segunda-feira, março 12, 2007
comemoremos, então!
Sim, sim, isto agora já é legal! Que bom! E as mulheres que nunca foram presas vão deixar de o ser. Viva o século XXI.

Carlos Cunha
posted by @ 1:38 da tarde  
10 Comments:
  • At 12 de março de 2007 às 14:54, Blogger zazie said…

    O que eu digo é que há exemplos de defensores do aborto que agora se deviam retratar.

    Está aqui o link do famoso texto do Padre Anselmo Borges com que se andou a vender mentiras.

    Mentiras que agora dizem que só podiam vir do Não, porque eram ilegalidades que nunca prometeram.

    http://trentonalingua.blogspot.com/2007/01/20-boas-e-verdadeiras-razes-para-se.html#c116940839223657809


    Por mera questão de decência, quem andou às cavalitas destas aldrabices, ou se retrata agora, ou devia ficar calado

     
  • At 12 de março de 2007 às 15:06, Blogger zazie said…

    a anedota é que chegaram a vender isto:

    “os 3 dia são uma brincadeira”

    http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=43340&seccaoid=3&tipoid=74

     
  • At 12 de março de 2007 às 18:28, Blogger zazie said…

    Como isto às vezes é tudo deturpado, só para que não haja enganos:

    Eu estou-me pura e simplesmente marimbando para essa historieta do aconselhamento.

    Nunca defendi uma coisa dessas porque também nunca me pareceu que o aborto se devesse a falta de aconselhamento das tolinhas das mulheres e, muito menos, um problema de saúde.

    A única coisa que pensei que se poderia ter feito era criarem-se mais excepções por outros motivos.

    Os que até foram pelo aborto, sem acharem que era necessário abrirem-se mais excepções, porque a ciência das 10 semanas e o aconselhamento, resolvia tudo, esses sim, precisam de se justificar.

    Tanto mais que aceitam a cadeia, a partir das ditas 10 semanas e defenderam que o aborto precisava de ser considerado uma doença, por causa das mulheres presas à custa disso.

     
  • At 12 de março de 2007 às 18:31, Blogger zazie said…

    Nunca percebi se a doença era o aborto a posteriori ou a gravidez, mas enfim. Era isso: a gravidez que leva ao aborto e o aborto que leva à pandemia pública

     
  • At 12 de março de 2007 às 23:05, Blogger cbs said…

    Carlos... Carlos...
    até posso aceitar estar errado, até posso aceitar que tenhas razão...
    agora isto, que é horrível, é-o tanto como qualquer imagem cruel de um mundo cruel, hoje a nadar em imagens.

    Pura propaganda, Carlos.
    Não precisas disto para argumentar.
    lamento

     
  • At 13 de março de 2007 às 00:39, Blogger zazie said…

    Que engraçado. Pensava eu que propaganda era dizerem-se mentiras com vista a obter resultados por meios ínvios.

    Isto é a realidade. Porque é que incomoda. Não foi pela legalização disto que andaram a militar?

    E não tiveram grandes escrúpulos em incluir propaganda fraudilenta nessa militância, pois não?

    Então o que é que os choca? verem o resultado do que consideram doença?

    As doenças nunca costumam ser atractivas. A menos que não se vejam e as pintemos com palavras bonitas e cativantes- como "a conquista da liberdade". Ou "a saída das trevas medievais" e "chegada de Portugal ao século XXI".

     
  • At 13 de março de 2007 às 00:40, Blogger zazie said…

    errata: fraudulenta

     
  • At 13 de março de 2007 às 00:54, Blogger zazie said…

    Aliás, se esta imagem é cruel porque é banal num "mundo a nadar em imagens" então nem é nada. Não se sente, não choca, não provoca reacções. É apenas mais uma, igual a tantas outras.

    Não percebi a lógica. Como é que pode haver efeito de propaganda pela inoperância da banalidade das imagens.

     
  • At 13 de março de 2007 às 10:14, Blogger CC said…

    Não, não é propaganda, cbs. Não tem efeitos especiais, nem é um desenho lamechas. Como é que pensavas que se faziam os abortos?

     
  • At 13 de março de 2007 às 12:38, Blogger zazie said…

    CC,

    Propaganda significa usarrem-se métodos para chamar a atenção de forma a se chegar a um determinado fim.

    Agora, que já passou a campanha do voto do referendo, qual seria a propaganda em mostrar um aborto?

    Eu digo: a de mostrar o que ele é e com isso ver-se e reflectir-se se é isso que se deseja.

    Por outras palavras: é ou não é, um modo idêntico de atingir os mesmos objectivos propostos pelo SIM?

    diminuir o aborto?

    Ou não são estes os objectivos? e o "aconselhamento", sem aconselhamento, feito por um médico a quem se pede para lhe fazer um aborto, é o quê?

    Conversa fiada?

     
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