    Porque também não conheço e acho que praticamente ninguém conhece, excepto os que fazem parte.

    E há uma caricatura má a dar para o elitista que depois não é corroborada na prática.

    A minha ligeira embirração nem se prende com isto- tenho a mania da antiguidade de tudo e gosto de frades, de monges, de freiras ou de padres de batina.

    Laicos entre carne e peixe e muita clandestinidade não faz a minha cara.

    Mas nada contra as pessoas em si. Claro, os poucos que conheço penso o melhor possível.

    Mas isto é não falar do que não sei.

    Quanto a ordenados, e trabalho e fuçangas é mesmo coisa burguesa que só existe por se ter perdido o Paraíso.

    Não há outra ideia.

    Eu até gosto de morder as motivações dos que mais fazem e mais trabalham e se esmifram sempre pelo mesmo- em não existindo ideal ou paixão que englobe esse trabalho- trabalham todos para poderem ficar mais cedo e com mais conforto sem fazer nada, à beira da piscina ou em férias.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 20:00, Blogger zazie said…

    Claro que depois existem os calões e aqueles que trabalham mecanizadamente por gosto- e isso até pode ser uma virtude contra a acedia.

    Mas o trabalho não é um valor e muito menos poderá, alguma vez, o dinheiro ser uma virtude.

    Isso é a separação radical entre um bom católico e um onzeneiro.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 20:05, Blogger zazie said…

    Sabem o que eu acho que é um dever?

    Uma coisa que muita gente que trabalha não faz:

    Tratar da sua própria toca e limpar o seu próprio lixo.

    Nunca conseguirei suportar essa coisa do "serralho" ou da Carolinas Patrocínio com criada para tirar os caroços.

    E bem que fui criada nesse mundo de "criadagem" para tudo.

    No tempo em que até era uma forma de criar- literalmente- dar ensino e proporcionar casamento, a muita gente pobre.

    Mas, empregada doméstica é coisa que só entravadinha de todo.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 20:08, Blogger zazie said…

    Para falar verdade há coisas que nunca suportei.

    Gente sentada a ver os outros a cansarem-se cuidando das suas próprias coisas.

    Nem sequer um jardineiro me trata do jardim sem que eu trabalhe ali ao lado dele.

    É meu- é coisa que partilho esforço, e que não abdico dele para ficar a ver os outros a fazerem-no por mim.

    E isto vale para tudo.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 20:40, Blogger maria said…

    Já fiz o meu jantar e já jantei: fritada com migas. :)


    Vitor, não és apitável porque para o OD só se entra por convite que é escrutinado pelos dirigentes da Obra. Não compares com os outros movimentos que citaste.

    A questão da Elite nem é apenas elemento do OD. Na sociedade portuguesa e na Igreja já houve (e há) essa pretenção. Criar elites que garantam determinada orientação. Não se têm visto grandes resultados pelo investimento, mas enfim.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 20:59, Blogger zazie said…

    O que é um a fritada com migas?

    eheheh

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 21:00, Blogger zazie said…

    E eu plantei uma glícinia branca antes de jantar.

    E foi por pezinho que brotou doutra.
    toma!

    ":OP

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 21:27, Blogger maria said…

    :)))

    é uma coisa pouco recomendável a quem quer perder peso: carne de porco frita depois de estar um dia em vinha-de-alhos e broa de milho desfeita que vai à frigideira juntamente com verduras picadas (entaladas previamente) a fritar numa mistura de azeite e muito alho picadinho. ;) Regado com um bom tinto deixou-me fina ;)


    descobri algo sobre a santificação do trabalho de que aqui se falou, fiz um post, mas coloco também aqui:

    "Através do trabalho humano, o homem torna-se natureza transformada (...) como natureza transformada, o homem resgata o pacto com o mundo natural, devolvendo às suas próprias criações o autêntico significado de uma espiritualidade do trabalho."

    Pensamentos inspirados de Simone Weil, de quem se comemora o centenário do nascimento.

    Olha, e não tens caracóis no teu jardim? No meu há uma invasão, fico dividida entre a minha costela francisco de assis e a protecçao das minhas plantinhas.

    Não disse isto a ninguém mas apanho os que consigo e vou deixá-los num campo longe. espero que ninguém veja.

     
  • At 4 de novembro de 2009 às 21:35, Blogger zazie said…

    aim tu cala-me essa boca que ainda fico aguada com a receita.

    Caraças. O que eu gosto de pão de milho.

    Eu cozinho pouco por excesso de gosto depois

    aahahha

    Mas é bonito o que escreveste acerca desse trabalho.

    E dos caracóis é melhor nem responder porque o meu franciscanismo não chega a tanto.

    Felizmente para eles que até se foram.

    Tenho é osgas e elas falam. Verdade, dão uns trinados estranhos, parece que estão a morder ou a tossir.

    ahahaha

    Essas já estive para exterminar com caçadeira mas, como era coisa imbecil, agora até me habituei.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 12:39, Blogger zazie said…

    Olhem aqui:
    http://jugular.blogs.sapo.pt/1276512.html

    Esta gente é doente e falam como se tivessem 200 anos. Nem a minha avó acreditaria numa coisa destas.

    Ainda assim, fica aqui a pergunta- é possível esta cena ter-se passado (recentemente, porque estas gajas nasceram todas ontem) num colégio da Opus.

    Eu, se fosse da Opus e soubesse que era calúnia, fazia-as em cacos.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 15:18, Blogger Vítor Mácula said…

    bem, a minha questão não era “ai, não digam isso de pessoas que conheço e estimo”, mas mais propriamente: é estranho que uma comunidade qualquer seja elitista, sem que os seus membros o sejam – daí a referência mais pessoal.

    agora o que me parece estar a ser dito é que a Opus é um exército que pretende tomar o governo da Igreja, se é que não o fez já.

    enfim, na minha nhurrice, continua a parecer-me tudo assaz nebuloso. antigamente, era assim que se cascava nos jesuítas ;)

    quanto ao link da Zazie, admito evidente e eventualmente a veracidade da experiência. é o problema de certa ideologia e psicologia católicas. admito do mesmo modo que possa grassar na Opus, como grassa em outras regiões do catolicismo, e não só. o puritanismo ressentido não é um exclusivo católico ;) mas não deve ser uma directriz “opusiana”, a não ser que certas pessoas que eu conheço sejam dissidentes internos, o que não creio.

    eu dou ouvidos a todas as acusações de conspiração e estratégia oculta. a História nos põe de aviso, claro. mas quando as acusações são nebulosas, desperta a questão shakespeareana: quem conspira contra quem?

    afinal, somos todos tão manipuláveis ideologicamente.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 17:51, Blogger maria said…

    Vítor,

    tiras as ilações que quiseres sobre o que eu digo.

    Eu dei-te um caso bem concreto: não é por tua vontade que entras para a obra. És convidado e escrutinado. Isto não é elitismo?

    Ainda ninguém veio desmentir isto que eu disse.

    Conheces quantos elementos? em que contexto?
    Eu nunca pertenci à OD, mas convivi o possível (porque é um grupo fechado que não interage na comunidade) desde há longos anos. Li como tu algumas obras, confrontei o que li com o que experienciei do ser comunidade e ser comunidade com um grupo desses, que nem sequer se reune no espaço paroquial mas em lugares que eles próprios criam para tal. Compram espaços e alugam espaços, não se servem dos que a restante comunidade utiliza. Isto não é individualismo e elitismo? Só se confessam aos padres da Obra e não cooperam com a comunidade nem com o padre da comunidade paroquial. Queres mais?

    A noção que eu tenho de Igreja não tem nada a ver com isto. Tanto se me dá que eles tomem de assalto o Vaticano como não, que lhe faça bom proveito, mas que não quero tal espiritualidade para o meu crescimento como crente católica, não.

    Não acho que seja, nos moldes que referi, uma estrutura baseada no amor. É o defeito que lhe aponto.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 18:08, Blogger maria said…

    Zazie,


    não me espanto nada que tal tenha acontecido conheço de muito perto uma Igreja onde foram (são?) possíveis coisas dessas.

    Não esquecer que a Igreja é uma organização humana. Assistida pelo Espírito Santo, mas isso não a livra de alguns (graves) erros.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 18:51, Blogger Vítor Mácula said…

    “tiras as ilações que quiseres sobre o que eu digo.”
    não estou a tirar ilações. estou a falar do que está a ser dito.

    “não é por tua vontade que entras para a obra”
    qualquer comunidade tem regras de pertença, regras de adesão, regras de actividade, etc, explícitas ou ímplicitas. também não chego ali ao centro dominicano e digo “Oi, eu quero ser dominicano, onde é que me inscrevo?” mas claro que há comunidades mais exigentes que outras.

    “não quero tal espiritualidade para o meu crescimento como crente católica”
    bem, que eu saiba, o Magistério ainda não obriga todo o católico a ser “opusiano” LOL estás à vontade ;)

    “Compram espaços e alugam espaços, não se servem dos que a restante comunidade utiliza. Isto não é individualismo e elitismo? Só se confessam aos padres da Obra e não cooperam com a comunidade nem com o padre da comunidade paroquial.”
    casos. o facto de uma comunidade jesuíta dedicar-se ao tráfego de bens e influências não significa que a Companhia o faça, legitime, apoie etc a questão de actividade e relação paroquial é complicada. isto agora pode não ter nada a ver, mas no pequeno ror das minhas actividades eclesiais, só 1 % terá origem paroquial. também não me confesso a qualquer um, ora essa. sou um mórmon elitista LOL é verdade que os “opusianos” tendem a viver a Igreja “opusianamente”. mas “elite” não é isso, é mais: nós somos melhores, ou mais eficientes, ou mais puros, etc todos nós tendemos a isso, quero dizer, a considerar que as nossas afinidades cristãs estão mais perto de Cristo do que as que nos são menos afins. mas há uma diferença entre esta tendência humana de grupalidade e orgulho, e a institucionalização disso mesmo.

    estamos a entrar em loop, e tenho a impressão que alguma coisa me está a escapar. já diz a esposa que tão bem me conhece: tão inteligente para umas coisas e tão burro para outras ;)

    bjocas

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 19:20, Blogger zazie said…

    MC,

    v.s não sabem o que são mijas-nos-finados.

    Esta sujeita é mais uma avariada da passarinha que inventa patranhas como a Palmira Silva.

    Mas vou enviar a trampa do post para o colégio.

    Esta não escapa. Tenho pó a gente que vem para a blogo para lançar calúnias sobre os outros.

    Isto é absolutamente impossível.

    E entra pelos olhos dentro que a avariada é ela. Do mesmo modo que a avariada é a Palmira Silva de quem guardei testemunhos d auto-exorcismo no Blasfémias.

    Essa maluca chegou a afirmar que na escola pública lhe queriam baptizar as filhas à força.

    E estas ganharam tamanho medo que lhes fizessem isso que depois, perto dos 12 anos, até já tinham crises de urticária sempre que a ameaça de baptismo em escola laica do Estado se apresentava às miúdas.

    Lembro que o José e mais o RFui Carmo (tenho guardado o link e o que ela disse) lhe perguntaram se aceitaria que as filhas fossem crentes.

    E ela meteu os pés pelas mãos. dizendo que nunca permitiria que tivessem um crucifixo no quarto, porque isso é uma crueldade que recorda as torturas da Inquisição.

    E garantiu que felizmente tinha ficado ainda mais ateias que ela.

    O que é isto a não ser uma louca a doutrinar as crianças nos pavores e terrores a Deus, como se Deus fosse o demo?

    Mas esta está feita ao bife. Vou enviar carta e denunciar a anormalzinha.

    Depois que se amanhem.

    Estou farta de cristãos moles que mais valia nem se dizerem católicos.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 19:30, Blogger zazie said…

    E olha, é precisamente por até nem ter boa ideia da Opus e de não gramar esse secretismo à seita que até estou à vontade neste caso.

    Esta tipa é uma louca que veio para a blogo lançar uma mentira apenas para dar má imagem da Igreja Católica.

    E não acredito numa única palavra do que a tarada disse. Porque o que ela disse é suficientemente claro para ir para o divã.

    E mais- ninguém, na vida normal- tem traumas por não ter período e muito menos tem como identidade ser crente ou ateu.

    Eu nunca soube que raio de coisa era essa de ser ateu ou crente em relação aos colegas de escola.

    Agora sim, já toda a gente anda para aí a inventar um BI onde até o ateísmo aparece como se fosse apelido materno ou paterno.

    Isto é tara. È gente que nem espaço laico tem na sua cabeça e que inventa categorias e identidades como inventaria clubes da bola.

    E sei que já há malucos que se apresentam assim- até em encontros de bloggers, onde ninguém vai sequer entrar em detalhes privados- dizem logo que são ateus, como quem poderia dizer que é rabeta.

    Isto é coisa de gente desequilibrada.

    Um ateu perguntou se a outra pessoa se importava ou tinha algo contra ateus, porque ele era ateu.

    E comigo já me aconteceu anormalidade idêntica.

    Num lanche de conhecidos e coisa social, a anfitrião avisou-me que um tipo que eu nunca tinha visto na vida e estava lá à mesa, era judeu.

    E perguntou-me se eu tinha algo contra, em virtude desta "identidade marrana" do convidado.

    Eu até fiquei aparvalhada. Porque a que fez a pergunta é mais uma politicamente correcta- onde nem pode haver lugar para estes melindres.

    Está tudo louco com a mania que que as etiquetas fazem o lugar do chapéu de antigamente.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 19:38, Blogger zazie said…

    «sou um mórmon elitista »

    ahanha

    O Vitor é um bacano.

    Eu não posso avançar em pancadas contra o que não conheço.

    Até tenho uma amiga cujo padrinho é padre e da Opus e que sempre fez tudo para ela entrar.

    Não há aí qualquer elitismo, porque a bacana é normalzinha da Silva.

    Nem sei bem o que não gosto- acho que apenas embirro por se parecer com partidos políticos e tenho pó a essa coisa dos grupos.

    No entanto, gosto muito dos fradinhos, em grupo, bem fechados nos conventos, sem chagarem ninguém.

    Mas a/o Opus deve ser a organização mais difamada do mundo.

    Não há maluco que não conte que foi raptado em criança e sujeito às coisas mais anormais.

    Mas- também nunca conheci quem dissesse isso que não fosse louquinho dos cornos- tão louco como esta tipa ateia militante.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 21:04, Blogger zazie said…

    Só por causa das coisas- já seguiu denúncia do post para o Colégio Mira Rio.

    E agora vai ser sempre assim- um a um- não vou deixar passar nada.

    Pode não servir para nada, mas para frouxices de curas de passeata já bastam os jornais.

    E quero ver como respondem do Colégio porque a seguir vai mesmo para a tutela da Igreja.

    Já tinha feito isto com a trampa dos crucifixos.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 22:27, Blogger maria said…

    Vitor,

    já disse o que tinha a dizer sobre o assunto.

    não vou comentar o comentário da tua moça, um grande beijinho para ela e outro igualmente para ti.

     
  • At 5 de novembro de 2009 às 22:35, Blogger maria said…

    Ó mulher de Deus, mas o que é que esperas que te respondam?

    Zazie, uma coisa vou percebendo da vida, mesmo que vivamos situações idênticas, cada um vive-as a seu modo. Não somos machines.

    E no teu caso nem tiveste educação fechada, pois não? Pelo menos não pareces uma mulher aperreada.

    Eu tive a grande sorte de ser a minha mãezinha, para aí com uns sete anos, a responder com muita abertura a uma pergunta minha sobre sexualidade. Nunca me esqueci do sentimento de encantamento que experimentei. Com as minhas colegas a coisa não se passava assim. Pelo menos pelas conversas que tinham.

     
  • At 6 de novembro de 2009 às 00:32, Blogger zazie said…

    O que eu espero?

    Nada. Eu apenas não aceito que haja gente a lançar calúnias impunemente.

    É isto. Não se trata de sequer de defender nada.

    Trata-se da maluca ter atirado com factos que toda a gente engoliu como se fossem verdade.

    Se são verdade ,os gajos do Colégio que assumam.

    E olha, se toda a gente fizesse isto que eu faço não existiam boatos.

    Caíam logo aqui- à partida.

    Eu admito tudo em matéria de ideias. O que nunca admitirei é desonestidade e mentira para fazer vingar ideias.

     
  • At 6 de novembro de 2009 às 00:39, Blogger zazie said…

    isto é assim- o que aquela anormal contou, a ser verdade, era produto de histerismo- de doença, de patologia e da forte.

    E essa patologia não podia acontecer à custa do que a maluca disse- por ter medo de ser excluída por ainda nem ter o período.

    Quem diz isto, se foi verdade, já estava passada.

    E, como nem vivia fechada em nenhum colégio interno- e tinha família- se já era doente havia muito mais causas para essa doença ou para o tratamento que lhe faltou.

    E o mesmo é válido para o CAA do Blasfémias que nitidamente outro caso de divã.

    Ora a sujeita não conta nada disto, transforma-se em ateia militante- enche a cabeça com os dogmas de hichens e quejandos e aparece na blogosfera a culpar e a fazer julgamento das suas fragilidades mentais- à Igreja Católica.

    Isto não se deve deixar passar.

    Porque há nomes- há uso de duas entidades (3 até) nome de professora, exemplos que se querem fazer passar por verídicos e tudo isso é realidade factual que deve ser explicada e, sendo absoluta mentira, eu punha um processo à anormal.

    Acredita- não suporto mentiras e a blogosfera torna-se o local ideal para a difamação à conta destes "casos de vida" como também faz a f nos jornais.

    Mentiras- rábulas para fazerem a cabeça das pessoas e difamarem a Igreja.

     
  • At 6 de novembro de 2009 às 00:40, Blogger zazie said…

    Nem sei quem ela é mas é toda VIP e alguém disse no Blasfémias que é filha do Adriano Moreira.

    Se assim é, é avaria congénita nessas partes.

     
  • At 6 de novembro de 2009 às 00:46, Blogger zazie said…

    A ver se a outra maluca da Palmira Silva deu o nome da escola do Estado onde também afirmava a pés juntos que lhe queriam baptizar as filhas sem autorização.

    Não deu. Nem podia dar- Foi patranha inventada julgando que estava a fazer a prédica aos selvagens.

    E a ver se não entupiu quando eu escarrapachei essa treta no blogue.

    Claro que calou. Pode censurar as vezes que quiser lá na trampa do blogue da macacada ou neste com nome de fetiche de vampiro.

    Mas não pode apagar o que eu escrevo onde me apetece.

    E ela mentiu-

    E um dia destes ainda vou mais longe- apanho-lhes os financiamentos que têm.

    O azar da nossa igreja é este- é de serem frouxos. E isto sim é que o Papa visava quando puxou as orelhas aos curas de passeata tugas.

    E mal sabe ele da missa metade.

     
  • At 6 de novembro de 2009 às 00:52, Blogger zazie said…

    E nem importa se eu tive educação fechada ou aberta- está visto que a tive bem liberal. Mas não é da família que ela fala mas da Igreja.

    E aquela treta não podia ser verdade nem que fossem memórias da trisavó em convento.

    Quanto mais de uma tipinha VIP que não foi raptada por ETs.

    Esta cena das calúnias é mesmo isto. Não é por botarem nome e apelido que são livres de caluniar e insultar quem usa nick e que nunca faria tal coisa.

     
  • At 6 de novembro de 2009 às 13:17, Blogger zazie said…

    Se dúvidas houvesse quanto ao destrambelhamento histérico.

    É esta

     
  • At 16 de março de 2020 às 17:34, Blogger yanmaneee said…

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