terça-feira, março 04, 2008
Repensar a Igreja.
Eram os meus últimos segundos enquanto ateu, e ao ler choradamente a Palavra pela primeira vez, na biblioteca da Faculdade de Letras—ali, quando Jesus Cristo Se me revelava naqueles versículos, e enquanto o Espírito Santo adentrava o meu íntimo, que convertia a cada suspiro—cismei: como pôde culminar a vida e obra deste nazareno, tão antirreligioso, contracultural, e marginal ao status-quo—numa religião corporativa, eurocêntrica, autoritária?

Pensava: Jesus é o maior revolucionário de sempre, e a força do Cristianismo é a do escândalo dum nazareno pobre, que tratava o Senhor de Israel por Papá, e mostrou-Se o Deus que disse 'Eu Sou' antes da Criação—que venceu o pecado na Cruz, e a morte pela ressurreição, e que prometeu conquistar o mundo com o Seu Reino.

Então, e tanto como agora, questiono: Haverá uma igreja que verdadeiramente cumpra com esta revolução de esperança na Pós-Modernidade—como em Jerusalém, dia do Pentecostes, ano 33?

É tempo para repensar. Amén?

Nuno Fonseca

posted by @ 1:41 da manhã  
17 Comments:
  • At 4 de março de 2008 às 12:22, Anonymous Anónimo said…

    Nuno,

    parece-me que tens as características dos que chegaram há pouco tempo: entusiasmo, sinceridade e uma paixão por Cristo que ultrapassa a dimensão social da vida religiosa.

    O que cada um te responderia, talvez, era que iria repensar a 'sua' igreja. Os católicos ou os protestantes irão preocupar-se só com o seu quintal.

    Dá menos trabalho, as relações sociais mantém-se e é o garante que cada um que aqui escreve é especialista numa determinada área do cristianismo. Não conheço ninguém que esteja disposto a abrir da posição que ocupa no status quo religioso, nem que seja ao nível deste blogue.

    Seria maravilhoso, para mim, que assim não fosse

    1 abraço

     
  • At 4 de março de 2008 às 13:03, Blogger Nuno Fonseca said…

    João,

    O fogo inicial do Espírito Santo deve sempre ser mantido até pelo crente maduro, e penso que devemos sempre imitar a emergência pentecostal sentida pelos apóstolos, e pelos discípulos de Jesus, lá no Israel do século primeiro, que superaram divisões tribais, culturais, denominacionais com a prioridade de fazer acontecer a igreja, entre todos, e em todo o lado, e a toda a hora -- não deixando a religião organizada e o status-quo global sobrepor-se ao Cristo, e o Seu Reino, que esperançamos herdar.

    Agradeço a tua chamada à realidade, e estou ciente da miopia institucional de líderes eclesiásticos que não abdicam em favor da reconciliação da igreja, e sei da milenar contenda idiota entre cristãos evangélicos e católicos em que ninguém cede, mas também vejo que Deus nos deu a oportunidade de remendar tudo isso na Pós-Modernidade, aprendidos erros históricos, e após fumentada a verdade que tudo o que se imponha entre o homem e Deus é idólatra, incluindo a religião, e o que é triste, caro João, é que o Novo Testamento é exactamente isso -- a religiosidade já, como a do Templo, de nada serve, e é pela relação íntima com o Criador que se é salvo (Jo17:3).

    Paz.

     
  • At 4 de março de 2008 às 16:47, Blogger Vítor Mácula said…

    Há sempre as margens do rio Jordão, e é na confluência para o templo que se constituem as idolatrias. Mas é de ver que são as diversas (auto)idolatrias eclesiais que mantém a barca do cristianismo, mesmo com as suas tensões histórico-políticas. Quero dizer, não sei se apenas a boa nova na sua liberdade se conseguiria aguentar aqui neste purgatório temporal. Talvez, mas as suposições históricas são sempre muito densas. Isto é, historicamente, o cristianismo não vive apenas da salvação, mas também da perdição mundana, um pouco como todos nós cristãos.

    Pertinente post.

    Um abraço.

     
  • At 4 de março de 2008 às 21:03, Anonymous Anónimo said…

    Amen

     
  • At 4 de março de 2008 às 22:23, Blogger Nuno Fonseca said…

    Caro Vítor,

    A minha fé está na Palavra de Deus e não da igreja dos homens, e seria incredulidade da minha parte e uma indigna idolatria sobrepôr a comunhão dos crentes à Verdade que Jesus é, e em torno da qual nos unimos, e que possui a omnipotência para mudar todo o mundo e todo o tempo, em todo o lado, e para sempre.

    Paz.

     
  • At 5 de março de 2008 às 09:37, Blogger Scott said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 5 de março de 2008 às 09:40, Blogger Scott said…

    João,
    o teu cinismo está-te a cegar ao cinismo dos outros. Talvez seja apenas uma diferença de metodologia... ou não ;)

    Nuno,
    Que tipo de re-pensar estás a ponderar? Ou seja, ou que provoca o "repensar" em ti uma vez que o João tem razão... chegaste há pouco à igreja.

     
  • At 5 de março de 2008 às 10:31, Blogger Nuno Fonseca said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 5 de março de 2008 às 10:43, Blogger Nuno Fonseca said…

    Oi, i-Scott-chi.

    Penso que a igreja não é algo em que nos tornamos 'experts', e nos vamos profissionalizando na espiritualidade, contando o valor do nosso ministério pelos anos 'de casa'; e sim, sou relativamente recente no espaço eclesiástico, não tendo sido criado 'nas cadeiras escola dominical' como muitos de vocês, mas por vir de fora, observei imediatamente que, no exterior da congregação, há uma realidade social à qual a igreja tradicional, perfeitamente preparada para os anos 50, não faz por corresponder, mostrando-se incapaz de responder com uma tradução cultural da Palavra para estes tempos.

    Faço-o com humildade, e tento, como faço contigo, fazer saber que a comunidade cristã em Portugal está fechada a que procura um encontro com Deus, por não ser competente na mínimo que o Senhor nos pede: a de sermos a 'luz do mundo', pois continuamo-nos a esconder a nossa vela debaixo da cama, sob os véus da irrelevância; sendo que a minha legitimidade para afirmar isto vem do facto de que sim, venho dessa realidade social exterior.

    Paz.

     
  • At 5 de março de 2008 às 10:48, Blogger Viviana said…

    Caro Nuno
    Ainda bem que "vim" aqui, hoje, e encontrei o teu post.
    Tocou-me sabes, por constatar uma vez mais (nos meus sessenta e sete anos de vida - quase todos vividos na maior intimtdade com o nosso Paizinho -)a forma maravilhosa como o Senhor salva, como Ele se revelou a ti.

    È muito interessante!
    Como eu te entendo!?
    Tambem como tu, estou pronta, mas mesmo pronta, a ingressar e fazer parte de uma Igreja igual á que Jesus Idealizou e que existiu nos primeiros tempos.
    Se a encontrares... por favor passa-me a palavra. Ok?

    Quanto aos comentários aqui deixados, tenho a dizer que o do Scott, é a "prova provada" de que tens razão no queescreves no teu post; não precisas ir mais longe.
    Um abraço
    Viviana

    Ps: Creio que te vou conhecer nas aulas de música em Morelena, será?
    Ou será, como diz o nosso povo: "Há mais Nunos Fonseca na terra!?

     
  • At 5 de março de 2008 às 14:48, Blogger Vítor Mácula said…

    Sim.

    Mas esclareçamos, que as palavras são fáceis e quantas vezes vãs.

    Qual o acesso à palavra divina e à verdade de cristo?

    abraço

     
  • At 5 de março de 2008 às 15:02, Blogger Nuno Fonseca said…

    Viviana,

    Obrigado pelas palavra de compreensão e irmandade, e não, não sou esse Nuno Fonseca, mas desejo as melhores bênçãos para esse e os mais manos e manas de Morelena.

    Vítor,

    Jesus é o Caminho, a Verdade, e a Vida (Jo16:4), e Sua Palavra é a revelação escrita que Ele nos deixou para que O conheçamos, e que sob o Espírito Sto, melhor nos relacionemos com o Pai a cada dia. Lê a Escritura e ora, mano. Luta a boa luta.

    Paz.

     
  • At 5 de março de 2008 às 15:36, Blogger Vítor Mácula said…

    Jesus apenas escreveu na areia que o vento leva, e nos corações que o abismo desperta. Até porque nem o caminho nem a verdade nem a vida, na sua completude, cabem nas palavras humanas, hebraicas, gregas, portuguesas, esperantas ou hititas. Aqui também cabe a pergunta pelo que se entende por caminho, verdade, vida…. Nomear é fácil: “atinjo as elevadas esferas da verdade do ser” patati pototo, é o que se quiser. Se ligássemos aos humanos dizeres, dir-se-ia que a humanidade conhece o caminho, a verdade e a vida.

    Claro que leio a Escritura e oro, mano, sou cristão ;) Mas o acto amoroso da fraternal comunhão e do anseio que age no mundo, é também revelação, e sobretudo, incarnação – de Deus, entenda-se. A boa luta, claro (mas será que referes o mesmo com este termo?); acompanhada da sua irmã interna, a conversão da mente e do coração ao amor feito carne, ao terror feito esperança.

    Interessante também relacionar a boa luta com a saudação de paz.

    Pois.

     
  • At 5 de março de 2008 às 15:52, Blogger Nuno Fonseca said…

    Vítor,

    Concordo contigo quando dizes que, enquando homens não podemos desvelar toda a infinitude e eternidade da Verdade que é Deus, mas compreende que tal como o português, o hebreu, e toda a língua humana, são uma tradução duma realidade para uma palavra (ver Sausurre), também se pode dizer que aquela Palavra, o Logos, que estava antes da existência com o Pai, também Ela traduz a realidade divina para a terrena, daí o Ela ter encarnado e habitar entre nós, enquanto Jesus Cristo.

    Jacques Derrida, o pai do Pós-Modernismo expôs o que a cosmovisão desta época crê: que, por exemplo, eu e tu, encetando este diálogo usando palavras, jamais nos compreenderemos na totalidade, e até concordo.

    Mas também concordarás comigo quando leio 'A vida eterna é esta: que Te conheçam intimamente [ginosko], o único Deus verdadeiro' (Jo17:3); ou seja, que se a nossa salvação depende dum relacionamento íntimo com o Senhor, que então um Deus que se não mostrasse ou se fizesse difícil de compreender seria então pérfido, mas um que nos desse um testemunho milenar, escrito numa linguagem humilde, que todo o homem em toda a terra compreende é mais fiel aO que dizemos ser a personificação do Amor, e o autor da Graça que nos redime.

    A bíblia não confina Deus. Mas revela-O na história humana, que divide a meio pela pessoa do Messias, que conhecemos pela Escritura, testemunho da Palavra que é, Ela sim, Deus (Jo1:1).

    Paz.

     
  • At 5 de março de 2008 às 16:43, Blogger Vítor Mácula said…

    Quis apenas indicar que a revelação do divino não se esgota na palavra bíblica, nem sequer no cristianismo; ela é essencialmente relação e criação, que extravasam qualquer Samária.

    Poderia tentar pensar que a palavra divina não é denominativa mas entitativa. Quando Deus diz cão, aparece o Bobbie a lamber-me a mão ou a morder-me as canelas. O verbo de Deus não traduz nem transcreve, age e inscreve. Claro que a Bíblia é indício de tal acção e inscrição no humano. E também a palavra humana tem símiles de tal, isto é, não se limita à representação e articulação de representações.

    Dizer “antes da existência” para referir-se à eternidade, ao ante-temporal, ao pós-temporal, ao extra-temporal, também me coloca alguns gaguejos ;) O verbo divino age na simultaneidade absoluta, penso eu. A forma temporal da eternidade é o agora, o agora todo, concreto e real. Jesus é o rosto humano desse agora, o momento máximo de re-ligação, deste pequeno átomo à infinda constelação e Àquele que tudo sustém no seu sopro. E é a revelação da essência de Deus enquanto transbordo de si, trinitário e imediatamente relacional; é o amor de Deus que cria e sustém toda e qualquer coisa. Jesus é o humano inteira e absolutamente habitado por tal (não querendo reduzir o mistério da divindade e da incarnação a isto, ou a seja o que for, estou apenas na palheta ;)

    “'A vida eterna é esta: que Te conheçam intimamente [ginosko], o único Deus verdadeiro' (Jo17:3)” tautologia típica da experiência mística. De modo nenhum leio isto como uma remissão para a palavra bíblica, mas sim para a oração e para a conversão, para o mergulho directo no amor divino. (Uma coisa não exclui outra – na minha prática, muito pelo contrário até). “Ginosko” era hebraicamente usado para a relação íntima e sexual; trata-se dum conhecimento existencial e concreto na fusão amorosa duma relação (bem à apóstolo João). Não se trata apenas dum saber doutrinal, de palavra denominativa e articulativa (um não exclui outro, novamente; amar é também representar-se a pessoa, mas é tão tão mais do que isso). E isto, é algo que toda a humildade pode reconhecer e agir, mas que confunde acerta pretensa sabedoria que tanto nos acomete.

    Isto é, concordo e ecoo contigo, se exceptuarmos o não aplicar a paternidade da pós-modernidade ao Derrida, mas isso seria outra conversa ;)

     
  • At 6 de março de 2008 às 22:37, Blogger Nuno Fonseca said…

    Futuro trentista Vítor Mácula,

    1- O divino não se esgota no cristianismo, nem se esgota de todo, sendo absoluto, mas é no cristianismo que esse divino se expressa exclusiva e realmente (Jo14:6), revelando-se historicamente na pessoa de Jesus Cristo, 'a imagem visível do Deus invisível', a Palavra feita carne, que habitou entre nós, e é o próprio Senhor, agindo e inscrevendo como dizes, mas também mediando, na Sua humanidade (1Ti2:5), e ao mesmo tempo traduzindo o supra-racional e transcendente à mente humana para a lógica compreensão terrena, para que possamos relacionarmo-nos intimamente (sendo que não compreendo aqui que tautologia falas, nem a misticidade detrás disto), em termos reconciliáveis com a experiência todo o homem, em qualquer tempo, e lugar.

    Assim, e sabendo que Deus é uma trindade, em que o Pai é 100% a divindade, o Filho 100& a divindade, e o E.S. 100% a divindade; e tendo em conta que a Palavra e Jesus Cristo são a mesma entidade, e lembrando ainda que a Escritura diz ser essa Palavra ('Logos', e não 'Rhema'), podemos obviar, como na cristandade histórica foi qualificado, e pela ortodoxia mais elementar se obvia, que lendo a Palavra/Escritura/Bíblia, escutas a Deus, tal como Deus se quer ouvido, para te relacionares com Ele, conforme a Sua revelação, que é histórica e colectiva, mas também pessoal e empírica.

    Doutra forma, e além da Escritura, é impossível encetar uma reconciliação com o Pai; não conhecendo o testemunho vivo da Palavra, que apresenta o sacrifício redentor de Jesus, e abre caminho à acção do Espírito Sto; contudo, e como dizes, reduzir essa revelação a um saber doutrinário ou mero conhecimento intelectual é uma ideia gnosticista e até herege, pois é mesmo duma relação íntima dum nível de intimidade até sexual [sic] que se fala, mas feito em termos espirituais, pela entrega da alma ao amor de Deus. Daí a expressão 'conhecer no sentido bíblico.

    2- O meu 'antes da existência' é por mera licença poética, e sim, sei que o Logos é eterno, e existia quando espaço não havia, nem tempo; logo, nenhum 'antes'.

    3- Ao atribuir a paternidade do pós-modernismo a Derrida, não o fiz por critérios cronológicos, mas pela autoridade interdisciplinar que o mesmo possui no diagnóstico filosofado do espírito da nossa era, que me parece o mais relevante. Mera impressão minha, relembro.

    Junta-te à nossa comunidade, pois espero que sejamos uma bênção para ti, e tu para nós.

    Paz.

     
  • At 7 de março de 2008 às 12:33, Blogger Vítor Mácula said…

    Presente trentista Nuno Fonseca

    1. Não compreendo muito bem. Deus não se pode exprimir indirectamente na natureza e no humano e ao mesmo tempo exprimir-se exclusivamente no cristianismo. Em termos trentistas: ou a natureza decaída retém algum esplendor do reflexo criativo, ou a obscuridade da separação é absoluta e só e exclusivamente a fé cristã tem sementes de Deus. Mas nesse caso temos de dizer a S. Paulo que não pode acusar os néscios de negligenciar uma manifestação indirecta que não ocorre (Rom, 1, 20-23, por exemplo). Eu considero que a separação não é absoluta, e que a manifestação de Deus ocorre, como disse, fora do cristianismo, em toda a beleza e verdade que fulgura menos ou mais aqui e acolá; e também, mas de forma desviada e, digamos assim, por negação, em todo o horror e falsidade. Mas a negação só é apreendida porque retém um traço da sua origem e sentido. Claro que Cristo é o divino auto-mediando-se na sua própria indivisibilidade e absoluta diferença, quero dizer: o que nada criado poderia doar, a essência do próprio Deus, é-nos oferecida (de graça;) na incarnação. Põe-se a questão se foi ou não a única incarnação validada, verdadeira. No hinduísmo, por exemplo, Krishna (divindade temporal) é uma incarnação de Brahman (divindade absoluta); no budismo mahayana, Gautama Buda é uma incarnação atingida do Dharmakaya (fundamento ontológico universal); no sufismo desenvolve-se a noção do profeta Maomé como analogia plena do logos divino. Não é novidade nenhuma do cristianismo; tratar-se-ia aqui de resolver o significado de “não há nenhum outro nome”. Aqui deixo as minhas considerações de parte, ponho apenas o problema. A tautologia está no subtexto: para conheceres o verdadeiro tereis de conhecer a verdade (Deus); corresponde também à união mística e à relação desta com as verdades naturais e de razão, com a consistência entre ambas que faísca a pedra de toque que falta, ou se preferires, a graça divina. Quanto à Bíblia, sem a graça, não vale revelacionalmente de nada. Mas aqui eu acho que estamos um pouco a dizer o mesmo, eu e tu, estamos apenas a dar realce a aspectos diversos (leitura inspirante e leitura inspirada, a Bíblia invoca o Espírito que nos anima e a anima).

    2. Sim, eu sei, foi um reparo de palheta.

    3. Ah, ok. Tenho a mesma impressão que tu, sim. O Derrida é um momento de clareza do estranho diagnóstico. Achei piada, quero dizer, como raio surgiu o Derrida no meio disto, caramba ;)

    Um abraço

    PS: Mas que raio de estória é essa de futuro trentista? A direcção trentista já reuniu, decidiu? Que céleres! Estão armados em cristãos é? lançam redes e agarram, dá-se a mão e puxam o corpo todo? :) O Trento já era para mim uma benção, como sempre que cristãos se reúnem. Deo gratias!

     
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