quinta-feira, março 01, 2007
Da mentira
Não disse Flaubert que a felicidade é uma mentira; se afinal, temos de (nos) mentir para sermos felizes...
Na lógica aristotélica, a hipótese pode parecer absurda: se amamos, não mentimos.
Como podemos sequer pensar nisso?
Amor e confiança são a mesma coisa.

Seja!
Mas conjugar amor e verdade pode ser igualmente insustentável: qual a liberdade de um ser obrigado a viver sem privacidade?
Se a autonomia é um dos direitos fundamentais do ser humano, será mais correcto exigir-lhe que renuncie a essa autonomia e não minta ou aceitar que exerça esse direito mentindo?
E como respeitar o outro, se o ofendemos com a verdade?

P.S.: ando por aqui a postar convictamente uns disparates sobre este pecado venial, que achei melhor vir-vos confessar :)

posted by @ 4:07 da tarde  
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