sexta-feira, novembro 24, 2006
Num artigo publicado no DN, diz uma senhora muito incomodada com a opinião de Roma, que para muita gente a SIDA é uma coisa de somenos. Ora, a boca vai directamente para a Santa Sé que, segunda a mesma senhora, decidiu muito tarde reflectir sobre a questão do uso do preservativo.

Parece-me que a comunicação entre a Igreja e o mundo nesta área tem sido muito confusa e daqui nasceu um equívoco muito grande. A Igreja gosta muito de falar para o mundo, João Paulo II foi o grande comunicador do último quartel do século XX, mas quando afirmava que não se deveria usar o preservativo, falava para o crente, católico, aquele que segue a doutrina da Igreja, aquele que tem um só parceiro sexual e que por isso tem uma percentagem muito pequena de contrair o HIV-SIDA. Para o mundo ficou a mensagem: Esta é a recomendação, façam o que quiserem.

Mas o mundo não o compreendeu.

Rúben Baptista de Oliveira
posted by @ 1:31 da tarde  
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