quarta-feira, janeiro 16, 2008 |
Desassossego |
Na edição deste mês das Novas de Alegria, uma boa revista evangélica, a nota biográfica de um missionário pentecostal sueco falecido no final do ano passado: “O jovem casal Ebba e Eric viviam numa pequena e sossegada vila no centro da Suécia. O Eric era um empresário bem sucedido, sempre presente na diferentes actividades da igreja local, mas em 1951 ouviu uma voz dentro dele dizendo LISBOA, sem saber o seu significado (em sueco é diferente). No mesmo dia, por coincidência(!), ele encontrou um dicionário onde descobriu que Lisboa significava, em português, a capital de Portugal. Contou o sucedido à sua esposa e, por estranho que pareça, ela também tinha ouvido a mesma voz. Ambos sentiram que era em Portugal que Deus os queria, e sabiam que era importante serem obedientes à voz de Deus!” A relação pessoal com Deus traz sempre o risco do desassossego. Podem ser vozes ao ouvido, ou dentro da cabeça. Ou silêncios soberanos. Ou cutucadas estratégicas, nos encontros e desencontros da vida.
Pedro Leal |
posted by @ 1:13 da tarde |
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4 Comments: |
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Nasci em um tempo em que a maioria dos jovens haviam perdido a crença em Deus, pela mesma razão que os seus maiores a haviam tido – sem saber porquê. (...) Pertenço, porém, àquela espécie de homens que estão sempre na margem daquilo a que pertencem, nem vêem só a multidão de que são, senão também os grandes espaços que há ao lado. Por isso nem abandonei Deus tão amplamente como eles, nem aceitei nunca a Humanidade.
Do desassossego semi-ateu dum Pessoa armado em Bernardo
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O meu tio Hopólito foi director dessa revista durante "eras"... Pessoalmente, morei na... deixa lá ver... Malveira, Évora, Viseu, Muge, Viseu (de novo), Viana do Castelo, Águeda, Tomar e Setúbal, por causa dessa "voz" que tinha esse hábito de "dizer nomes de terras", também ao meu pai. Ainda hoje, embora há tanto tempo por minha conta, acho uma verdadeira proeza, viver mais que dois anos numa mesma casa ou localidade...
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A Revista NA é uma verdadeira instituição da AD...tem concerteza mais do que 50 anos...
Samuel não me parece que os teus pais apreciassem muito andar constantemente a fazer mudanças, com os filhos às "costas", se não fosse por uma questão de obediência à chamada de Deus e pelo espírito de missão que sentiam. Dou muitas graças a Deus por eles e pelos Pastores desse tempo...
Hoje as coisas são muito diferentes...trabalha-se mais racionalmente do que espiritualmente...e a prova disso é a ausência dos milagres espectaculares, libertação de pessoas oprimidas, manifestação de pessoas endemonhadas...que deixou de acontecer e a falta da tão "popular" "chamada de Deus" que guiava os antigos pastores...
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quando digo "espectaculares milagres" é porque eram mesmo "espectaculares"...mas não no sentido de ser "espectáculo"...pelo contrário...
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Nasci em um tempo em que a maioria dos jovens haviam perdido a crença em Deus, pela mesma razão que os seus maiores a haviam tido – sem saber porquê.
(...)
Pertenço, porém, àquela espécie de homens que estão sempre na margem daquilo a que pertencem, nem vêem só a multidão de que são, senão também os grandes espaços que há ao lado.
Por isso nem abandonei Deus tão amplamente como eles, nem aceitei nunca a Humanidade.
Do desassossego semi-ateu dum Pessoa armado em Bernardo