Todavia a religiosidade dos muçulmanos merece respeito. Não se pode deixar de admirar, por exemplo, a sua fidelidade à oração. A imagem do crente em Alá que, sem olhar ao tempo e ao lugar, cai de joelhos e se imerge na oração, permanece um modelo para os confessores do verdadeiro Deus, em especial para aqueles cristãos que desertando das suas maravilhosas catedrais, rezam pouco, ou não rezam nada.
O Concílio chamou a Igreja ao diálogo, também com os seguidores do "Profeta" (...) "Se é verdade que, no decurso dos séculos, surgiram entre cristãos e muçulmanos não poucas discórdias e ódios, este sagrado Concílio exorta todos os que, esquecendo o passado, sinceramente se exercitem na compreensão mútua e juntos defendam e promovam a justiça social, os bens morais e a paz e liberdade para todos os homens" Nostra aetate n.3
in João Paulo II, Atravessar o limiar da esperança, Planeta 1994, pág. 88 cbs
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