sexta-feira, dezembro 22, 2006 |
Desabafo televisivo |
É interessante notar como a RTP, em tempo de festas cristãs, Natal e Páscoa, vai substituindo os filmes mais ou menos épicos sobre a vida de Cristo por histórias, apologéticas, do Papado. Ontem foi a vez de João Paulo I. Fiquei a saber que o “Papa do sorriso” é agora considerado uma espécie de João Baptista de João Paulo II. Segundo o filme, João Paulo I estava consciente da limitação temporal do seu reinado, iriam ser apenas 33 dias, e de que a sua função era preparar, abrir, o caminho para o seu grande sucessor. Mais. Sabia que era o Cardeal Wojtyla o Papa que iria transformar o mundo e que o bloco soviético estava, por isso, em maus lençóis. Eu sei que a fronteira entre a tradição cultural e religiosa e a propaganda nem sempre é fácil de definir. Mas a televisão estatal deve ter nesta área um cuidado especial. Um dos princípios é não misturar o que é comum a todo o Cristianismo com a história de uma igreja em particular. O outro é, em caso de dúvida, ficar-se pelo Ben-Hur…
Pedro Leal |
posted by @ 12:54 da tarde |
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