domingo, setembro 28, 2008 |
Casar com a mulher a dias... |
"Quer uma relação para toda a vida? Faça um contrato de trabalho, mas não case! Quer uma relação precária, de que se possa desembaraçar quando quiser e sem necessidade de nenhuma causa justa? Case, pois não há vínculo jurídico mais instável no sistema jurídico português! Moral desta história imoral: empregue a pessoa que escolheu para parceiro de toda a sua vida e case com a sua mulher-a-dias!" Gonçalo Portocarrero de Almada no Público de 2008-09-20 O artigo linkado, escrito há tempos no jornal, dá para sorrir com as contradições entre estereótipos, ditos de esquerda e de direita. Mas mais do que isso, parece-me a mim salientar não uma imoralidade (com que padre Gonçalo títula o artigo) mas uma amoralidade na qual o comum dos cidadãos navega hoje a sua desregrada vidinha. Achei por isso interessante a "sequela" que o historiador Rui Ramos lhe deu: "Eis o que os portugueses, em 2008, aparentemente desejavam: "trabalho" assegurado pelo Estado, e "afecto" sem responsabilidades. (...) Não somos assim? "
cbs |
posted by @ 5:07 da tarde |
|
2 Comments: |
-
Mai' nada, Cbs.
Acho interessante que no ambiente escolar - e até académico - se desdenhe a instituição do casamento pré-moderno, segundo a acusação de ser mero contrato de interesses extra-relacionais.
Não sei que discurso se aplicará agora.
Paz.
-
Parece que os fariseus, atolados nas suas regras, consideravam razão legítima para divórcio a mulher deixar queimar o jantar... Já não estamos longe.
|
|
<< Home |
|
|
|
|
Um blogue de protestantes e católicos. |
|
Já escrito |
|
Arquivos |
|
Links |
|
|
Mai' nada, Cbs.
Acho interessante que no ambiente escolar - e até académico - se desdenhe a instituição do casamento pré-moderno, segundo a acusação de ser mero contrato de interesses extra-relacionais.
Não sei que discurso se aplicará agora.
Paz.