terça-feira, março 13, 2007 |
as pessoas sensíveis |
As pessoas sensíveis não são capazes De matar galinhas Porém são capazes De comer galinhas
(...)
Sophia de Mello Breyner Andresen (Livro sexto)
Para o cbs, do
Carlos Cunha |
posted by @ 10:31 da manhã |
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3 Comments: |
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certo aliás essa dualidade entre o que se faz (comer a galinha) e não faz (deixar que sejam outros a matar a galinha) faz-me lembrar a quantidade de gente que se abstém e vai pra´praia, nestas questões do aborto. É sempre mais fácil e melhor prá consciencia não tomar posição, e continuar a comer a galinha. que é como quem diz, ir fazer o aborto a Espanha quando chega a nossa vez.
Como é óbvio nao me refiro a ti próprio Carlos, mas acho que esta história da galinha é mais uma razão pra não usarmos o argumento da emoção e sim o da razão.
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Por acaso acho que até é bem correcto uma pessoa abster-se quando nem concorda com uma treta que lhe apresentada a voto.
A abstenção é uma forma de cidadania. Pode-se mandá-los dar uma curva de muitas maneiras.
Porque ninguém nos fez uma pergunta que se percebesse acerca de nada.
Pediram-nos votos para fazerem o que lhes bem apetecia, tendo para isso usado de propaganda enganosa.
Até porque um dos grandes disparates foi misturar-se aquilo que se pode fazer ou não fazer, sabendo que é contra a lei e coisa pouco digna, com o pedir que, lá pelo facto de se fazer, deva passar a ser legal e tomado por doença.
Quem rouba, mesmo que por motivos de sobrevivência, não pede para que se legalize o roubo. Por outro lado, não se vê por aí ninguém a manifestar por se impedir o fumo e mais uma série de tretas, incluindo as multas por se andar com as galinhas e cães sem ser pela trela.
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Estou mortinha por ver um mattaraoano a ir à tasca com a criação pela trela
":O))))
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certo
aliás essa dualidade entre o que se faz (comer a galinha) e não faz (deixar que sejam outros a matar a galinha) faz-me lembrar a quantidade de gente que se abstém e vai pra´praia, nestas questões do aborto.
É sempre mais fácil e melhor prá consciencia não tomar posição, e continuar a comer a galinha. que é como quem diz, ir fazer o aborto a Espanha quando chega a nossa vez.
Como é óbvio nao me refiro a ti próprio Carlos, mas acho que esta história da galinha é mais uma razão pra não usarmos o argumento da emoção e sim o da razão.